O UNIVERSO TRAZ

Tema: PROCURAMOS A MELHOR COISA DA VIDA OU PROCURAMOS O QUE PRECISAMOS?

Procuramos a melhor coisa da vida ou procuramos o que precisamos?

É uma pergunta interessante mas também controversa porque eu acho que o assunto não é assim tão linear. É a minha opinião e pode até ser extravagante, mas não é, se pensarmos que somos seres insatisfeitos, que não sabemos bem o que queremos, que fazemos as coisas muitas vezes levados pela aparência, porque invejamos a vida do João, do António, da Maria e queremos mostrar que eles não são mais que nós, como se o valor das pessoas fosse medido pelos teres e haveres.

Infelizmente, algumas pessoas preocupam-se muito com aquilo que é visível aos olhos e ignoram e descuram o desenvolvimento e crescimento interior. Para quê tentar copiar o alheio se é o nosso eu que importa e o nosso eu deve ser genuíno e não uma cópia.

Se pensarmos que procuramos a melhor coisa da vida, assim que a obtivessemos, ficávamos sossegados no nosso canto gozando os prazeres que essa mesma coisa nos proporcionava. Todos sabemos que não é assim. O ser humano é insatisfeito. Quanto mais tem mais quer e aqui mistura-se a ganância, a inveja, o açambarcamento. O melhor da vida acaba por se tornar numa busca utópica.

Se nos debruçarmos sobre o último tópico da pergunta, se procuramos o que precisamos, acaba por redundar no mesmo. Depois de termos conseguido o que supostamente precisamos, mais e mais coisas precisamos, porque quanto mais temos mais queremos, tal o nosso elevado grau de insatisfação. Acaba por redundar em açambarcamento. Açambarcamento vira lixo e sem nos apercebermos, há muito que virou doença.

Procuramos a melhor coisa da vida ou procuramos o que precisamos?

Se procurarmos isto fora de nós, ambas as opções conduzem á infelicidade. Se as procurarmos dentro de nós, então estamos no caminho certo. Procurar o melhor da vida é na verdade procurar o que precisamos.

Somos nós que construímos a nossa vida. A vida em si não tem cor, não tem forma, somos nós que a moldamos com a energia que lhe insuflamos e a fazemos bela ou feia.

Cada um de nós, é responsável pela construção do mundo á nossa volta, se usarmos tijolos feitos com as boas energias que absorvemos e emanamos, certamente teremos uma vida mais plena.

O passo mais importante é conhecermo-nos a nós próprios, para sabermos realmente o que queremos. O autoconhecimento é sem dúvida a chave para evoluirmos e termos uma vida feliz.

Ama sem expectativa, não esperes nada em troca e serás uma pessoa melhor. Se não expectares não te decepcionas. Não te decepcionando, não incubas sentimentos ruins. Sem sentimentos ruins, és uma pessoa feliz.

Se somos felizes que mais podemos querer? apenas continuar a ser feliz. Como seres humanos que somos, gostamos de complicar, gostamos de ver problemas onde eles não existem.

Devemos relaxar e viver a vida á medida que ela flui, canalizando energias positivas para que a celebração á vida seja uma realidade bonita.

Devemos celebrar a vida cada dia da nossa vida. Se assim fosse não haveria tanta gente deprimida.

Aliviemo-nos do supérfluo e deixemos apenas nos nossos ombros o peso suficiente que não nos impeça de voar.

A vida não pára para que possamos escolher um atalho e fazer as nossas escolhas. As nossas escolhas são feitas com a vida em movimento, é por isso que a vida é difícil, penosa e levamos tempo a chegar ao pico, mas quando chegamos, o gosto da vitória é tão gostoso.

Cabe a nós fazer boas escolhas e tornar a vida agradável. Para isso contribui muito, o empreendimento sólido que edificamos dentro de nós.

Aqueles que passam a vida a resmungar e a reclamar, desperdiçam energia fundamental para colorir a vida.

A felicidade está nas coisas simples e a partilha é uma das maiores qualidades espirituais para se ser feliz.

Sejamos sempre pessoas confiantes e positivas, o Universo devolve aquilo que lhe enviamos.

Eu pertenço ao grupo de pessoas que vê o copo sempre meio cheio.

Procuramos a melhor coisa da vida ou procuramos o que precisamos?

Sejamos pessoas genuínas, positivas, leves, adeptas da partilha e o Universo traz.

©Maria Dulce Leitão Reis

Copyright 29/04/21

Maria Dulce Leitão Reis
Enviado por Maria Dulce Leitão Reis em 03/05/2021
Reeditado em 03/05/2021
Código do texto: T7246896
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