Realmente é difícil entender
O que pensar de um país que se preocupa mais com a
compra de armas do que de lápis?
Onde incentivam mais o armamento do que a educação?
Onde a saúde é deixada de lado em prol da economia?
Onde o dinheiro tem mais valor que a vida?
Onde militares substituem médicos, charlatanismos à ciência,
e, o deboche, negacionismo e perversidade sobrepõem a
seriedade na condução de uma pandemia sem precedentes?
As importações de armas crescem ininterruptamente. A facilitação, desburocratização e o incentivo fizeram o processo de importação de revolveres e pistolas mais que dobrarem nos três últimos anos.
A educação é deixada de escanteio, a saúde é totalmente preterida, tanto que o Brasil caminha a passos largos para o abismo. Se a terra não fosse uma esfera, como afirmam os terraplanistas, já estaríamos à beira do precipício.
Dinheiro para auxílio emergencial está minguado. Sobre a vacina nem é bom pensar. Zé Gotinha - Coitado! Agora transformado num miliciano.
Ministro da saúde sai um, entra outro e nada são capazes de fazer, já o último nem sabia o que era saúde, e os dois primeiros não quiseram apoiar a chefe maior da nação
Estranho, mas apoiar o quê?
A morte de mais de 270 mil pessoas?
A gasolina a mais de 6 reais o litro?
O gás de cozinha a perto de 90 reais?
Mais de 14 milhões de desempregados?
O dólar a 6 reais?
A esmola de 250 reais de auxílio, enquanto tem gente
comprando mansão de 6 milhões ou mais?
A desvalorização das empresas que ficaram no país e outras que
foram embora engrossando o número de desempregados?
Percebem como está a imagem do Brasil no exterior, o país onde mais pessoas morrem por Covid 19 nos últimos dias?
Enfim.. tem muito mais.. o que não se consegue entender é quem ainda seja capaz de apoiar o condutor este caos sanitário, econômico e moral que se alastra pelo país.
Em meio a tudo isso, volto a lembrar:
ultimamente no Brasil, é bem mais importante se negociar
sobre armas do que sobre bicicletas ou lápis.
Nália Lacerda Viana, 15 de março de 2021