MONIQUE É INOCENTE
Nair Lúcia de Britto
Pelo meu entendimento, Monique, a mãe do menino Henry, vascilou quando não protegeu a tempo o seu filho de uma tragédia eminente. Como muitas mulheres deixou-se dominar pela vaidade e desejo de status, valores materialistas tão estimulados pelo mídia. Mas, de forma alguma, ela é cúmplice de um ato tão monstruoso.
Penso que é mais uma vítima de psicopatas que conquistam mulheres, levando-as ao equívoco: confundir o sentimento de amor com mero instinto sexual. Desejo carnal que se transfere de uma mulher para outra, com facilidade. Quando ela percebe e quer se safar de um relacionamento doentio, o resultado é o feminicídio. No caso, a vítima foi uma criança inocente.
Os psicopatas se disfarçam impecavelmente de bons cidadãos, confundindo suas vítimas com muita habilidade, para conseguirem o que querem: machucar, magoar, aplicar golpes e até matar, conforme o grau de gravidade que o portador dessa anomalia apresenta. É o que o livro “Mentes Perigosas”, da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, orienta.
Eu acredito que o primeiro depoimento de Monique é o que não é o verdadeiro; porque ela ainda estava sob a influência do agressor, e acreditava na inocência dele. Minha opinião é que o segundo depoimento está correto porque tem as mesmas acusações da ex-namorada dele. Esta também teve dificuldades de romper o namoro; e só veio a se conscientizar do perigo que o filho dela correu depois do que aconteceu com o filho de Monique.
Outro fato atenuante em relação à culpabilidade de Monique são os medicamentos que o namorado lhe administrava. Burlando inclusive o critério de que tais medicamentos só podem ser administrados por psiquiatras e, mesmo assim, com muita racionalidade, cuidado e acompanhamento. Devido aos sérios efeitos colaterais. E, se associados com bebida alcoólica, tornam-se mais graves e até fatais.
Segundo pesquisa, entre os efeitos colaterais dos psicotrópicos estão: diminuição da atividade psicomotora, prejuízo das funções cognitivas, prejuízo da memória, diminuição da atenção etc. O que leva à conclusão de que Monique não tinha condições psicológicas de avaliar, com a devida sobriedade, a situação perigosa na qual se encontrava. Isso sem falar da sedução amorosa que se viu envolvida por um falso Romeu.
A ameaça de abandoná-lo, caso ele demitisse a babá, também é uma prova cabal da sua inocência. Outro detalhe, o psicopata é um mentiroso contumaz. Daí porque eu creio que o rebate ao segundo depoimento de Monique seja tão falso quanto suas lágrimas.
Que a Justiça seja feita!
Nair Lúcia de Britto
Pelo meu entendimento, Monique, a mãe do menino Henry, vascilou quando não protegeu a tempo o seu filho de uma tragédia eminente. Como muitas mulheres deixou-se dominar pela vaidade e desejo de status, valores materialistas tão estimulados pelo mídia. Mas, de forma alguma, ela é cúmplice de um ato tão monstruoso.
Penso que é mais uma vítima de psicopatas que conquistam mulheres, levando-as ao equívoco: confundir o sentimento de amor com mero instinto sexual. Desejo carnal que se transfere de uma mulher para outra, com facilidade. Quando ela percebe e quer se safar de um relacionamento doentio, o resultado é o feminicídio. No caso, a vítima foi uma criança inocente.
Os psicopatas se disfarçam impecavelmente de bons cidadãos, confundindo suas vítimas com muita habilidade, para conseguirem o que querem: machucar, magoar, aplicar golpes e até matar, conforme o grau de gravidade que o portador dessa anomalia apresenta. É o que o livro “Mentes Perigosas”, da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, orienta.
Eu acredito que o primeiro depoimento de Monique é o que não é o verdadeiro; porque ela ainda estava sob a influência do agressor, e acreditava na inocência dele. Minha opinião é que o segundo depoimento está correto porque tem as mesmas acusações da ex-namorada dele. Esta também teve dificuldades de romper o namoro; e só veio a se conscientizar do perigo que o filho dela correu depois do que aconteceu com o filho de Monique.
Outro fato atenuante em relação à culpabilidade de Monique são os medicamentos que o namorado lhe administrava. Burlando inclusive o critério de que tais medicamentos só podem ser administrados por psiquiatras e, mesmo assim, com muita racionalidade, cuidado e acompanhamento. Devido aos sérios efeitos colaterais. E, se associados com bebida alcoólica, tornam-se mais graves e até fatais.
Segundo pesquisa, entre os efeitos colaterais dos psicotrópicos estão: diminuição da atividade psicomotora, prejuízo das funções cognitivas, prejuízo da memória, diminuição da atenção etc. O que leva à conclusão de que Monique não tinha condições psicológicas de avaliar, com a devida sobriedade, a situação perigosa na qual se encontrava. Isso sem falar da sedução amorosa que se viu envolvida por um falso Romeu.
A ameaça de abandoná-lo, caso ele demitisse a babá, também é uma prova cabal da sua inocência. Outro detalhe, o psicopata é um mentiroso contumaz. Daí porque eu creio que o rebate ao segundo depoimento de Monique seja tão falso quanto suas lágrimas.
Que a Justiça seja feita!