ECOLOGIA INJUSTIFICÁVEL OU APENAS CONTROLACIONISMO OU AINDA EXTORCIONISMO

Li o presente o artigo publicado neste sábado 24/03/2021 no BJD denominado ECOLOGIA INJUSTIFICAVEL, e notei de início a coragem e enfrentar os “beatos da ecologia (meio ambiente)”, contudo no final V. Sa. Justificou a injustiça “ECOLOGIA INJUSTIFICAVEL”, como sendo um preceito de Deus, uma criação de Deus e, portanto, merece por isto, sim a atitude justificável da ideologia “ecológica do meio ambiente”.

Mas mesmo se retirarmos Deus da equação, o que logicamente não é fácil, pois todo crente precisa sempre colocar Deus em primeiro lugar e isto é louvável, respeitável para qualquer pessoa, e nunca tal colocação deverá ser questionável por crente ou não. Pois respeitar o posicionamento religioso de outrem, não só é uma atitude protegida por nossas leis pátrias, como também é um dever moral de convivência (nunca discutir a religião que outrem defende).

Contudo e apesar da posição concluída pelo Ilustre Pastor, e analisando fora do contesto religioso teria ainda algumas observações a fazer:

1) Ecologia é o estudo do “eco” (ambiente) > wirkipedia - A Ecologia é a ciência que estuda a interação entre os seres vivos e o ambiente em que vivem. A palavra Ecologia vem do grego, onde Oikos significa "casa" e Logos significa "estudo". .... Dessa forma, a ecologia é o estudo da casa, ou seja, do ambiente e das inter-relações dos organismos no meio físico.

2) Assim o uso do título ecologia injustificável, talvez não foi bem colocada, pois ninguém pode ser contra o estudo dos meios em que vive os seres vivos e suas inter-relações, ou seja, estudar o meio ambiente e as inter-relações dos seres vivos, sempre DEVERÁ SER ALGO LOUVAVEL, ELOGIAVEL, etc., ninguém poderá ser contra tal estudo, que amplia o conhecimento do meio em que vivemos.

3) Se falarmos de ambientalista “com ideologia radical”, aquelas pessoas radicais, que ficam perseguindo outros seres humanos em seus comportamentos, mesmos os menores atos criticáveis, então estes radicalismos muitas vezes são realmente injustificáveis, pois grande parte deles vivem disto como “CABIDE DE EMPREGO”, e talvez e só por este motivo possam justificar seu ativismo, mas não a ponto de prejudicar o dia a dia de outros seres humanos em suas atitudes no planeta terra.

4) As regras de convivência, logicamente existente e o direito de um, vai até onde começa o direito de outro, e quando os dois seres estiverem vivendo a cem quilômetros um do outro em um vazio demográfico, no meio do nada no estado do Pará, ou Amazonas, nenhum ruído, ou quase qualquer atividade que um pratique irá atingir o direito de outro, que se encontra a cem km de distância.

5) Contudo estas regras de convivência ficam complicada, apesar de ser regrada pelos direitos de vizinhanças e outras regras legislativas, quando vivem no perímetro urbano, em uma casa ao lado da outra, ou em um apto, onde tem vizinho em baixo, em cima, e dos 4 lados, e toda e qualquer atividade que pratique no seu espaço, pode acabar por atingir um dos vizinhos, como um ruído acima de vinte ou trinta decibéis, uma fumaça, um churrasco que esteja fazendo, então ouvir música, ler em voz alta, acender luminárias fortes, etc. quase tudo pode incomodar a convivência com seus vizinhos.

6) É certo que mesmo o Vizinho que vive a cem km de distância pode praticar um ato de jogar um produto (lixo ou não) toxico no rio, que irá com a agua descer e afetar o vizinho que está a cem km.

7) Ou mesmo botar fogo em sua propriedade que seja em um espaço superior talvez somente a um metro cubico de lenha ou mais de forma que a fumaça possa contaminar o ar e ser levado pelo vendo e atingir o vizinho a cem km de distância.

8) Então os ativistas, ideólogos que querem impor controle sobre todos, são “geopolíticos”, que na verdade não estão preocupados com a ECOLOGIA, justificável ou não, mas sim em controlar todos os atos de outras pessoas, e para tanto fazem da ideologia ambientalista, de seu ativismo, atos que querem controlar o que todos fazem em qualquer lugar, praticando aqueles atos que venha a ferir ou não o direito de outros no planeta terra. Ou seja, controlar por controlar, somente para ter o poder, fazendo aqueles humanos atos de qualquer natureza, tudo por “tipos conceitual criados sem nenhum embasamento, técnico, cientifico, religioso, ou de qualquer natureza”, controlar por controlar. É apenas uma IDEOLOGIA CONTROLACIONISTA.

9) No pós-guerra 1945, no Brasil 5% por cento era a demografia urbana, e no estado de São Paulo já inverteu sendo hoje 95%, e o restante rural. É certo que mesmo no Estado de São Paulo, existe humanos com vizinhos há mais de cem quilômetros de distância, e onde o mesmo defeca, com certeza não vai afetar o seu vizinho, salvo se for no riacho que apesar da regra que em cem km de viagem, estará alimento os peixes, os planctos, os vegetais, e por se tratar apenas em material com menos de meio quilograma, com certeza não será uma quantidade toxica, que irá afetar o vizinho a cem quilometro, é um ato com certeza reprovável, por si só, mesmo não causando NENHUM MAL AO MEIO AMBIENTE, não deverá ser praticado desta forma, para não ferir regras semelhantes que aqueles que são vizinho de menos de dez metros, não pode praticar, pois ai sim, afeta o vizinho.

10) Assim se o vizinho que reside a menos de dez metros não pode defecar no riacho a menos de dez metros do vizinho, ou mesmo direto no terreno, pois poderá o vizinho ser incomodar diretamente. Então aquele que reside a cem quilometro, também deverá seguir as mesmas regras daqueles que vivem no perímetro urbano a menos de dez metros um do outro.

11) Então o ativismo ambiental é exercer o radicalismo controlador contra qualquer ser humano que pratique qualquer atividade humana em seu ambiente, e com uma grande lente, procurar justificar que qualquer que seja o ato que este venha a praticar, sempre irá ferir alguma regra ambiental no planeta terra, lógico que pelo nosso sistema, qualquer acusação (apontamento de dedo), será uma acusação administrativa, ou criminal, que deverá passar por intimação, defesas, recursos, e ainda depois irá para o MP, que poderá ou não denunciar ao sistema judiciário, que poderá ou não receber, intimar, dar os direitos de defesa, e ainda haver o direito de revisão em duas ou mais instância judiciais, para que só então aquele ato praticado sob a “LUPA DO ATIVISTA AMBIENTAL”, possa ou não ser considerado irregular, descrito como fora das regras de convivência neste planeta.

12) É certo que tudo que não é visto e não traga sequela ou não incomode o vizinho, não sofre acusação, e é um ato como se não tivesse existido.

13) Criaram este povo que vive na cidade, que de 5% passou a ser 95% e, portanto, controlam os poderes, por ser maioria, regras para aqueles que vivem distanciado lá na roça, e para que eles possam praticar qualquer ato lá, tem que ir na cidade e pedir LICENÇA, se não pedir licença, mesmos os atos licenciáveis, serão punidos como se não fossem licenciáveis, serão considerados crimes e ou puníveis com multas pecuniárias administrativas, tudo pelo controle de quem tem mais poder, tudo por poder.

14) Assim que lá vive distante, não pode plantar, ou cortar um arvore sem licença, e o controle vem aumentando, e diretrizes, planos diretores, etc., vem criando cada vez mais regras legislativas de forma que nada possa ser feito sem licença, sem pagar licença aqueles que são maioria e que vivem na cidade. Tudo mesmo que não seja um ato proibido, pois são licenciáveis, ou seja com licença paga, pode, sem licença paga não pode, então não é um ato proibido, pois é licenciável.

15) Assim ideologicamente os ativistas criaram o controle de 100% de todas as atividades humanos, independente de causar problema ou não de vizinhança, seja esta vizinhança próximo, ou distante a mais de cem km de distância.

16) A cada dia que passa mais controle aqueles da cidade vem exercendo controle sobre todos, com satélite, é possível saber historicamente toda atividade visível que o lavrador/agricultor/pecuarista praticou em toda a sua vida em sua propriedade, pois a sucessão de fotos não só provam as atividades praticadas, como também dão supedania as faltas de licenças para terem praticados os referidos atos e não importa se os atos eram licenciáveis, pois as faltas de licenças por si só, fazem do ato criminoso e ou punível administrativamente com pena pecuniária, muitas vezes impossível de pagamento, levando a falência.

17) Assim a ideologia ambientalista, se não fosse controle por controle e por captação e recursos sobre licença, poderia ser doutrinária como regras de boa vizinhança, fazendo com que os seres humanos praticassem atos de forma consciente, que não estaria prejudicando seu vizinho a dez metros, ou a cem km de distância, ou ainda se seu ato não estaria criando efeitos tóxicos que poderiam afetar vizinhos presentes ou futuros, próximos ou distantes.

18) Não podemos deixar de dizer, que a guerra fria do comunismo/capitalismo entre EUA/RUSSIA e os países subjugados por estes que criou todo um controle de atividade de pessoas sob sua subserviência, que não durou para sempre e teve seu marco final com a queda do muro de Berlim, trouxe um vazio de ativismo político controlador,

19) Assim toda a energia que era exercida mudou o foco e foi ativado com a RIO92, encontro ideológico ambiental no Rio de Janeiro em 1992, e onde os ativistas então como cabide de emprego e com muita energia ativista passaram então a controlar tudo que podia e não podia na vida e atividade humana no dia a dia em todos os países subjugados pelos mesmos controladores imperialistas.

20) Assim nasceu a mais forte religião denominada meio ambiente e a partir de então os governos que começaram a querer serem “LAICOS”, adotaram uma religião nova com a finalidade de arrecadar por qualquer ato que viessem qualquer ser humano por qualquer ato que viesse a praticar, mesmo que não tragam problema de vizinhança, e aí surgiu a LICENÇA, como ato humano, punível civil, administrativamente e criminalmente, tudo pode, desde que com licença, com pagamento.

21) Outro meio de controle, vem sendo criado com as auto declarações, se exige auto declaração para tudo, que serão analisados e para que os controladores urbanos então no futuro e quando tiverem tempo e contra aqueles que então forem apontado o dedo, possa ser execrado, com tudo que fez durante sua vida, com históricos de imagem de satélite, e agora também pelas auto declarações, que se não fez, será punido e se fez será punido se não conseguir provar que fez ao certo, e para tanto existe zilhões de legislação contraditória para que aqueles Urbanos possam então escolher aquelas que mais interessar para subjugar os cidadãos viventes sobre o planeta. 24/04/2021.

ECOLOGIA INJUSTIFICÁVEL

O cuidado com o meio ambiente é intensamente bombardeado na sociedade. Mas esse alarde é carente de uma justificativa.

Todo dever moral precisa um embasamento racional e coerente que imponha esse dever.

Porém, falta esse embasamento no barulho ecológico atual.

A maioria abraça a tese do cuidado do meio ambiente por razões sentimentais.

É a experiência subjetiva do se sentir bem.

É fato que as pessoas, moralmente e/ou existencialmente, não se sentem nada bem neste mundo. Culpa e vazio marcam o espírito humano.

Nessa tese, ecologia é atitude religiosa da busca da redenção pessoal.

Entregam-se a uma obra ou causa para se “salvarem”. Porém, cada um sente o que quer.

É preferência individual. Portanto, não sendo objetivo, sentimentalismo não impõe o dever moral da ecologia.

Para outras pessoas a motivação ecológica é o modismo - ser “verde” é pop. As pessoas são manipuladas pela onda. Nessa toada, a educação ecológica virou mera lavagem cerebral.

É ecologia como um frenesi movido de afirmação e aceitação. Como moda é uma preferência pessoal, ela também é disposição subjetiva.

O modismo não impõe o dever moral e universal para com a ecologia. Há ainda a tese do dever ecológico como um compromisso com a humanidade, inclusive com as gerações futuras.

Mas não é dito por que é devido esse se preocupar com os outros. Falta um valor inerente no “outro” que imponha deveres para com ele. Ser ecológico é trabalhoso e desconfortável.

E o desmazelo ecológico em geral não tem consequências imediatas para o indivíduo. E mais, o egocentrismo é pragmaticamente vantajoso.

A tese do dever humanitário não se justifica e nem se sustenta como obrigação ecológica.

Há ainda a orientação do cuidar do meio ambiente pela espiritualidade asiático-oriental. Isso nas diversas formas de panteísmo ou monismo. Movimentos como o Budismo, Hinduísmo e a “New Age”, estão em alta. “Yoga” é pop. O fim último é o indivíduo se esvaecer.

E se integrar a uma única unidade metafísica ou espiritual. A multiplicidade e individualidade é maya, ou, uma ilusão. Precisa ser superada. Tudo deve se fundir num único bloco. Nessa visão, sendo a natureza é “maya”, o dever ecológico é sem sentido. Em erro semelhante incorre a divinização da “terra-mãe” e “terra gaia”.

O Darwinismo é outra visão que precisa se ver com a ecologia. Nele, moral objetiva não existe.

A realidade é apenas uma massa material bruta. E, então, moralmente inconsequente, tanto no seu surgimento como no seu destino. Conta apenas a egocêntrica sobrevivência do mais apto.

A evolução não justifica nenhum compromisso com a preservação do meio ambiente, nem consideração ao próximo, no presente ou no futuro. Há apenas um racional que justifica e estabelece o dever moral da ecologia para a humanidade toda.

É a verdade bíblica da criação - Deus criou a natureza e o ser humano, em consonância com seu bom caráter.

Então a criação é real, e não ilusão. E, ela tem um valor inerentemente bom em todas as suas individualidades. Assim, a criação é estimável e preciosa.

Mas, sendo criação, e não uma deusa, ela não deve ser adorada.

A natureza pode ser desfrutada e utilizada para o bem do ser humano. Porém, pertencendo a criação a Deus, e não ao ser humano, ela nunca deve ser abusada. Criado à imagem e semelhança de Deus, o ser humano é espiritual, sendo assim consciente e responsável pelos deveres morais – uma capacidade empiricamente observada.

Ele responde diante do Criador. Portanto, o ser humano interage com a criação apenas como um administrador da propriedade de outrem. E um outrem que tem ascendência sobre ele.

Uma ascendência justificada e necessária para a saudável existência humana. E, como todos foram criados à imagem de Deus, o ser humano responde a Deus pela sua própria vida e pela dos outros, hoje e no futuro. Portanto, a volta a Deus, em Cristo, conduz à uma conduta ecológica justificável e equilibrada

PENSE NISTO! JESSE CAMPOS Pastor da Igreja Batista jessecampos@uol.com.br www.igbatista.com.br.

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 27/04/2021
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