OS MOTIVOS DA MINHA FELICIDADE – 1ª FASE

Prólogo

Carl Gustav Jung foi um psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. Seu trabalho tem sido influente na psiquiatria, psicologia, ciência da religião, literatura e áreas afins. Ele dizia com muita propriedade: “Tudo o que nos irrita nos outros pode levar-nos a um entendimento de nós mesmos.” – (SIC).

Em atenção a observação de uma especial leitora, precisei dividir este texto em três fases. Fazendo esse fatiamento (divisão em três fases) do texto poderei acrescentar algo mais sem me tornar enfadonho em um escrito que foi considerado excelente, mas demasiado longo.

TODAS AS CRÍTICAS SÃO BEM-VINDAS

Valorizo sobremaneira as críticas aos meus escritos por uma razão muito lógica. Sem liberdade de criticar, não existe elogio sincero. Ademais, eu nunca reajo emocionalmente, de forma negativa, às críticas.

Os que me criticam me corrigem. Prefiro-os aos indiferentes ou aos que me elogiam, porque estes me corrompem pela sublimação de uma vaidade que reluto para não tê-la enquanto os críticos me apontam o caminho do êxito.

Analiso-as para determinar se elas são justificadas. Se forem, corrija-me. Isso tem um nome: Disciplina emocional! É por essa razão que jogo xadrez comigo mesmo. A vantagem? Perdendo ou ganhando sou sempre o jogador que não humilha o adversário. – (N. do Autor).

PERGUNTAS DIFÍCEIS QUE TENTAREI RESPONDER

Mas as perguntas que ora faço são, talvez, difíceis para outras pessoas responderem: É possível alguém estar feliz em pleno pico de uma pandemia tão medonha? No sábado, 03/04/2021, amanheci disposto e mais feliz do que no dia anterior. Por quê?

Em verdade não descobri, ainda, a real causa dessa disposição física e felicidade emergente de um caudaloso mar de notícias tristes, sobre milhares de mortes causadas pela Covid-19, feminicídios, abusos de toda ordem contra idosos, crianças e animais; violências diversas e outras alardeadas pela mídia, mas suponho a causa de minha felicidade e por isso resolvi escrever.

OS HORMÔNIOS DO PRAZER

A endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina são considerados os “hormônios do prazer”, pois elas interferem no cotidiano de nossas vidas e estão relacionadas ao bem-estar geral. Por isso, os níveis hormonais adequados são essenciais para a saúde física e psicológica.

Seria a endorfina generosamente liberada pela hipófise saudável? Talvez a causa dessa minha extremada felicidade sejam a dopamina e a serotonina, associadas à ocitocina, utilizadas pelos neurônios (neurotransmissores), os potenciadores desse inexplicável bem-estar.

Ah! Querem saber? Não vou me preocupar com esse bem-estar momentâneo, deveras agradável, que me fez caminhar 6,5 Km, na Juscelino Kubitschek, solfejando “Forever Young” (Para sempre jovem. Nota do Autor). Vou aproveitar e tornar esse momento o mais longo possível.

SEMPRE HOUVE E HAVERÁ FELIZES E INFELIZES

Não quero me preocupar porque há milhares de anos sempre houve felizes e infelizes, mandantes, ou comandantes e comandados; ricos e pobres, saudáveis e doentes, assassinos e assassinados, equilibrados e desequilibrados... Ademais, a linha entre a loucura e a genialidade é mais inconsútil do que imagina a vã filosofia da humanidade.

A minha agradável e saudável caminhada, em largas passadas, vigorosas, aconteceu e acontece sempre antes do desjejum, mas nem todas as decisões precisam ser intuitivas e nem todos os processos devem ser racionais. Hoje quero escrever um novo texto, de preferência motivacional.

OBSERVAÇÃO: Este texto terá continuidade na 2ª FASE.

LINK DA 2ª FASE:

https://www.recantodasletras.com.br/artigos-de-sociedade/7226795