“O Facebook é antagônico em relação às outras rede sociais. É a terra onde as pessoas gritam, esbravejam e também os algoritmos do Facebook direcionam publicações que acabam reforçando aquilo que a pessoa já está procurando. Então, a bolha é reforçada no Facebook. Em razão disso, o Facebook é uma ferramenta que potencializa a polarização e aprisiona as pessoas dentro das suas próprias bolhas”, reforça. E o Facebook está defasado para esse tempo de comunicação - “Há 12 anos no mercado, e tem uma estrutura “velha”. Ele foi um dos precursores da barra de rolagem infinita. Foi o primeiro portal com cara de rede social. Mas hoje, em termos de design e navegabilidade, ele está mais para o Orkut do que para o TikTok, que é o grande fenômeno da atualidade”, presume Igreja. E para finalizar, ele fala sobre o TikTok, rede social com 1 bilhão de usuários e como está na mira no Marketing Digital. “Essa é a rede dos jovens, a que está tão presente no Ocidente quanto no Oriente, o que é algo difícil. Várias empresas crescem no Ocidente e não vão pra China. O TikTok é uma rede que veio da China e ao contrário de inúmeras outras soluções chinesas, foi algo que caiu no gosto dos ocidentais. No Brasil o crescimento está acelerado, tanto que a Nestlé anunciou que fará suas seleções de RH dentro do TikTok, isso quer dizer que começam a ter movimentos que acabam pressionando a ida das pessoas também para essa rede”, concluiu.