08 de março: uma data para refletir sobre a condição da mulher no contexto familiar
Hoje é um dia muito especial, pois é uma data histórica escolhida internacionalmente para comemorar o dia da mulher. Por isso muitos homens presenteiam as mulheres mais importantes de sua vida: com flores, perfumes, roupas, maquiagem, café da manhã, chocolates, ou mensagens. Há tantas formas para agradar uma mulher!
Ao invés de construir uma poesia para homenagear as mulheres no dia de hoje, será discutido o tema: violência psicológica contra a mulher. Haja vista que, várias mulheres nunca foram realmente valorizadas pelos seus parceiros. São vistas como domésticas, obrigadas à lida da casa e ao cuidado dos filhos. E ainda estereotipadas como fracas, passivas e objetos sexuais.
Muitas mulheres sofrem diversas violências: física, moral, sexual e psicológica; sendo a última citada: objeto da discussão, visto que ocorre de forma mais sutil; sendo que por vezes a própria mulher não tem consciência que é vítima. Este tipo de violência também denominada de agressão emocional é a mais frequente em nossa sociedade e em consequência da pandemia causada pelo covid-19, tem aumentado ainda mais.
A Lei Maria da Penha, em seu art. 7º, inciso II, elenca as condutas ensejadoras de danos emocionais; pois são atitudes que visam limitar e controlar as ações e comportamento da mulher mediante ameaças, xingamentos, insultos, manipulações, perseguições, vigilância constante, chantagens e outras ações que lhes causam prejuízos à sua saúde psicológica.
Todos os atos de humilhação e desvalorização contra a mulher; afetam sua autoestima e se não cessados ou tratados; podem ocasionar vários tipos de doenças: como depressão, ou outros distúrbios/transtornos psicológicos.
Por tais motivos, o dia de hoje também é propício ao debate sobre a importância do papel da mulher na sociedade e sua condição no contexto familiar; a fim da real igualdade de direitos entre homens e mulheres; para obter o reconhecimento da mulher como sujeito de direitos, dotada de sentimentos e vontades próprias; devendo esta, ser respeitada em todas as suas decisões.
Diante do exposto, espera - se que todas as mulheres reconheçam seu valor e tenham amor próprio; que sejam fortes e unidas para lutarem e denunciarem todas as formas de violência e discriminação sofridas por elas ou pelas outras. Que todos os cônjuges valorizem e amem suas parceiras proporcionando a elas á honra merecida!
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