Mas, como eu poderia saber- 2
Como eu poderia saber?


- Que as pessoas mentiriam para livrar a pele do outro, mesmo sabendo que o outro também é um mentiroso!
- A mentira mata, isola a verdade. A mentira causa repugnância. A mentira afasta qualquer possibilidade do ser humano de encontrar-se consigo mesmo... A mentira não constrói, ela corrói até a própria alma. As mentiras ditas em bloco pode causar danos também em blocos. Danos irreparáveis, tais como a própria morte, que uma vez constatada, jamais retorna para a vida. É triste saber que uma mentira pode causar tudo isto.
- A mentira não faz bem nem para quem tem esse horroroso hábito, quem prolifera mentiras, não consegue se convencer sobre o que fale, pois, frequentemente entram em contradições. Eles não são capazes de descançar a cabeça no travesseiro e ter um sono tranquilo. Vivem assustados, perseguidos com suas próprias falsas declarações.

- O mundo precisa de pessoas que dizem verdades, pois, somente as verdades é que constroem. Não ouça um mentiroso, pois, senão acabará sendo um deles e isto é terrível, destrutível, incomensurável.
Como eu poderia saber,
-Que os terremotos, tsunamis, furacões e os ventos viriam sem a chuva e arrasariam toda a planície levando todos os sonhos deixando todos os pesadelos possíveis e inimagináveis. Que o tempo que restava não daria para consertar nem um terço de todos os problemas acarretados durante toda uma vida inteira. Que as pessoas poderiam matar o seu semelhante por alguns míseros trocados ou por algum pedaço de pão. Que as aves migrariam para lugares mais quentes com intuito de perpetuarem a sua espécie e portanto se não houvessem asas, estariam exterminadas. Que os seres humanos nessa tentativa de perpetuarem a sua própria espécie, migrariam para vários cantos do planeta até se estabelecerem em locais apropriados, com a única finalidade de deixarem sua marca no planeta. Que todos os seres viventes no planeta passariam por intempéries e diversos fatos temporais na sua trajetória. Que as luzes poderiam ser apagadas no decorrer da caminhada com o fim da estação.
- Que a luz poderia se perder na imensidão do espaço escuro e gelado e ser engolida por um imenso buraco negro. Evidentemente que nunca poderia saber de tudo isso, pois, só tinha sete anos de idade e carregava na mente um monte de questionamentos. Na realidade o maior sonho era ser astronauta. Este é o verdadeiro sonho, pois, já sei que nunca será realizado. Este sim, eu sei...
- Muitos se perdem em seus delírios oníricos, afastando-se do mundo real e nunca tendo a certeza ou a concretude de suas realizações pessoais. A vida é um emaranhado de coisas que se entrelaçam e às vezes embaraçam os caminhos daqueles que se perdem pelos cantos da mente sem chegar a lugar algum e percebendo no final que ficou difícil de se encontrar. Nos porões de nossas mentes e de nossas almas encontram- se armazenados arquivados todos os nossos projetos de vida por nós iniciados e ainda inacabados e sem data para serem concluídos.

- Às vezes as pessoas correm tanto e ficam dando voltas em círculos viciosos sem poderem se encontrar e cada um correndo na sua própria raia sem olhar para os lados e nem para trás, somente olhando para frente, pois e à frente que se encontra o novo, o desconhecido e é fenomenal isto. Às vezes o nosso caminho está repleto de grandes obstáculos que na realidade são naturais na grande corrida para se alcançar o sucesso. O sucesso nunca anda sozinho e ele depende do esforço de cada um e está aliado à dedicação e persistência em busca de um ideal.
- O futuro é incerto, mas, à medida que insertamos coisas positivas em nossas vidas, este que era incerto para sê-la plausível palpável se torna real.
- Contudo, as pessoas são assim mesmo, elas sonham demasiadamente e quando ao despertar desses sonhos, voltam à realidade e percebem que a vida tem sido muito generosa com as suas existências e neste instante fecham os olhos para as dificuldades e voltam a lutarem com seus problemas até vencê-los por completo.

Sonho; realidade; realizações; frustrações; coisas positivas; coisas negativas, tudo isto está fazendo parte das vidas das pessoas, queiram ou não estas atitudes podem delimitar entre a realização, podendo levar ao ápice ou até quem sabe, ao lugar profundo do poço. Mas, mesmo sendo o fundo do poço e sem nenhuma luz sempre teremos lá uma mola propulsora que poderá ser a salvação. Só que, irá depender exclusivamente de cada um em fazer as suas próprias escolhas ficar ou partir. Ser ou não ser.
"Viver é uma caminhada infinita com uma trajetória constante em uma luta sempre renhida. Fica do cair ao levantar-se e seguir em frente".(elias joão).
Viver é uma dádiva divina. Escolher seu modo de vida então, passa a ser de livre arbítrio.
- Que as nuvens não cairiam do céu! Mas, quando ainda era criança às vezes olhava para o céu nublado, eram nuvens escuras e tons de azul escuro e cinza escuro e de repente o vento soprava forte e de lá onde eu estava via as nuvens correndo no céu e os raios para todos os lados e quando cessavam os raios vinha a chuva forte misturada com outros raios e trovões abalando todo o céu.

- Mas, como eu poderia saber que o vento sopraria a poeira e as folhas secas que cairiam das árvores? E como eu poderia saber também que os anos levariam toda a juventude que tinha naquela época? Como eu também poderia saber que os anos viriam uns após outros e com isto acarretando o envelhecimento dos meus avós, pais e com isto perderia para sempre as suas companhias?
- Sim! Esta é hoje a realidade! Não adianta querer mudar o destino, tudo está traçado, talvez desde a maternidade e próprio nascer. O que mais importa é ser feliz do jeito que devemos ser.

-Quando vinham os ventos e as tempestades, tentava me proteger;

- Nesse momento corria para um abrigo qualquer, sem saber dos perigos e riscos que poderiam nos machucar. Às vezes abrigávamos debaixo de árvores frondosas, evidentemente que nada aconteceu senão não estaria por aqui contando a história. Mas, mais uma vez, "como eu poderia saber"? - Que um raio poderia cair justamente em uma árvore?

Sobre meus pais;

- Sim! Mas eu sempre me preocupei com isto. Uma vez,deitado em minha cama e de tanto pensar em perdê-los, chorei copiosamente calado, sozinho! Deveria ter os oito ou nove anos. Como eu poderia saber disto? Há tempos já os perdi. Como eu saberia que isto seria para sempre? Se soubesse talvez teria amado mais do que fui amado. Teria gostado mais do que talvez gostassem de mim. Não me importaria, em saber de tudo isto, não poderia fazer mais nada, tudo já passou e não tem mais volta.
- Hoje a realidade é outra, já adulto e tendo passado por diversas experiências, não mais pensasse como antes. Eles fizeram assim, pode ter sido por falta do conhecimento mesmo.

- Mas, naquela época, com apenas sete anos, como eu poderia saber?

21/05/2021
Abraços
EJ...!!!
Ejedib
Enviado por Ejedib em 21/05/2021
Reeditado em 21/05/2021
Código do texto: T7260646
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