Um problema trazido pela pandemia aos profissionais de saúde: a POLARIZAÇÃO IDEOLÓGICA
Um problema trazido pela pandemia aos profissionais de saúde: a POLARIZAÇÃO IDEOLÓGICA
Um dos grandes problemas trazidos pela Pandemia é que um contingente grande dos profissionais de saúde entraram também na polarização ideológica sobre o uso ou não de determinados remédios para prevenir o contágio pelo Covid-19.
Parte dos que são simpáticos ao presidente Bolsonaro aconselham o uso da ivermectina e outros remédios e até Vitamina D para prevenir o contágio pelo vírus . Segundo o dr. José Antonio Miguel Marcondes, endocrinologista no Sírio-Libanês, "a reposição de vitamina D é indicada apenas para as pessoas com mais de 65 anos de idade; crianças com raquitismo ou que raramente se expõem ao sol, como as que vivem em cidades em que faz muito frio; e indivíduos com osteoporose e baixa quantidade dessa vitamina, independentemente da idade." É necessário se fazer exames para saber se a pessoa apresenta carência dessa vitamina , pois "as consequências do excesso de vitamina D no organismo são o enfraquecimento dos ossos e a elevação dos níveis de cálcio na corrente sanguínea, o que pode levar ao desenvolvimento de pedras nos rins e arritmia cardíaca." Tatiana Zanin ,Nutricionista afirma
que “os principais sintomas do excesso de vitamina D são falta de apetite, náuseas, vômitos, aumento da frequência urinária, fraqueza, hipertensão arterial, sede, coceira na pele e nervosismo. No entanto, o excesso de vitamina D só ocorre devido ao uso exagerado de suplementos dessa vitamina”
Uma outra corrente que se posiciona ideologicamente contra o presidente Bolsonaro desaconselha de forma veemente o uso indiscriminado desses remédios, alegando que não existe comprovação científica sobre a eficácia de tais medicamento no combate ao Covid-19 e que seria arriscado a pessoa tomar remédios à revelia.
Vejo com frequência , depoimentos de pessoas esclarecidas afirmando que médico XY indicou-lhes o uso de determinados medicamentos , até então de eficácia não comprovada.
Essa polarização médica é extremamente prejudicial à população.
Marcos Antonio Vasconcelos Rodrigues