A marcha das apurações
Mais uma vez se verificou que nos pleitos eleitorais não existem regras, e se existem não são respeitadas. O que quero dizer é que quem se propõe a enfrentar os embates de uma eleição já sabe de antemão que não vai disputar o cargo com uma pessoa, vai ter que lutar contra quadrilhas articuladas e bem montadas pelo lado contrario. Sabe também que será eleito aquele que mais falcatruas fizer, e aí vale tudo desde a compra de apoio, sumiço de votos, noticias falsas, mortos que se levantam para votar e os resultados das eleições são manipulados. Dessa forma, o simples fato do candidato entrar numa disputa eleitoral já prova que Ele é desonesto porque está aceitando e admitindo que também vai jogar sujo. Ora, se o candidato sabia que as trapaças correm soltas e que os resultados são manipulados é pura hipocrisia e perda de tempo questionar a “honestidade” dos escrutinadores ou pedir a recontagem de votos. Digo isso porque ao questionar a contagem de votos o próprio perdedor reconhece que os votos que recebeu também estão sob suspeição. Essa é a razão de que para mim nenhum político presta.