SUCESSO FINANCERO É UM ENCARGO QUE MUITOS NÃO QUEREM TER O TRABALHO
Dizem de Warren Buffett
É muito interessante verificar que o sucesso económico é possível alcançar sem a ganância e a falta de escrúpulos que muitas vezes caracteriza o homem rico.
“Preço é o que você paga. Valor é o que você recebe. ”4 de dez. de 2020
O Salmo 144, da autoria do Rei David, exalta a abundância que Deus nos oferece, reconhecendo as bênçãos Divinas que recebemos e atraindo assim maior prosperidade.
PARABOLA DOS TALENTOS: -
“A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade.” Mateus 25:15 : - Outro dia encontrei um amigo que não via há muito tempo. Ele me disse que depois de 40 anos de vida, descobriu um talento: o de pintar telas. Fiquei impressionada com o trabalho que está fazendo e, ao mesmo tempo, com o fato de ter demorado tanto para descobrir isso.
Todos nós nascemos com talentos, habilidades naturais, capacidades. Cada ser único criado por Deus tem sim uma habilidade. Não adianta dizer “não sei fazer nada”. Talvez ainda não tenha descoberto como aquele meu amigo, mas que você tem, ah, tem sim. Esse talento é inato, nasce com a pessoa e independe se ela crer ou não em Deus. Cabe ressaltar que é diferente de dom que é espiritual, dado pelo Espírito Santo de Deus com um propósito específico, para edificação do corpo de Cristo.
Há muitas pessoas que passam a vida e nem sequer tentam descobrir suas habilidades. O texto de meditação foi retirado da parábola dos talentos. Um homem, antes de viajar, chamou seus servos e confiou-lhe seus bens. Deu a cada um uma quantidade de talentos (dinheiro) para que administrassem. Interessante é que o texto deixa bem claro que ele deu a cada um “de acordo com a sua capacidade”. Isso nos leva a inferir que nem todos tem habilidades iguais. Não adianta alguém cuja capacidade é para construir casas e edifícios, querer ganhar dinheiro fazendo bolos, por exemplo, a não ser que também tenha habilidade para culinária. O que quero dizer é que muitas pessoas se arriscam em coisas que não tem a menor habilidade e esquecem de descobrir seus verdadeiros talentos, assim como outras sabem muito bem a capacidade que lhes foi dada por Deus e nada fazem para crescer, se aprimorar e multiplicar.
Conheço pessoas que não querem se esforçar em nada, mas acham que vencer na vida é uma questão de “sorte”. A questão é: você já descobriu seu talento, sua habilidade? Está tentando descobrir? Será que não valoriza mais as habilidades dos outros do que a sua própria? Está fazendo alguma coisa para desenvolver suas capacidades? Olha a Bíblia até para isso nos deixa instruções. Desenvolva seu talento, descubra suas habilidades e desenvolva-as. Nunca é tarde para encontra-las e aprimora-las.
Parábola dos Talentos, Mateus, capítulo 25, versículos 14 a 30
Havendo subido com seus discípulos ao monte das Oliveiras, dias antes de ser crucificado, disse-lhes o Mestre: "O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens. Depois de dar cinco talentos a um; dois a outro e um a outro, segundo a sua capacidade, partiu imediatamente. Então, o que recebera cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e ganhou outros cinco. O que recebera dois, da mesma sorte, ganhou outros dois; mas o que apenas recebera um, cavou na terra e aí escondeu o dinheiro de seu amo. Passado longo tempo, o senhor daqueles servos voltou e os chamou às contas. Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo. - Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que lucrei. Respondeu-lhe o amo: - Bem está, servo bom e fiel, já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes. Entra no gozo de teu Senhor. O que recebera dois talentos, apresentou-se a seu turno e lhe disse: - Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão, além desses, dois outros que ganhei. E o amo: - Servidor bom e fiel, pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras. Compartilha da alegria do teu senhor. Veio em seguida o que recebera apenas um talento e disse: - Senhor, sei que és severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste, por isso, como tive medo de ti, escondi o teu talento na terra; eis, aqui tens o que é teu. O homem, porém, lhe respondeu: - Servidor mau e preguiçoso, se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus, devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence. E prosseguiu: - Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no ao que tem dez talentos, porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens. Quanto àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes".
Assim concluímos que a riqueza, ou o produto dos TALENTOS, da VOCAÇÃO, DO TRABALHO, não é pecado, não é imoral, nem ilegal.
Assim Warren Buffett homem dos comentários atuais aposentando com 90 anos de idade nascido em Nebraska e conhecido como Oraculo Homaha, ambas ambas as cidades nos Estados Unidos, que conseguiu seu patrimônio superior a CEM BILHÕES de dólares, o mesmo acontecendo com BIL GATES, e muitos outros, que usando de seus talentos se enriqueceram.
Mas ao contrário do que muitos pregam, a desigualdade social, nem sempre é imoral, muitos conseguem com seus talentos acumulara e no caminho com certeza distribui emprego, obras com mais empregos e distribuição de renda, com a aquisição de materiais para a execução das mesmas, e uma cadeia se beneficia dos referidos projetos e de referidas acumulações.
Sem contar que a maioria deles em um dado momento resolvem se tornar filantropos com distribuição de parte do patrimônio, como vem acontecendo com estes dois citados.
Assim também outros conseguiram em menor escala, mas desde que conseguido sem prejudicar outros pelo caminho, usando os TALENTOS e a expertise, não é uma ganância no sentido pejorativo da palavra.
Com certeza não se consegue sem querer, em aumentar o trabalho pessoal próprio, em dobrar muitas vezes a carga de trabalho, pois ter implica em se responsabilizar, e fazer manutenção, em dispender recursos com o ter, com tributos, em administrar o que se tem.
HISTÓRIA DE UM PAULISTA, como tantos outros que conseguiu um milhão, muitos menos que cem bilhões.
O pai nasceu em uma serra pedregosa em um pequeno sitio de 16 alqueires com lavoura de café, algumas cabras e poucos cavalos, com 4 irmãos e 4 irmãs, filho de um rezador, benzedeiro, distribuidor de remédio(garrafada), com antecedentes brasileiros desde 1520, onde muitos foram famosos por seus feitos pelo Brasil afora, mas em seu canto da serra, vivia apenas para o sustento da família, com pais casados ele com 17, ela com 12, ele filho caçula que aprendeu a negociar com o irmão mais velho, uma vez que seu próprio pai era bom só na enxada na lavoura do cafezal para tratar apenas da família.
Todos os filhos eram obrigados a trabalhar 6 dias e tirar um tarefa por dia cada um, eram bons de carpir com enxada em uma área de um “salaminho” 12 braças por 12 braças, em troca do alimento da mesa da casa do pai, após esta tarefa tinha liberdade para diversão e negociar e foi assim que o irmão mais velho se aprimorou dos conhecimentos de “barganha” (catira), e passou este conhecimento ao irmão caçula que deu continuidade, uma vez que o mestre morreu cedo deixando 8 filhos com o mais velho da segunda mulher com apenas 14 anos.
O caçula casou velho com 33, com uma moça também velha com 27, e montou casa barroteada parcialmente em um pequeno abrigo de tijolos existente e construiu os próprios moveis com cama de forquilha (galho de arvore com ganchos para receber vigas), amarrada com cipós, e com coxão de palhas, fogão de barro, tudo era mais ou menos razoável em sua época e depois de algum tempo, montou um pequeno armazém (ferragens) em um sobrado de seu finado sogro, que lhe foi pedido após um ano, onde conseguiu comprar a prazo um pequeno sitio de 2 alqueires do avô da mulher, e para lá mudou em uma casa até grande e abandonada a quase uma dezena de anos, começando então uma vida com o nascimento de seu filho, que já tinha uma irmã de criação.
Com o “now haw” de catireiro, barganhador, briquista, seguiu trabalhando um pouco na lavoura e uma parte nas barganhas de bovinos, equinos, caprinos, canivete, facas, etc., e fazendo um pouco de tudo, desde cachões de defunto sem fins lucrativos, arreatas, curtimento de couro, barrotando pequenas casas, arando terras com junta de bois, foi criando os filhos que se tornaram um menino e três meninas, até que a mulher forçou a levar os filhos para a cidade para estudar e foi com o fim do terceiro ano do filho que tal decisão foi obrigado a mudar, comprando um pequeno terreno na periferia da cidade, e construindo junto com o filho de 10 anos, terceiro ano de escola, uma pequena casa, onde os filhos começaram a estudar então na cidade,
Enquanto ele continuava com suas atividades na roça com lavoura e barganhas, daí ficando como pensionista na casa do filho mais velho de seu mestre irmão por quase dez anos mantendo este estilo de vida, inda para a casa da família na cidade nos finais de semana a cavalo, ou de charrete.
Com o fruto de suas atividades conseguiu então depois de dezenas, centenas de pequenos negócios ampliara aquele pequeno sitio em vinte anos após trocar boi por terra e ir comprando um pedacinho aqui outro ali, nas vizinhanças do pequeno sitio transforma-los em uma pequena fazendinha de aproximadamente cem hectares, com capacidade de aproximadamente cento e cinquenta bovinos, e ainda mais ou outro pequeno sitio na serra de difícil acesso, mais um cinquenta hectares, e quase tudo junto com o sobrinho que vinha acompanhando.
Acumulado então com suas “catiras” na roça a aquisição de vários pedaços de pequenos sítios de pessoas que abandonava a lavoura de café na década de cinquenta, sessenta, sempre levando consigo seu sobrinho, filho de seu mestre irmão, com quem dividia todas as compras e lucros, independentemente de o mesmo contribuir imediatamente com recursos, até por que para cuidar dependia de mais gente e o sobrinho sempre estava a disposição para ajudar e dar continuidade no tomar de conta, fosse das terras adquiridas, ou dos animais adquiridos.
Até que sua filha de mais velha resolveu casar em outra cidade, quando então foi para construir uma pequena casa de dois cômodos em um pequeno terreno adquirido para que ela não pagasse aluguel, e foi quando com este contato com o trabalho na cidade, recebeu oferta de compra na pequena casa que estava fazendo e quando viu a possibilidade de lucro, resolveu então oferecer uma construção idêntica no terreno ao lado que estava a venda, e concluiu sua primeira venda de construção a fazer, comprando o lote a prazo, vendendo a construção da pequena casa a prazo, enquanto ainda estava na planta.
Como o lucro foi bom, entregou a casa da filha que estava casando, entregou a casa vendida e fez em aproximadamente 7 anos mais umas dez unidades construtivas com lucros razoáveis, mudando a vida de barganhado de bovino e equinos para de construção de casas, sem, contudo, abandona-las, passando então a vender parte das terras adquiridas e transferindo o capital para a cidade em pequenos lotes e pequenas casas.
Foi assim que resolveu vender uns vinte e cinco hectares para umas pessoas de são Paulo e mais uma outra área mais ou menos do mesmo tamanho para um pessoal da cidade, em seguida vendeu também os cinquenta hectares da serra, ficando então com um sitio de aproximadamente sessenta hectares apenas, mas com alguns imóveis na cidade, onde comprava o lote, construía pequenos barracos e vendia alguns, alugava outros.
Com a mudança de foco na cidade, onde tinha levado a família para estudar e em seguida como construtor e vendedor de imóveis, teve seu filho acompanhando diversos casinhas ou casebres, ou barracos, muitas delas com apenas dois cômodos, ou até de um cômodo somente, passando a alugar o que não vendia e lhe serviu como renda em sua velhice, apesar de seu filho ter pagado seu INSS, para aposentadoria, que passou a receber dos 65 até os 80 quando faleceu, está renda extra do governo complementou o necessário para uma velhice financeira saudável.
O filho que vinha na esteira destes aprendizados, apesar de ter trabalhado em fábricas, no comercio, em escritório, ter começado aos dez como guarda mirim, ter trabalhado no fórum servindo café a promotor e juiz, em seguida ter trabalhado em cartório, se tornou funcionário público federal, contudo ao fazer faculdade resolveu se retirar para seguir carreira na atividade de advogado, e levando em consideração que a atividade de construção do pai estava ativa, e que vinha ajudando e participando dos resultados e que o lucro desta atividade era maior que do serviço público que impedia de exercer estas atividades, assim se afastou e montou escritório imobiliário dois anos antes da advocacia.
Como Construtor na continuidade dos serviços do pai e junto com este e o primo companheiro do pai em todas as jornadas, como corretor de imóveis, como consultor imobiliários regularizando imóvel e como advogado, como barganhador e comerciante de imóvel, e administrando alugueis de imóveis da família, dos amigos, dos Clientes, foi o filho amealhando seu patrimônio ao longo de sua vida pós funcionário público, pós casamentos, tendo abandonado suas atividades esportivas de jogador de futebol, técnico de time, vice-presidente de outro, implementor de luta livre, de luta de box, de secretário da liga de futebol, atividades que ficaram para traz com o casamento, para cuidar da família constituída.
O Casamento se deu em 1980, quando foi morar em uma pequena casa de dois cômodos pertencente ao pai, que deu uma pequena reforma embora fosse com banheiro no quintal lhe serviu por mais de uma ano, até que a gestação da mulher lhe traria a primeira filha, cujo berço não caberia no único pequeno quarto, foi quando então negociou com o pai e sócios parceiros para ficar com uma casa em construção, ainda em faze de apenas cobertura, sem piso, sem janelas, sem pintura, sem instalação elétrica, hidráulica, se desdobrando para enquanto a mulher ia para o parto e os primeiros cuidados na casa de sua mãe, por um prazo de pouco mais de uma semana conseguir adaptar a construção mesmo sem piso, sem pintura para moradia, e mesmo sem moveis, com um baú de costaneira de arvora e improvisada como guarda-roupa e sofá na sala, iniciou então a nova vida com a filha nascida na nova casa, isto já em 1982.
A economia brasileira, começava a década com infração crescente, então a velocidade dos negócios de compra e venda, deixava lucros e assim com a ajuda do pai e dos sócios com quem construía, mais a atividade do escritório, das compra e venda de imóveis, foi devagar acelerando o acumulo de alguns trocados, e já em 1984, começou a passear com a família, fazendo sua segundo viagem após a lua de mel, para o nordeste brasileira, indo até o Recife pelo centro do Brasil e retornando pela Br 101, do Recife até Santos.
Conseguiu nesta época de 1984, fazer um negócio bom depois de trocar um brasilia amarela por uma casa na Vila, e depois de trocar a casa por uma variant da VW, iniciou negócio com uma casa que seria seu primeiro escritório fora do aluguel, isto já depois de 7 anos, além de servir de moradia no bairro do Lavapés, que possui até o momento, e depois de fazer uma permuta onde ofereceu mais de vinte itens de propriedade que possuía, entre, carro, telefone, terrenos, dinheiros, parte foi aceita e com prazo de dois anos para pagamento do saldo, adquiriu então um imóvel super Velho centenário com um porão cheio de agua, que tinha um pequeno terreno ao lado, que dava para a antiga estrada de ferro que tinha encerrada atividade em 1967, para se tornar a Av dos imigrantes, onde construíram então dois cômodos recuado deixando estacionamento, para ser seu primeiro escritório em 1984.
Levantava as três da manhã para enterrar o porão, que levou uns quinze caminhões de terra, conseguiu antes do início do dia no escritório recolher um caminhão de terra para o porão, onde seria o piso da casa nivelado com a rua de cima, onde a casa fazia frente.
É certo que por ocasião do casamento, onde foi morar nos dois cômodos citado, e logo após uma viagem até Porto alegre, veio um fim de ano difícil, e apesar disto negociando a regularização e a compra de um brejo que no futuro aterrou com mais de quatro mil caminhão de terra, para se tornar após 1986 sua quarta moradia que duraria por vinte anos, uma área de chácara, inclusive com um pequeno campo de futebol em uma rua sem saída, onde serviria para os filhos crescerem e jogar futebol com os vizinhos, campinho este que nos finais de semanas era aberto para a comunidade.
Construiu sua primeira piscina, após mudar para a chácara em 1986, e a esta época seu pai com a morte da mulher em 1988, e após distribuir a herança para as filhas resolveu que o filho ficaria de sócio com o mesmo em comum nos bens da meação, e assim por mais alguns anos, construíram mais umas casinhas de dois, três e quatro cômodos, demolindo imóveis no centro como prestadores de serviços e aproveitando os materiais para construções com os materiais usados.
A esta altura, adquiriram partes ideais de um terreno próximo ao centro com diversas casinhas e com demolição de algumas, locação de outras, e com as demolições do centro, construíram nesta década de 80, diversas casinhas que serviriam para aluguel e renda.
O pai estava no fim, com a morte da mulher em 1988, iniciaram um loteamento em um terreno adquirido na região agua comprida, ele com recurso da venda de um sitio no pico o filho com recursos do escritório e assim com início da década de 90, o filho deu continuidade cuidando das coisas próprios e do resto que tinha sobrado para o pai, que durou até o ano 2000.
No meio da década de 90, com o lançamento do loteamento com os lotes negociados a dois mil e quinhentos dólares cada, isto dólares, porque depois de ter passados o final da década de 80 e início da década de 90 com infração de mais de 3% ao dia, onde os negócios tinham que serem feitos entre dez e meio dia, para poder aplicar o resultado antes das duas, para não perder os 3% de infração do dia, em aplicação em dólar, ou em “OVERNIGTH” bancário, isto tudo em uma época onde um telefono fixo valia até dez mil dólares, e começava então na década de 90 a existência do fax, que conseguia transmitir imagens pelo telefone, fosse fotos, ou textos, e chegava então o telefone celular com valores de mercado também em mais de cinco mil dólares. Estes primeiros telefones não eram smartfones, não havia ainda a internet, eram apenas comunicadores moveis, que funcionavam em muito poucos lugares, pois existiam muito poucas torres, e é certo que não funcionavam em viagens em rodovias.
Tinha o filho no escritório locação de imóvel e de telefones, devida a escassez destes comunicadores, o aluguel era como de casas, tendo pessoas com diversos para renda, conseguidos em filas da concessionária, quando haviam lançamentos, ou mesmo adquiridos de outros para tal fim, tinha um português em campinas que tinha mil alugados.
Esta festa do aluguel dos telefones, foi uma atividade que desapareceu no final da década de 90, com as concessionárias conseguindo atender o mercado, assim que conseguiu vender recuperou os recursos investido e voltaram para outras atividades financeiras.
A esta época na década de 90, já sem a ajuda do pai, que definhava com seus quatro derrames em cama cuidada pela irmã em apartamento construído especialmente para atende-lo na casa da mesma, acumulava alguns recurso e começando então a administrar o resto do sitio do pai, passou a ter vontade de adquirir fazenda em MT, GO, ou Triangulo Mineiro, e foi assim que após diversas viagens, por regiões que já conhecia fazendo pescaria, ou trabalhando como consultor jurídico e imobiliário de fazendas para diversos clientes, também almejava adquirir para si uma fazenda de gado, atividade que já conhecia pelo conhecimento transmitido pelo pai.
Vinha durante toda a década de 90, visitando região nova aberta de MT, de Barra do Garça, onde Bragantinos como Chico Camargo e os Simplicios tinham fazenda, Xavantina, Agua Boa, Canarana, e apesar de muito longe, mais de dois mil quilômetros, achava como dizia um amigo, na praça da Sé, não tem mais fazenda, se quiser adquirir tem que ser pelo menos há mais de quinhentos quilômetros.
No final da década de noventa com venda de alguns lotes, com diversas transações, e suas atividades arrecadou na época valores equivalentes a meia dúzia de pequenas casas e começou a aventura de aquisição de sua fazenda na região de Aparecida do Taboado, Cassilândia, esta que quase deu certo, e Inocencia que tinha um amigo que para lá tinha ido, mas os tempo foi passando e acabou investindo os recursos em construção de casas no Aracati, na Vila, e os recursos foram gastos quase tudo, mas mesmo assim não desistiu deste projeto.
O pai depois de mais de cinco anos agonizando faleceu, e fez acerto com as irmãs, adquiriu o sitio do pai no ano de dois mil por 120 mil, comprou a fazenda por aproximadamente cem mil no Triangulo Mineiro, a mais de quinhentos quilômetros, e neste ano adquiriu lotes em uma rua por rua a abrir, e após revender parte, construiu asfalto e infra completa de guia, sarjeta, agua, esgoto, luz em mais de vinte e quatro lotes, e neste ano de dois mil, então terminou o ano com negociação de imóveis próprios de mais de vinte imóvel. Foi um dos anos de maior atividade financeira e consolidação de um patrimônio.
Não pode negar que a herança do pai no ano 2000 não ajudou, mas mesmo na herança teve que investir como dito comprando o sitio, pois não cabia a sim a totalidade do sitio, teve que desembolsar quase cinquenta por cento dos recursos para adquiri-los, mas mesmo assim com a movimentação financeira de comercialização de mais de vinte imóvel, e mesmo tendo gastado na época duzentos e cinquenta mil reais, há época equivalente a mais ou menos duzentos e cinquenta mil dólares de infraestrutura nos lotes que foram partilhando com os adquirentes, conseguiu ainda recurso para adquirir a fazenda do triangulo e começar a recupera-la, com aração integral dos mais de duzentos hectares, com aração, calcareamento, remechimento, sementeamente, cobertura, uma atividade de cinco passada de trator, e ainda construída na entrada da fazenda um pequena casa de três quartos e um grande curral com algumas tulhas de apoio.
Começava então com a venda de uma casa vendida, os gastos com esta reforma da fazenda e a aquisição da primeira boiada nelore de cria, e com as idas e vindas, as vezes até duas vezes por semana acompanhando as reformas da fazenda. Muitas viagens foram de ida e vinda no mesmo dia onde viajava mais de 1200 quilômetros e ainda fazia os trabalhos que eram necessários na fazenda.
Para se ter um bem, um patrimônio após o início do projeto o investimento de tempo e muito grande, quando do início da construção de uma casa em um condomínio na represa, com recursos da venda do loteamento, tinha dias que ia quatro vezes até o local, uma para levar os pedreiros, mais uma ou duas para levar materiais e no final do dia ir buscar os mesmos e tudo isto, no meio de outros negócios, de audiências, de viagens, etc.
Estes últimos vinte anos, coma fazenda e aquisição de outras mais cinco áreas rurais no Triangulo e ainda de mais três imóveis urbanos, a vista e a prazo, parcelados, permutados com veículos que entrava nos negócios por aqui de são Paulo.
A vida se seguiu, após iniciar levando recursos de venda de casa para lá, após a venda de gado, parte já foi retornando para são Paulo e assim foram adquirindo outros imóveis, construindo outras casas, e no meio disto foram adquiridos em parceiras duas áreas hoje muito valiosa no são Lourenço que valem mais de dez milhões de reais, mas que lá na década de 90 não valia mais de vinte a cinquenta mil cada uma.
As construções eram feitas para venda, e na demora da mesma entrava para locação e os recursos do dia a dia serviam para fomentar outras construções.
Nas corridas dentre são Paulo e minas e outras regiões do Brasil, para consultoria, pescaria, viagens de passeio que muitas vezes eram aproveitadas junto com serviços, conheceu o Brasil e a partir já de 1993, conheceu os EUAS, Disney e região, e Europa, e América do Sul, Uruguai, Argentina, Paraguai, parte da Bolívia. Sempre separando uns dez por cento da renda do ano para viagens com a família.
Após a virado do milênio com a vida financeira já mais ou menos consolidado tinha de administrar a manutenção, e ampliação com os negócios, e aí, já não contava mais com a mãe, falecida em 1988 e com o pai em 2000, e aí em 2003 faleceu o sogro deixando ainda mais patrimônio, uma chácara valiosa no tanque do moinho de seis mil metros, há época com valor de menos de cem mil reais, mas uma vez no portfólio até o momento, vale mais de dois milhões com vocação para construção de prédio.
Destas negociações no tanque do moinho iniciadas em 1980, aterramentos, construções, compra, venda, herança acumulou só no local em torno de dez propriedades, que alugada dão uma renda que alavanca as construções em outras partes da cidade. Propriedades estas que nunca foram negociadas, isto é, vendidas, mantendo-se com renda de aluguel em torno de 2+1,2+0,8+0,8+1,8+0,8+0,5+0,4= a sete mil e quatrocentos reais por mês de renda. E um valor em torno de aproximadamente 3,5 milhões (2021).
Então podemos dizer que todos anos foram importante, devido ao grande trabalho de mais de dez, doze horas por dia, mas foi após o lançamento do loteamento em 1994, que alavancou o crescimento, e após a virada do ano dois mil com a intensificação dos negócios foi se consolidando então o primeiro milhão de dólar.
É certo que as viagens continuaram a trabalho, a pescaria, viagens dentro e fora do Brasil, de uma a três por ano, trabalhei como dito muito fora do Município, seja na Rota da Fernão Dias, como Extrema, Itapeva, Camanducaia, Cambuí, Pouso alegre, Três corações, Muriaé(2021), BH, seja na Rota da Dutra, Atibaia, São José dos Campos, Caçapava, Itaquaquecetuba, Caraguatatuba, Rio de Janeiro, Niterói, Até Vitórias, Seja na Rota do Sul, Itatiba, Jundiaí, Campinas, Piracicaba, Agua de São Pedro, Botucatu, Curitiba, Mairiporã, São Paulo, Praia Grande, Seja para o norte, como dito nos estados de MT,GO,MG, e principalmente Sacramento que com a aquisição da Fazenda em 2000, teve pelo menos uma por mês de mais de mil Km ida e volta, quase sempre passando em algum lugar, como pela região da Canastra, Uberaba, Ribeirão Preto, e em razão da fazenda fizemos quase uma dezena de viagem para comprar bezerras, novilhas e vacas Jersolanda na região de Ampere, Francisco Beltrão, aproveitando para passear em Foz do Iguaçu, outras viagens que somaram estadia nesta bela cidade mais de dez vezes na vida.
Para as grandes viagens estes últimos vinte anos foram intensificada e importante, com quatro para EUA, CANADÁ, atravessando de sul a norte de norte a sul, de leste a oeste, de Miami a Toronto, passando por Atlanta, Washiguiton, Ny, Cataratas do Niágara, uma vez retornando por Montreal, Boston, outra vez de Toronto a Vancouver, descendo por Siato, São Francisco, Las Vegas, Gran Canion, Los Angeles chegando até San Diego, estivemos nestas viagens duas vezes na costa Oeste, Las Vegas, São Francisco, Los Angeles.
Voltamos a Europa, Fazendo do calcanhar da bota da Itália, indo para Grécia até Atenas, e voltando por Bali, Veneza, Áustria, Viena, Checoslováquia, Praga, Alemanha, Holanda, Bélgica, França, é certo que na viagem em 1993 quando lá estivemos viajamos muito também em diversos países e na Espanha com trem bala entre Atocha e Sevilha, de ônibus Sevilha para Lisboa, para Fatima, e de trem de volta para Atocha em Madri, e de carro por toda a Riviera Espanhola, Francesa e Italiana, e ao norte até a Londres, sendo que as duas viagens da Europa somaram mais de vinte mil quilômetros em mais de vinte países.
Fomos ainda para África do Sul, que inicialmente não daríamos nada, mas foi uma grande viagem de trem de Johanesburgo até cidade do Cabo, de volta de ônibus, mais de 1500 km, e depois ao norte para visitar o parque Krugner e ver a bicharada da África do Sul, depois ao norte de Pretória para ver um dos maiores e diversificado Hotel do Mundo, com mais de 50 hectares de área, com circulação interna de trem, vans, ônibus de um evento a outro.
Neste milênio ainda intensificamos as viagens ao Nordeste, indo para Recife buscar uma f-350, de avião e voltando com o caminhão, mas voltamos outras vezes para Natal, João Pessoa, Maceió, Fortaleza quando levamos os parceiros do Triangulo Mineiro, voltamos mais recentemente para São Luiz, Terezinha, Lençóis Maranhense, Jericoaquara.
Em meio a estas viagens, já com os filhos adultos e já com netos a Patroa, iam em outras viagens com o filho, ou em outras com a filha, ou com ambos, para Cancun no México, para Minas, para o Rio Grande do Sul, para Argentina em Bariloche ver a neve.
As viagens de pescaria que começaram praticamente em 1982 no Koluene, se intensificaram, para voltar naquela região a trabalho e a pescaria por mais de dez veze, inclusive em uma aventura de descer o Araguaia que acabou sendo impossível pelo areião e falta de agua e como alternativa descemos o rio das mortes de Xavantina até São Felix, em uma viagem de trabalho inicialmente jurídico em fórum para realizar um acordo em um processo que já demorava quase dez anos.
Assim após o trabalho e depois com acampamento na praia de Xavantina por mais de quatro dias de preparação, e depois mais de 5 dias descendo o Rio, viagem inédita para nós, mas ao que soubemos para todo mundo, uma viagem de rio de mais de oitocentos quilômetros. Em pescaria ou passeio ainda tivemos no pantanal, no Miranda por algumas vezes com o cunhado, com o sogro, com a família, com amigos, em Corumbá várias vezes, no Miranda, em Bonito, em Porto Murtinho.
Pescamos em Aiolas no Rio Paraná na divisa do Paraguai com Argentina, uns duzentos quilômetros Paraguai a dentro, pescamos em Porto Estrela na Barra do Bugre, no Rio Cuiabá lembrando um antigo dentista que viveu em Bragança Pta na década de setenta e que para lá foi viver em Rosário do Oeste.
Tivemos pescando em Sinop, rio Teles Pires em Alta Floresta na divisa com o Pará,
Tivemos em passeio indo de avião em Santarém, e de lancha rápida para duzentas pessoas com bancos de avião de primeira classe com dois motores de 600 hp na capital do ouro no Pará, a cidade de Itaituba onde existem dezenas de lojinhas negociando outro espalhado pela cidade, passamos por Fordislândia a cidade do projeto falido de Henri Ford no projeto de produção de seringueira e borracha, já há muito praticamente uma cidade Fantasma.
No Goiás em vários Lugares, como no Rio formoso em Alvorada, na Barra do Pequi após São Miguel do Araguaia e em 2021 apesar da Pandemia de covid 19, tivemos no Rio Crixas, na Barra como Rio Araguaia em Luiz Alves, conhecendo Mozarlândia a capital do confinamento bovino com quase 400.000 mil bois em um único ano.
Ainda neste período de pandemia, fomos em uma viagem de aventura no Jalapão com dois dias de ida, dois dias de estadia nos areiões e nas aguas com diversos fervedouros, que foi uma novidade para nós. Fomos por Brasília passando por Pe Bernardo, Uruaçu, para conhecer a capital estadual mais nova do Brasil, a cidade de Palmas, onde na década de 80/90 a Rede Bragantina, maior distribuidora de eletricidade do pais construiu um barragem produtora de energia no rio Tocantins, onde veio a nascer a capital então do Tocantins a partir de 1992, quando virou estado com o nome do Rio, isto já chegando no Jalapão, onde no meio do nada tem a pequena cidade de Mateiros, com vários hotéis e várias passeios de aventura nos fervedouros, dunas, etc. .
Como curiosidade tem ainda um mega obra do maior narco traficante do Mundo, o Colombiano Pabro Escobar, que na década de 80, desenvolveu no lugar com uma construção de uns três mil metros quadrados de casas e barracões, uma plantação de JUJUBA, uma planta do Norte, nordeste do cerrado/caatinga, que produz goma, para a fabricação de bala, cujo projeto atendia a distribuição de droga cocaína no seu mundo pela América do Sul, central e norte, além da Europa e Ásia.
Tal obra foi confiscada pelo Estado de Gois antes da divisão do Estado, e com a divisão do mesmo ficou no novo estado criado em 1992, o então Estado do Tocantins.
Com a abertura do Estado do Tocantins a primeira capital provisória antes da construção de Palmas, no meio do nada, uma pequena cidade nas margens da BR 153, nas margens do Rio Tocantins, abaixo da referida Barragem construída pela Bragantina, em Miracema do Tocantins serviu de Capital provisória, com aproximadamente cinco mil habitantes, virou por alguns anos capital do Estado, sendo que o Fórum virou Tribunal de Justiça, a escola palácio do Governo, e um único e pequeno hotel, hospedando as mais diversas autoridades que surgiam para a formação do estado em 1992, e lá também tivemos nesta época para conferir como isto funcionava, e na volta, passamos mais uma vez em Cachoeira dourada de Goiás, para hospedar em hotel de aguas quentes.
Caldas Novas, termas do rio quente, sempre foi um local onde achávamos desculpa para passar ou ir, tendo indo várias vezes, enquanto em Olímpia termas paulista ao lado de Barretos somente fomos uma vez.
Assim podemos afirmar que entre trabalho, passeio, pescaria nos últimos quarenta anos foram com certeza mais de três viagens por ano, e mais de cinco milhões de quilômetros viajado pelo planeta terra.
Algumas coisas chamam a atenção como sair de Bragança em torno de três horas da madrugada para tomar banho em Barra do Garça no balneário de agua quente daquela cidade do lado do Araguaia percorrendo 1420 quilômetros até as 20:00 horas, programado para chegarmos para banhar nas agua quente.
Acostumado então a grandes viagens de carro, pela Europa, EUA e Canadá, fizemos mais um grande viagem de mais de 12 mil quilômetros na América do sul, inda para Machupicho, via Corumbá, Santa Cruz de La Sierra no alto da Serra na Bolívia, descendo para Cocha Bamba, subindo novamente para La Paz a capital e depois de passar pelo lago mais alto do mundo o Titicaca, que se divide com o Peru após a cidade de Copacabana, e descendo novamente até a cidade base de Cuzco, cidade está antiga e base para os viajantes que desejam ir até machupichu.
Cidade cheio de tradição e antiguidade, comum trem “maria fumaça” para acessar a cidade inca de pedra, encravada no meio da serra com um apoio em um pequeno vilarejo chamado “Aguas Calientes”.
A viagem de trem com custo de mais de 200 dólares por pessoa, onde se vai em um dia e se volta em outro, ou ainda com um dia em Aguas Calientes, mas vendo as alternativas de vans, lá chamadas de ônibus, resolvemos então já que estávamos de carro nesta viagem toda, ir com o nosso próprio veículo subindo pela Serra, pico dos andes onde após 2.500 de altura, não se vê mais florestas nem nuvens e logo começa a ver os gelos permanentes e em seguida descendo a serra de outro lado, após serpentear pelas curvas que os veículos maiores não conseguem contornar, chega então até Santa Maria para então sair para uma estrada de terra lateral a montanha com precipício de mais de 200 metros de altura, em uma pequena estrada de terra de 2 a 4 metros de largura, com visões pitoresca e aterrizadora de mais de 50 km, para chegar em um local chamado de hidrelétrica onde tem u trenzinho de mais de 7 quilômetros de acesso até a cidade de apoio de Aguas Calientes, com muitos inda a pé e outros no pequeno trem turístico. É certo que no local não tem estacionamento, só uns 5 quilômetros antes no pequeno povoado existente, motivo pelo qual moradores do mato oferecem estacionamento longe da estação mais de dois quilômetros.
Muitos e com certeza todos vão nos chamados ônibus, que na verdade são vans, e com certeza de olhos fechados para não ver o terror dos precipícios, e chegando na hidrelétrica, muitos vão a pés pela trilha da serra e mato até Aguas Calientes.
Nós fomos de trem, lá chegando nos hospedamos em um pequeno hotel, não visitamos as termas que lá existe, cansados nos recolhemos para enfrentar o passeio na cidade inca pedra e abandonada, onde a partir das 5 horas da manhã tem um fila de micro-ônibus preparado para levar os visitantes até o destino.
Na volta de Aguas Calientes para não esperar por mais de 5 horas o trem para hidrelétrica fizemos a viagem a pé, pela trilha da montanha, para pegar o carro no estacionamento do mato e retornar até Cuzco em uma viagem que chegamos mais de meio noite e muito cansados.
Após veio o retorno para São Paulo, daí passando pela Capital Rio Brando no Acre, Rondônia, Porto Velho, Cuiabá, até nosso destino, somando mais de doze mil Quilômetros.
Viagem de muita estrada para muitas poucas pessoas fazer em uma vida.
Viagem também é investimento, a patroa gostava, a família gostava, e assim muitos investimentos foram feitos neste investimento, juntamente com outro investimento que poderia ser negociado e retornar em espécie ao longo destes quarenta anos de casado.
As heranças de pais e de sogro ajudou a agregar, alavancar, e a crescer o patrimônio, com certeza que sim, mas mesmo estas heranças que foram também alavancada pela expertise deste filho e depois com o falecimento foram distribuídas pelos sucessores 4 filhos de cada casal, mas na verdade foram as atividades de construção do dia a dia comprando cimento e tijolo, madeira e telha e as compra e venda de imóveis que ajudaram a formar este patrimônio, que para um caipira de anhumas chegou muito longe.
Com certeza a patroa contribuiu muito com os passeios, pois gostava de viagens, mas também com trabalho de funcionária pública, e com economia no dia a dia da vida, com DNA herdado de sua mãe sempre foi muito econômica e isto com certeza ajudou que os valores que eram angariados no dia a dia, mesmo após dispêndio com viagens fosse acumulando.
O mago de Homaha citado inicialmente apesar de ter angariado em sua vida mais de cem bilhões, ainda vive em uma casa construída no interior do EUA em 1957, e seu carro de uso, que eventualmente é renovado, sempre são de carros usados, recuperados de suas seguradoras, sem qualquer investimento em luxo, assim também vive o mago do face book, que mora em uma casa modesta para seu patrimônio que é um dos cinco maiores patrimônio do mundo, tendo um carro popular para o uso do dia a dia de levar filho para escola, tendo um segundo carro um gol gti de mais de dez anos que ganhou da VW, assim também a história da família safra que passaram de cem bilhões como banqueiros a partir de 1840, com início como tropeiros de camelos em Alepo na Síria, e nas gerações que sucederam como banqueiros no mundo, mas com exceção de uma geração que casou com uma viúva rica no meio do caminho que tinha mais de 23 mansões espalhadas pelo mundo, todos os outros tinham o mínimo possível de luxo, tendo o patrimônio ganhado sendo usado para investimento com finalidade de retorno.
Assim também este filho de Anhumas, apesar das viagens que nunca foram de luxo, sempre em hotéis de passagem, sem grande preocupação a não ser de ter um banheiro no quarto, e as vezes uma pequena piscina, qualquer hotel servia para passar uma noite, uma vez que gostava sempre de viajar andando de carro de um local para outra de maneira a não ficar parado mais de um dia no mesmo lugar, para poder conhecer mais cidades, mais locais.
Como disse este milênio, últimos vinte anos foram importante para consolidado um patrimônio de mais de vinte milhões em quase cem propriedade imobiliária e alguns carros velhos da década de 80, uma vez que nunca foi o norte ter carros caros.
Nesta últimas décadas os governos sociais ampliaram os financiamentos de habitação de baixa renda denominados minha casa minha vida, que neste último governo denomina casas verde amarela, estes financiamentos alavancaram os preços de imóveis com financiamentos e pequenos subsídios para os adquirentes dos primeiros imóveis, e isto fez com que os preços dos imóveis de aproximadamente 50 metros quadrados na vidada do milênio que eram menos que dez mil reais, ultrapasse após 2020 ao valor superior a duzentos mil reais.
Este fator de mais dinheiro, mais financiamento, valorizaram como dito os referidos imóveis não só em moeda real. Poderia ser pura inflação como ocorreu nas decas de 80/90, mas mesmo com valorização em dólares, pois os dólares nestes últimos 30 anos, variaram de um a 5 real, enquanto os metros quadrados de construção variaram em mais de vinte vezes, ou dois mil por cento.
Este fator, de ir construindo no dia a dia, sempre comprando cimento, tijolo e erigindo novas construções uma após a outra em torno de mais de 500 metros por ano, mais de duas a cinco casas por ano, além de outros barracões, e a ausência de venda destas propriedades construídas, que acabaram ficando no portfólio acumulada em patrimônio imobiliário, fez com que aquela vida no começo da década de 80 de alguns milhares de dólares se tornasse nesta década em alguns milhões de dólares, que a conversão de cinco por um, atingiu algumas dezenas de milhões de reais.
O custo de manutenção disto tudo é complicado, principalmente os tributos, que gira em torno de 3 mil dólares, ou 15 mil reais por mês, só a parte tributária, mas a manutenção de cuidar ainda é maior, e se não fosse também a renda e o ganho com serviços em paralelo, seria impossível fazer a manutenção do patrimônio e ainda as viagens do dia a dia que é o único luxo.
É logico que com o passar dos anos, a casa de dois cômodos do começo, virou quatro dois anos depois, cinco depois de mais dois anos, uma chácara com mais espaços depois por quase vinte anos, e uma boa casa depois com valor acima de um milhão ou duzentos mil dólares, além de no caminho construir uma casa na represa na década de noventa que mantem até o momento com valor inicial de 400 mil dólares e que hoje dificilmente vale 150 mil dólares
Uma curiosidade é nestes acúmulos, além de carros antigos de uso, o acumulo também de casas centenárias, mantendo na família a casa construída pelo bisavô, de 1910, como uma casa no centro também centenária mantendo a mesma fachada, uma casa adquirida no bairro da boa vista também centenária e uma casa centenária do ano de 1900 na fazenda do Triangulo mineiro, onde não existe preocupação nem em restaurar, nem em demolir, com pequenas manutenções para preserva-las.
No meio ambiente, levando em consideração as matas ciliares criadas a partir do código florestal de 1965, revogado e repetidas tais princípios no de 1912, também sempre achou por bem deixar as matas crescerem naturalmente nas margens das APP, de suas propriedades, onde só nestes últimos vinte anos criou mais de 50 hectares de florestas as margens de córregos e rios que possui.
No início lá pela década de 80, as construções eram feitas para posterior regularização, e eram pequenas construções, com o passar das décadas foram aprimoradas, aumentadas em tamanhos e sempre com aprovações preliminares e quase sempre regularizações posteriores que representa gastos superiores em mais de dez por cento dos custos das mesmas, principalmente levando em conta que para a venda, principalmente as financiadas as regularizações são primordiais.
Adquirir um único imóvel para uso familiar é muito difícil para mais de noventa por cento da população brasileira, principalmente levando em consideração bem-acabada, rebocada, pintada, que no começo desta aventura com a mudança para a cidade na década de 60, ou seja há mais de seis décadas no começo eram pequenos barracos rústicos, e que ultimamente levam em conta uma obra com acabamento pelas diversas circunstancia principalmente a finalidade de venda financiadas.
É certo que com o advento principalmente dos programas habitacionais no Brasil que iniciou com o banco nacional da habitação na década de 60 com o governo militar que inicialmente financiava projetos habitacionais de conjuntos, condomínios e aglomerados de casas e ampliada nos governos que sucederam com cunho social, criaram grandes empresas imobiliárias pelo pais como a dos Faria de Belo Horizonte, empresa hoje bilionária.
Mesmo em nossa media cidade que saiu da década de 60, com população de 30 mil habitantes, na década de 90 em torno de 90 mil habitantes e nesta década de 20 deste milênio em torno de 180 mil habitantes.
Nos últimos 30 anos, muitos ajudaram construir esta cidade e muitos se dedicaram e desmembrar lote de 250, para dois de 125, e fazer duas casas para vender uma financiada e tentar ganhar uma no processo e repetir isto uma ou duas vezes por ano e no final de dez anos acumular uma dúzia de casa
Esta atividade tornaria um pedreiro comum, pequeno construtor em um rico de mais de um, dois milhões de reais acumulado, e no meio desta atividade que muitos enriqueceram, alguns como este filho chegasse com seu patrimônio diversificado entre casas, sítios, fazendas, barracões a acumular próximo de três dezenas de milhões.
Muitas outras atividades comerciais fizeram grandes patrimônios na região como supermercados, distribuidoras de bebidas, lojas de materiais de construção transportadoras, até financeiras e principalmente nas áreas de industrias seja de confecção, doces, papelarias, componentes eletrônicos, sejam farmacêuticas, e de alimentação humana e animal, até de recuperação de resíduo alimentar como os filhos Amaral que enriqueceram reciclando alimento vencidos de supermercados em são Paulo e região da Nestle e outras, e ainda sucatas de ferros, plásticos alumínios, onde alguns fizeram dezenas de milhões, não podemos esquecer que Bragança é a terra da linguiça pela grande produção de porcos, sendo referência nacional de preço, e muitos porcadeiros também ganharam suas dezenas de milhões.
Nesta época em plena pandemia um com loja de informática casado com filha de porcadeiro implementou quatro ou cinco chiqueiros (alojamento de porcos), que lhe renderam a aquisição de pelo menos duas propriedades de valor aproximado de dez milhões, resultado dos chiqueiros e não da atividade de informática que ficou pequeno perto da atividade de suínos.
Outros como o filho desta história também expandiram em terras rurais, e prédios urbanos e comércios e fazendas tendo acumulado dezenas de milhões neste meio século.
Muito se fala em desigualdade social, ou seja, diferença entre aqueles que tem muito pouco e que ganham na família menos de meio salário por pessoa da casa; e estes outros da história que acumularam patrimônio milionários que compões menos de 1% no pico da pirâmide dos patrimônios.
Estes que acumularam patrimônio, viram estrelas pelos seus brilhos e acumulação e passam a parecer pessoas pejorativas, gananciosas, indicadas como responsáveis pela pobreza existentes; apesar em a trajetória dos acúmulos no meio da jornada estar criando vagas de empregos e distribuindo renda, onde muitos outros vão se alavancando para viver ou mesmo também para acumular patrimônio.
Os governos sociais pós militar fizeram crescer o tamanho do Estado brasileiro, com muitos funcionários públicos e com muitos salários altos também sendo comum que a média de renda paga pelo serviço público para juiz ser superior a cem mil reais por mês, ou seja, mais de um milhão por ano, o mesmo com outros cargos públicos onde muitos ganham muito, sendo certo também que é uma minoria de menos de dez por cento que ganham acima de vinte mil reais por mês, sendo certo ainda, que a maioria na base da pirâmide do funcionalismo fica entre dois a quatro salários mínimos por mês.
É certo que muitos dos ricos que acumularam até dezena de milhões também vieram do serviço público com estes altos salários, muitos são fiscais, promotores, juízes, políticos, etc. ; mas com certeza somente uma minoria acumularam, e o motivo é porque, a minoria tem interesse, vocação para acumular patrimônio e quando o fazem ficam mal vistos, motivo pelo qual a maioria acha por bem em manter um orçamento familiar com alto custo sem acumular patrimônio durante sua vida rendosa no serviço público.
Como dito a desigualdade social é malvista, e é certo que muitos não têm muito chance nesta labuta diária, por motivo de suas origens mais pobres, menos cultura ou falta de conhecimento acumulado, mas o principal motivo ainda é a não vocação ou interesse em acumular patrimônio.
É certo que mais de trinta por cento estando na classe média com cultura abastada, com renda de atividade abastada, acham por bem não acumular patrimônio, pois acumular patrimônio dá trabalho, e muitos não querem ter esta carga de trabalho estra para administrar o acumulo, prefere, viver o dia a dia com renda certa de suas atividades como bem empregados, como executivos, ou funcionários públicos de nível superior que são. Preferem na verdade não acumular patrimônio, apesar de ficar de olho grande naqueles que acumularam.
Assim acusar os ricos pela desigualdade é uma ideologia a nosso ver errada, pois só tem aqueles que resolveram no processo de uma vida acumular responsabilidade de administrar um patrimônio acumulado e com muito trabalho extra e dispêndio no dia a dia, além dos riscos e responsabilidade em ter os mesmos patrimônios.
Este filho da história que acumulou, teve um sogro fiscal de renda que não tinha interesse no acumular, mas tinha uma esposa semi analfabeta que tinha na raiz familiar a economia e a vocação de acumular e assim com a expertise deste filho da história, durante seus últimos vinte anos de vinte de vida acumularam, vinte e poucas casas de alugueis, que estão servindo para os filhos e netos viverem um padrão de vida superior com o acumulo patrimonial deste fiscal de renda, que não acumulou por vocação e interesse próprio, mas por influência da mulher que tinha em mente acumular para servir aos sucessores e com a expertise do genro fizeram aquisições a bons preços em imóveis de renda aproveitando o resultado do dinheiro público de bom salário.
Assim muitos que gargaram bons empregos no serviço públicos, principalmente aos fiscais, que trabalham com fiscalização da produção, de bens, acabam a maioria se interessando por acumular e ter o trabalho de administrar o acumulado.
Muitos se tornam muitos ricos, com grandes projetos que acabam dando certo embora muitos não conseguem manter por mais de uma ou duas gerações a riqueza.
Na pandemia 2020/2021, muitas atividades foram delapidadas por intervenção da atividade pelo governo com intervenções nos funcionamentos, como no ramo de restaurante a churrascaria “fogo de chão” e a rede “madeiro” de restaurante que não sobreviveram a pandemia e neste ano de 2021 fecharam as portas por não conseguirem manter os milhares de funcionários sem poder abrir as empresas e os grandes encargos de alugueis, impostos e ainda alguns deles com multas milionárias aplicadas pelas atividades fiscalizadoras, caso da churrascaria fogo de chão que recebeu multa de mais de seiscentos mil reais.
Muitas fortunas foram construídas na história como a do Barão de Mauá, que acabou quebrando em vida por investimento em estrada de ferro e com financiamento inglês e falta de apoio do Imperador, acabou transferindo a riqueza para os bancos ingleses, outros como a dos Matarazzos Italianos erradicados em são Paulo, que ficaram ricos com banha de porco, sabão e outras atividade industriais e comerciais, riquezas estas que foram pulverizadas nos filhos, netos, bisnetos e que deram padrão superior a várias gerações, contudo nenhum deles são expoentes de importância mundial como foi do Comendador Matarazzo que foi um dos dez homens mais rico do mundo.
Como já citado a fortuna do banco safra com a morte do banqueiro se fala muito dos quase cem bilhões acumulado somente por este bisneto daqueles tropeiros de camelos de Alepo na Siria de 1840, além de outras dezenas de primos que também acumularam ou mantiveram os patrimônios acumulados durantes estes mais de cento e cinquenta anos.
Muitas empresas começam pequenas e após décadas se tornam tão grandes empregando dezenas, centenas e até milhões de pessoas.
Uma das maiores empresas de alimento do mundo atual a JBS, espalhada por dezenas de pais do mundo, começou a menos de cinquenta ano com um açougue em Goiânia e com o impulso de técnicos, governo, fomento do BNDS, hoje acumulou centenas de outras empresas com portfolio próximo de um trilhão de reais, ou centenas de bilhões de dólares.
Todos que tentam acumular e pelo custo de manutenção de patrimônio, trabalho extra que isto dá, dificilmente aumento acima de um milhão de dólar, mas alguns por profissionalizar as atividades, tem a sorte de aproveitar as tecnologias administrativa e de expertise em várias áreas e acabam como muitos em acumular alguns bilhões de dólares.
Milionários tem muitos, talvez próximo a um por cento da população em diversos países do mundo, mas bilionários em dólares são muito poucos, não chegando a um por milhão de pessoa, assim o Brasil que tem a quinta população do planeta de 220 milhões de pessoas, não tem mais que uma dezena de bilionário em dólares.
Interessante notar que a partir de alguns milhões, os patrimônios começam a internacionalizar, pelo menos em viagens e os gastos com certeza, mas muitos passam a viver de importação e exportação internacional e nestas atividades e “now how” comercial e industrial e de agronegócio internacional, muitos acumularam patrimônios milionários com certezas, mas muitos poucos como dito chegam a bilhão.
Não se conhece na história do planeta trilhonários em dólares, com exceção talvez do rei Salomão da história antiga, na atualidade com ramos de startup o Empresário Besus da Amazom ultrapassou duzentos bilhões de dólares, mais de um trilhão de reais, mas os bilionários em dólares no mundo estão a menos de duzentos pessoas.
A fortuna acumulada pelos bilionários em 2021 chegou a 13,1 trilhões de dólares. Se eles formassem um país, seriam a terceira maior economia do mundo, atrás de China e Estados Unidos e à frente da Índia. Mas quantos são eles? Existem no mundo um total de 2 mil 750 bilionários, um aumento de 30% sobre o ano anterior.12 de abr. de 2021