FAVELAS E A LEI DA DEMANDA E O PLANO DIRETOR DE BRAGANÇA PAULISTA-SP.

COMO FORMAR FAVELAS A LEI DA DEMANDA E O PLANO DIRETOR DE BRAGANÇA PAULISTA-SP.

Quanto maior a dificuldade, maior será a demanda e maior será o preço.

Sonhamos que todos devem ter o melhor e assim queremos que o mercado ofereça o melhor, só que o melhor é mais caro, e ser for obrigado a oferecer o melhor devido a imposição legislativa então este melhor será ainda mais caro, pois muitos não conseguirão produzir este melhor e daí aqueles que conseguirem terão um resultado de valor ainda maior.

Se tentar controlar o preço para não ficar tão caro, haverá o mercado negro, se tentar dificultar o mercado negro então este também ficará mais caro.

O único jeito de reduzir o preço é produzir mais, criar a possibilidade de produzir mais, estimular os produtores a produzirem mais garantindo aos mesmo que não terão prejuízo se produzirem, reduzindo impostos se possível, criando estrutura para tanto, aí estaremos no caminho de reduzir o preço e permitir que aqueles que tenham menos dinheiro possam ter acesso aos produtos.

Se criamos a produção pelo Estado, cairemos no comunismo, onde se tirará dos vocacionados a produzirem para um estado onde somente alguns se beneficiarão da produção e ainda sob o comando de alguém que levará vantagens.

Dizem que algumas atividades são inerentes ao Estado, mas mesmos estas atividades como Educação e saúde, nos países com tendência socialista como Suécia, Irlanda e países daquele eixo, estes itens de serviços públicos são exercidos por particulares e custeados pelos Estados. Os serviços produzidos diretamente pelo Estado sempre são piores e sempre são mais caros, isto pode ser visto em qualquer lugar do mundo.

A educação superior no Brasil está brigando por uma venda por valor a menos de um mil reais por mês, enquanto os mesmos alunos em universidades públicas custam até três a quatro vezes mais. O mesmo com o fundamental e básica, onde o público custa sempre bem mais que mil e até dois mil por mês e os particulares conseguem oferecer com melhor qualidade por metade do preço. Como disse Pinochet no Chile em 1973, poderá o aluno escolher a escola, se for um particular poderá mandar o carnê para o estado que ele paga e com certeza custará mais barato.

A lei do loteamento, segundo algumas teses com o intuito de dar o melhor ao povo, um lote perfeito com infraestrutura completa, de dar dignidade ao usuário final, acabou por CRIAR as favelas brasileiras, pois este melhor custa muito e assim aquele com parcos recursos não tem acesso, terá que viver de qualquer forma de invasão em favelamento.

Pensar no pobre, e pensar que o mesmo deverá ter o melhor recurso, nem sempre funciona a favor, muitas vezes acaba por obrigar a produzir para os mais abastados e por um preço que os menos nunca terão acesso.

O plano diretor de Bragança Paulista-SP, dentro desta perspectiva de que Bragança deverá produzir o melhor e nos melhores lugares, pensando em inclusão dos menos abastados está caminhando para O AFAVELAMENTO do município, pois o estudo proposto é no sentido de dificultar as construções em qualquer lugar do Município se permitir construções melhores somente em lugares mais centrais onde a infraestrutura está pronta, tudo isto é ideologicamente corretor, contudo toda a dificuldade gera oferta mais cara, e com menos oferta maior demanda e maior preço.

A facilidade de financiamento tem criado aumento de preço pelo mundo todo, inclusive no Brasil, e as dificuldade de produção de imóvel obrigando a entregar os imóveis em perfeitas condições de qualidade também.

Tenho saudade da ideia do projeto MUTIRÃO, um embrião onde o usuário final recebe basicamente o terreno e algum material estrutural, mais algum recurso e com o esforço familiar levanta o básico e foge do aluguel, não é uma construção perfeita, mas é uma maneira de permitir que o pobre com a sua própria força consiga o mínimo, mas consiga alguma coisa, não adianta o Estado querer dar o melhor, se isto custa alguma que os de menos recursos não podem pagar, e sempre alguém tem que pagar o preço. Se o Estado tentar dar o melhor custará em tributos arrecadados, se o Estado exagerar nos tributos matará as atividades econômicas, por que o Estado estará gastando muito e tudo acabará em caos.

O Terreno básico, sem qualquer infraestrutura em um raio de 5 a 10 km do centro de Bragança Paulista-SP, se rural custa aproximadamente 20 a 50 reais o m2, levando um terreno de aproximadamente de 100 m2 a custar em torno de somente 2 a 5 mil reais, custo este que se o Município autorizasse a urbanização controlada poderia levar os mais necessitados com um mínimo de ajuda tipo mutirão a construir, fugir do aluguel, ir para moradia própria.

O sonho da minha casa minha vida é ótima, mas leva a custo em Bragança de 150 mil, em Campinas de 200 e em são Paulo de 250 mil reais, com custos para os cobres públicos com seus subsídios há mais de R$.50.000,00 por unidade, quando um projeto mutirão poderia com metade disto fazer com que o próprio povo no modelo mutirão fizesse casa com melhor tamanho com metade esta ajuda.

Dar a vara e o anzol e não o peixe, pode ter um custo muito menor que dar o peixe, enquanto Tecnocratas criados a maior parte em berço de ouro achar que dar o melhor é a ideologia certa de entregar o melhor imóvel no melhor lugar, que isto será inclusão dos menos afortunados, na verdade estarão patrocinando o afavelamento.

Construir minha primeira casa com as próprias mãos aos 10 anos em rua sem asfalto, sem iluminação publica, sem esgoto, sem agua encanada, sem escola a menos de 5 km, o progresso veio e todas as coisas boas idealizados por todos vieram também com o crescimento pessoal e material. Sim era discriminado por ter menos, mas tinha alguma coisa que poderia dizer meu, onde poderia melhorar no dia a dia, se ser uma invasão, uma favela sob risco de desocupação forçada.

Este lote era sob a égide da DL 058/38 de Waldemar Ferreira Martins, nosso conhecido em Bragança Paulista-SP (Bragantino), onde o Proprietário de imóvel fazia o projeto apresentava a Prefeitura sem custo algum, e vendia terreno mediante a certidão da Prefeitura da criação do terreno na planta, e o adquirente começava o sua construção, é certo que a Empresa de energia não tem nenhum problema de levar energia a ninguém, principalmente a um grupo de pessoas por conta e risco dela, e com energia, tira-se a agua da terra, e mesmo em terreno não muito grande e nos termos de normas da CETESP, pode se ter um boa fossa séptica que resolve o problema de esgoto, seria o primeiro imóvel a baixo custo.

Com o Município VENDENDO DIREITO DE CONSTRUÇÃO, COBRANDO ISS DE CONSTRUÇÃO, APROVAÇÃO DAQUI E DALI, COM A IDÉIA QUE O MUNICIPIO TEM QUE PARTICIPAR O LUCRO, somente a favela será a solução dos menos afortunados. . 09/10/2019.

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 20/12/2020
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