Sociedade Utilitarista
Quanto maior a cidade em que moramos, maior a notoriedade precisamos ter para sermos percebidos pela sociedade. É sabido e notório que ela nos avalia não pelo que somos, mas pelo que temos ou fazemos. Não se pergunta "quem é você, mas o que é você ou o que faz você." Ou seja, o ter vale mais do que o ser.
Numa cidade pequena, a notoriedade está no cargo que se ocupa: o Prefeito, o Juiz, o Padre, o Delegado e por aí vai.
Em Brasília, a capital federal, é a partir do Presidente, dos ministros, dos deputados e senadores, que se tem maior visibilidade. Descendo a escala social, somos chamados de "fichinnhas."
Entretanto, para quem valoriza mais o ser, importa mais o lado educação, moral, ética, ou seja: o cidadão em si e não o cargo que ocupa. Algo transitório não pode superar o permanente.
Somos o que somos por todo o tempo, o resto é efêmero.