REFORÇANDO O DIREITO DE COPIAR E COLAR
Prólogo
O recurso de copiar e colar, por meio de comandos simples como o “Ctrl + C” e “Ctrl + V” torna a vida dos estudantes e concurseiros, assim como a de todos os profissionais que se utilizam da escrita, muito menos trabalhosa.
Se você, igual a mim, é estudioso, incipiente escritor, autodidata, pesquisador e/ou de hábitos iguais provavelmente usa as funções copiar e colar, no seu computador, quase o tempo todo. Isso facilita e nos faz ganhar tempo. Não é em vão que os falantes do idioma inglês dizem: "Time is gold".
O EGOISMO EXCEDENTE
Os autodidatas iguais a mim, os desenvolvedores, os profissionais e estudantes da Tecnologia da Informação (ou, em inglês, Information Technology — IT) sabem muito bem, por meio de rotinas e sub-rotinas, proteger textos e outros escritos contra cópias. Isso é simples e eficiente, mas passa aos estudantes e concurseiros, de forma ostensiva e antipaticíssima, a mensagem de egoísmo excedente.
Tecnologia da Informação — TI, grosso modo, pode ser definida como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos computacionais que visam permitir a obtenção, o armazenamento, a proteção, o processamento, o acesso, o gerenciamento e o uso das informações.
NEM TUDO É PROIBIDO NA INTERNET
Nem tudo o que está disponível na internet pode ser usado livremente. Mas nem tudo é proibido. Para entender o que é permitido e o que não é, primeiro é preciso conhecer algumas premissas do direito autoral. A definição informal registrada na Wikipédia é esta:
“Direito autoral é um conjunto de prerrogativas conferidas por lei à pessoa física ou jurídica criadora de uma determinada obra intelectual, para que ela possa usufruir de quaisquer benefícios morais e patrimoniais resultantes da exploração de suas criações.” — (SIC).
O direito autoral se aplica a uma enorme variedade de criações. Abrange conteúdos, imagens e vídeos criados por quem produz conteúdo para marcas, por exemplo. Mas se aplica também a criações artísticas. A Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus) inclui na lista criações como textos, livros, pinturas, músicas e outras.
ALGUNS DIREITOS RESERVADOS
A expressão é autoexplicativa. Na verdade, quem define quais utilizações podem ser feitas é o próprio autor. Essencialmente, existem quatro tipos de permissão:
1. Atribuição: qualquer um pode usar, desde que cite o autor. Muitas vezes, no ambiente online, o autor requer que um link seja criado direcionando para a página ou peça original. As imagens gratuitas em bancos de imagens normalmente estão sob esse tipo de licença.
2. Recombo: a obra ou peça pode ser não apenas utilizada, mas também modificada. Por exemplo, você pode editar cores de uma imagem e inserir efeitos e outras imagens dentro dela.
3. Não-comercial: a obra ou peça pode ser usada livremente, mas não para fins comerciais. Por exemplo, pode ilustrar um post, mas não um banner publicitário.
4. Compartilhar pela mesma licença: a obra pode ser reutilizada desde que respeitado o seu objetivo inicial. Por exemplo, se uma foto está liberada para uso não-comercial, você pode veiculá-la em seu site pessoal, mas não em um livro que será vendido.
O DIREITO DE COPIAR E COLAR
O tipo de licença “Alguns direitos reservados” responde também pelo nome de “Creative Commons”, um projeto de licenciamento global lançado em dezembro de 2002. Na definição do site “Overmundo”, o “Creative Commons” permite que criadores intelectuais possam gerenciar diretamente os seus direitos, autorizando alguns usos sobre sua criação e vedando outros.
Sem me considerar intelectual esse é o meu caso. Quando publico algum texto no aprazível Recanto das Letras, vou além: Incentivo sempre o direito à cultura, ao saber, pelo copiar e colar! Um detalhe que faço questão de explicar é que não apenas autorizo o copiar e o colar, mas sobretudo o difundir (compartilhar).
Detalhe: Quem quiser, depois do copiar e colar, me conceder o devido crédito pela criatividade... Tudo bem e agradeço, mas se não quiser me citar como autor do escrito... Jamais entrarei em contato para reclamar com a egoística cobrança: “Esse texto é meu!" ou "Essa frase é minha!”.
AVALIANDO O IMPACTO DAS MINHAS IDEIAS
Antes de escrever e publicar a minha homenagem às mães do planeta Terra, com o texto “O SER MULHER E MÃE” enviei um pequeno trecho desse escrito para algumas mães. Desse modo poderia avaliar a aceitação de minha ideia em forma de homenagem.
De uma leitora especial, a quem chamo carinhosamente de Luzia recebi um elogio que dizia e perguntava: “Lindo texto Poeta. Me emocionou. Lindas palavras sobre o ser mãe é tudo isso mesmo. Posso compartilhar?” — (SIC).
E eu respondi contente e feliz: “Claro querida, mas melhorei a homenagem e publiquei agora há pouco no Recanto das Letras.... “.
Nem sempre queremos (Sou exceção nessa empreitada insólita) permitir que o conteúdo de nosso "blog" seja copiado, duplicado e reproduzido em outros lugares. A forma mais comum de cópia é o famoso “Ctrl + C e Ctrl + V” dos atalhos de teclados.
Você pode impedir isso de forma bem simples, tanto no "Blogger" quanto no "WordPress". Ora, caso eu quisesse impedir a cópia de um texto meu usaria um comando em ‘Java Script’, veja abaixo, desativando a marcação pelo "Ctrl + T":
<script language='JavaScript1.2'>
function disableselect(e){
return false
}
function reEnable(){
return true
}
//if IE4+
onselectstart=new Function ("return false")
//if NS6
if (window.sidebar){
onmousedown=disableselect
onclick=reEnable
}
</script>
ATENÇÃO! Aos curiosos e autodidatas iguais a mim oriento para não testarem, SEM A DEVIDA (Grifei) e necessária cautela, comandos de informática potencialmente perigosos e capazes de danificar suas máquinas. Apenas um pequeno deslize e a ‘BIOS’ de seu equipamento entrará em colapso! Fica a dica.
A palavra ‘BIOS’ é um acrônimo para "Basic Input/Output System" ou Sistema Básico de Entrada e Saída. Trata-se de um mecanismo responsável por algumas atividades consideradas corriqueiras em um computador, mas que são de suma importância para o correto funcionamento de uma máquina.
Se a ‘BIOS’ para de funcionar, o PC também para. O ideal é ter uma máquina (PC) só para fazer experiências com comandos potencialmente perigosos em diversas linguagens de programação e, de preferência, fora da "Web". Eu exerço essa prática salutar além de sempre criar um ponto de restauração para o caso de algo dar errado.
CONCLUSÃO
O uso de conteúdos autorais nas redes sociais é tema ainda sujeito a controvérsias. Se um conteúdo pertencente a terceiros for usado apenas para fins sociais, cultura, estudos, aperfeiçoamentos e outros fins, dentro da ética, há melhores chances de se enquadrar nas permissões da lei. No entanto, se o uso for para fins comerciais, diretos ou indiretos, se aplica o princípio geral de que só com autorização do autor o conteúdo pode ser aproveitado.
Existem diferentes formas de utilizar conteúdos, textos e imagens — gratuitas, inclusive. Cabe a você, leitor ético e/ou curioso consciente e responsável verificar o tipo de licença permitida e agir adequadamente. Isso elimina o risco de ferir o direito autoral de outra pessoa, e as consequências legais que isso pode trazer.
Enfim, Eu, WILSON MUNIZ PEREIRA autorizo e sempre incentivo a copiar, colar e compartilhar (difundir) todos os meus trabalhos por entender a importância da difusão da cultura e do melhor e mais saber.
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NOTAS REFERENCIADAS
– Textos livres para consulta da Imprensa Brasileira e “web”;
– Assertivas do autor que devem ser consideradas circunstanciais e imparciais.