Confete jogado para a plateia afro no Oscar

Confete jogado para a plateia afro no Oscar

Félix Maier

"Hoje a polícia vai matar três pessoas. E amanhã. E depois de amanhã. E a maior parte dessas pessoas vai ser negra. Peço a vocês que não sejam indiferentes à nossa dor." - Travon Free, codiretor com Martin Desmond Roe do curta vencedor do Oscar, Two Distant Strangers, que aborda a violência policial nos Estados Unidos.

Faltou Travon Free informar quantos bandidos são mortos pela polícia por ano, dentre os cerca de 1.000 mortos a que ele se refere, ao receber a estatueta do Oscar na noite de 25 de abril de 2021. Afinal, nem todos os mortos pela polícia são inocentes que falecem com um joelho no pescoço, como George Floyd, muitos são bandidos violentos que morrem em confronto a bala com a polícia.

Trevon podia ter falado também que, em 2020, cerca de 40 policiais foram mortos em serviço, enviando pêsames às famílias enlutadas. Mas, o que importa para embusteiros como Travon Free é manter a mística do "nós, os negros oprimidos", contra "vocês, policiais supremacistas brancos", tentando transformar todos os policiais dos EUA em assassinos.

Faltou também Travon Free informar quantas pessoas já foram mortas devido aos protestos envolvendo a morte de Floyd. E quantas lojas, carros e outros bens materiais já foram destruídos e incendiados pelas falanges do Black Lives Matter e assemelhadas.

O assassino de Floyd, Derek Chauvin, ex-policial de Minneapolis, foi levado aos tribunais, podendo pegar de 12 a 40 anos de prisão, mas a massa de assassinos e incendiários anônimos, que se multiplica nos EUA toda vez que um negro é morto pela polícia, jamais será alcançada pela Justiça.

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