S
ociologia
Feminismo
Juliana Bezerra
Professora de História

O Feminismo (do latim femĭna, significa “mulher”) é um conceito que surge no século XIX, o qual se desenvolveu como movimento filosófico, social e político.
Sua principal caraterística é a luta pela igualdade de gêneros (homens e mulheres), e consequentemente pela participação da mulher na sociedade.
Vale lembrar que em grande parte nossa cultura está alicerçada numa sociedade patriarcal, pautada na dominação masculina.
O homem, além de ser o membro mais importante da família, desde muito tempo, tem sido o foco principal. Ele é aquele que possui privilégios em relação às mulheres, chamadas equivocadamente de “sexo frágil”.
Esse movimento ideológico, liderado por mulheres e que defende a igualdade de direitos, se expandiu por todo o mundo. Atualmente, os grupos feministas tem crescido de maneira considerável.
História do Feminismo
A história do “empoderamento” feminino não é tão antiga como deveria ser. Em geral, até o século XIX, a mulher era vista como um ser inferior aos homens, as quais não possuíam os mesmos privilégios que eles, por exemplo, ler, escrever, estudar, guerrear, enfim, escolher.
Desde cedo, as meninas eram educadas para ajudar as mães nos trabalhos domésticos, casar e ter filhos. Nesse contexto, não podiam trabalhar fora, ao mesmo tempo que não tinham acesso aos assuntos relacionados com política ou economia.
Por esse motivo, a revolucionária foi executada em Paris, dia 3 de novembro de 1793. No
entretanto, sua morte, considerada um marco do feminismo no mundo, fez surgir diversos movimentos feministas posteriores.

Entretanto, foi a partir da Revolução Industrial no século XIX, que esse panorama muda de maneira substancial. As mulheres já começam a trabalhar nas fábricas, fazendo parte da força econômica do país.
Assim, aos poucos, os movimentos feministas espalhados pelo mundo foram tomando corpo e cada vez mais lutando e conquistando diversos direitos reivindicados pelas mulheres (direito à educação, voto, contrato, propriedade, divórcio, igualdade de salários, aborto, etc.).
Nas culturas ocidentais, o movimento feminista passou a adquirir maior visibilidade a partir do século XX.
Em épocas mais distantes seria impensável ter uma presidente mulher governando o país, ou mesmo, figuras femininas atuando e se consagrando em diversos campos: culturas, artes, economia, política, etc.
Hoje em dia, grande parte das mulheres preferem não constituir família, ou seja, não ter maridos ou filhos, fato considerado absurdo antes do século XIX.

Sem dúvida, a filósofa francesa existencialista Simone de Beauvoir (1908-1986) foi uma das maiores teóricas e representantes do feminismo mundial.
Sobre o assunto, sua obra de referência é o ensaio intitulado “O Segundo Sexo” (1949), onde faz uma análise sobre o papel das mulheres na sociedade. Segundo ela, “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”.

* APLAUSOS POIS À EVOLUÇÃO DAS MULHERES.
             MACHISMO É UMA ABERRAÇÃO!