A FÉ QUE LIMITA E OPRIME

Neste tempo de Natal e de isolamento social, esta leitura vale para nossa reflexão! A história depoimento do jornalista Fábio Marton abre luz para nós que acreditamos na fé libertadora e humana. Igrejas autoritárias, impositivas, limitadoras e da verdade única sempre me incomodaram - Antônio Coquito - desde quando fui coordenador de Pastoral de Juventude/Grupo de Jovens. Já questionei padres, pastores, pastoras e outras lideranças. A fé é acolhedora, democrática, libertadora e inclusiva. Quantos talentos, quantas capacidades, quantas iniciativas são anuladas em nome de uma fé/espiritualidade controlada pela repressão de quem está à frente e se sente o “dono da verdade”. Indo além, boa parte desta fé que oprime, traz consigo uma educação para a conformidade da conjuntura de agressões, violações e violências da sobrevivência humana o, ou seja, “aceita que é vontade de Deus”. Também fazem e fizeram mal aos rumos da sociedade ao se atrelarem ao interesse de controle estabelecido pelo jogo politico econômico conservador, preconceituoso, machista, sexista , homofóbico, racista, contra os mais pobres etc. Juntando tudo isto e o mais sério é que muitos lideres sempre se julgam dono das verdades, ao atribuir àquela denominação religiosa o saber e a verdade. Desta forma, o objetivo é trazer as (os) outras (os) para juntas (os). A prática é o nosso Jesus ou a nossa fé é a melhor e é imbatível. De tudo isto, a gente cresce e vai vendo que muitas religiões estão na contramão da promoção das potencialidades humanas. Existem muitas pessoas sérias e comprometidas em muitas religiões. Porém, boa parte delas com suas lideranças estão a escravizar em nome da fé na contramão do que prega Jesus no Evangelho.

Vale leitura! Link da matéria com o jornalista Fábio Marton https://theintercept.com/2020/06/19/evangelicos-crentes-fe-totalitaria/?fbclid=IwAR0p9YJhXng5DzKLVBkspUGYJ5LTZ-snFquowCiTa7IJB-kKvdQXERIG8N4