NÃO BASTA CRER EM DEUS.

No Brasil, mais da metade da população brasileira se declara cristã seja de tradição católica ou evangélica. Desses, a maioria provavelmente seja apenas nominal, quer dizer, declaram-se cristãos, mas vivem no dia a dia como se não fossem (infelizmente muitas das vezes estou nesse grupo). Esse é o fenômeno chamado: nominalismo. Portanto, a pergunta que se faz é: crer em Deus é o bastante para ter um vida de profunda intimidade com ele? Lamento dizer tanto para mim quanto para você que não, não é o suficiente. É preciso bem mais que isso. Vejam: Um ateu, por exemplo, é uma pessoa que diz não acreditar na existência de Deus. Como ele prova isso não sabemos, mas é o que ele crer. Já outra pessoa que diz acreditar nele, mas vive como se ele não existisse não difere em quase nada desse ateu. O que quero dizer com isso é que não basta apenas e tão somente dizer que acredita em Deus. Aliás, até o diabo segundo a bíblia, diz que crer. Faz-se necessário se relacionar com ele. Vamos.tomar como exemplo uma pessoa extremamente fã do jogador Neymar. Ela tem posters, camisetas, revistas, segue ele nas redes sociais, se veste e tem penteado, autógrafos e até já tirou foto com ele. Pergunta: Isso significa que essa pessoa é amiga íntima do Neymar? Não, pois saber sobre alguém não significa conhecer esse alguém. O mesmo vale em relação a Deus. Dizer que crer nele não é se relacionar e muito menos ser íntimo dele. Um casal só é casal quando há interação e relacionamento, no mais, o casamento é abstrato e nada concreto. Um pai e uma mãe só são pais se se relacionarem com seus filhos, do contrário, são apenas genitores biológicos sem afeto e intimidades alguma. Conclusão: não adianta a pessoa que diz crer em Deus encher os pulmões e dizer que tem fé nele se na prática e na rotina da vida ele é apenas um mero e distante conhecido nada ou pouco íntimo!

Danilo D
Enviado por Danilo D em 22/01/2021
Reeditado em 22/01/2021
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