JALAPÃO TURISMO AVENTUREIRO

JALAPÃO

Jalapão é um parque Estadual do Tocantins, situado entre Ponte Alta, Mateiros e São Felix do Tocantins, ao lado do Parque nacional das nascentes, onde é divisa dos Estados do Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia, com acesso de avião através de Palmas atual capital do Tocantins com pouco mais de 200 duzentos mil habitantes, uma cidade moderna, planejada que nasceu após os desmembramento do Estado do Tocantins em 1992, nas margens da represa de Lajeado, construída pelo grupo rede, Empresa Elétrica Bragantina no Rio Tocantins.

É certo que em 1992, quando da criação do Estado, a capital provisório por uns 2 a 3 anos foi Miracema do Tocantins, um pouco rio abaixo e abaixo das turbinas da Bragantina, uns 50 km, até que se instalação alguma construção no local projetado pela então atual capital, linda, esbelta, com belas praias na margem do rio Tocantins então represado, que também é margeado pela bela cidade de Porto nacional, que tornou viável o acesso à região mediante a ponte por sobre o rio/represa sobre o Tocantins, ponte esta que apesar de ter menos de 30 anos, se encontra interditada para carga por motivo de manutenção.

Veja que os Bragantinos tiveram e deram grande impulso a região com a construção da Barragem, foram então os Bragantinos que desbravaram esta região, sendo certo que lá estiveram na década de 80/90, Zé Vichiati, Felix Galo, e não podemos esquecer que como um dos líderes da Empresa Bragantina e na linha de frente o então Osmar Vichiati, hoje aposentado.

BOTÂNICA (Operculina macrocarpa) planta trepadeira, da família das Convolvuláceas, cujas raízes tuberosas são usadas para fins medicinais

2.

BOTÂNICA (Jatropha elliptica) planta euforbiácea, nativa das regiões tropicais americanas, tem folhas denteadas e rizoma lenhoso, usado para fins medicinais sobretudo pelas suas propriedades antiofídicas, sendo também conhecida por gafanhoto, pau-de-cobra, etc.

O Acesso a região se faz, por elicoptero, ou então por terra, com veículos especiais 4x4, principalmente através da cidade de Ponte Alta, ou São Felix, mais ao sul por Dianópolis é possível com carros não 4x4 e caminhões, mas de qualquer lado que lá se pretenda chegar estradas de terras de quase 200 km terão que ser superadas.

Um dos acessos importantes com asfalto até mais próximo é Ponte Alta, onde já tem alguns pontos turísticos importantes e daí então o acesso a Mateiros o Centro dos Parques e das atrações turísticas e do isolamento do resto do mundo. O caminho de Ponte Alta-TO até Mateiros tem que percorrer um caminho de 160 km de AREIÃO, cheio de erosão, onde os locais das rodas ficaram afundados e o meio alto, onde só carros bem altos conseguem passar sem enroscar o peito de aço e a parte de baixo inteiro do carro, é certo que no areião agora no “inverno” do norte entre os meses de outubro/março com as chuvas os areiões ficam mais duras e afundam menos permitindo que veículos especiais 4x4 passem, contudo no período seco de junho/setembro, mesmo as 4x4 mais altas atolam nas areias fofas tendo que ser removidas horas ou dias depois por outros veículos especiais.

Como disse Ribamar proprietária de frota de turismo em Palmas com o Pousada Recanto do Jalapão que foi inaugurada 10 dias antes da Pandemia de 2/03/2020, e que só foi reaberta agora no final do ano no final de outubro/2020, só tem aguentada a luta com o areião as Mitsubishi motor 3.2, nem mesmo as SW4 da Toyota aguentam, tendo problema nas turbinas com o areião, bem como em passar pelas aguas que se acumulam pelas estradas formando rios intermitentes. As SW4 com motor 3.0, e com as areias nas turbinas fundem motor em menos de duzentos mil quilômetros, quando não nos primeiros quilômetros de luta no areião destas estradas, que só servem para “COMBOIO DE JIPEIROS”, preparados para um ajudar o outro nos atoleiros das passagens entre Ponte Alta-TO/Mateiros-TO, onde a distância de 160 km, pode ser percorrida entre oito horas da manhã até o escurecer, demorando sempre mais de 10 horas de viagem.

É logico que tem pontos turísticos importantes entre as duas cidades que atraem os visitantes, “A CACHOEIRA DAS VELHAS”, ladeado pela mais bela praia da região “PRAIA DO RIO NOVO”, local que só pode ser visitado com veículos especiais, pois outros não chegam, bem como e principalmente com a cautela de agendamento por email antecipada para que os vigilantes da natureza possam abrir o portal de acesso a estes locais turísticos maravilhosos.

Este local, possui “castelo (diversas construções, diversas casas sedes e de colonos” construído na década de 80 e confiscado na década de 90 pelo governo Brasileiro, do maior traficante do mundo “PABRO ESCOBAR”, que acessou este local isolado do mundo, para fins de plantação de “JUJUBA” Jujuba Planta Descrição Descrição Jujuba é uma planta da família das Ramnáceas. Originária da Ásia, está presente no Brasil da Bahia a São Paulo. É uma pequena árvore, originária das regiões quentes, também conhecida pelas designações vulgares de açofeifeira, jujubeira, açofeifa, açofaifa e açofaita. Wikipédia

Muitos traficantes do mundo usam a Jujuba, na forma de balas de goma, para fins de inserir drogas, LSD, e outras, para fins de trafego.

Pouco se comenta da passagem do traficante Pabro Scobar na região, pois não há interesse e promove-lo, bem como sua invasão nesta região, mas lá está o legado do traficante.

Acho que muitos pontos de interesse existe no Jalapão com certeza, cachoeiras, praias de “corgo”, a paisagem ainda in natura do cerrado brasileiro, sobre o areião árido deste sertão agreste do Tocantins, mas a atração que chama a atenção e rara no mundo, existente em muitos pontos desta região são os “FERVEDOUROS”, uma espécie de agua fervendo nos fundos dos grandes poços de nascentes, formando piscinões flutuantes em razão da pressão que a força das nascentes brotam do fundo da terra, permitindo que as pessoas que acessem nos piscinões naturais, flutuem e não consiga mesmo que queira afundar sobre as aguas borbulhantes.

Apesar dos pontos turísticos singulares, principalmente os Fervedouros, acredito que o maior atrativo, são as dificuldades de acesso à região, que impõe ao turista a “ADRENALINA”, que estar acessando um lugar isolado, onde poucos no mundo tiveram acesso, até pelo grau de dificuldades.

Esta dificuldade de ir a um local do mundo onde poucos poderão atingir mesmo com veículos especiais, disse eu dos veículos 4x4, Pajeiros e SW4, veículos que impõe algum conforto como veículos de passageiros com molas mais suaves sendo usado preferencialmente, pois as Land horver seriam muito duras para turista passar o dia chaculejando e se batendo, pois mesmos nestes veículos precisa segurar o corpo e a cabeça e mesmo assim, não conseguirá passar o dia sem algum trauma de bater a cabeça nas latarias dos veículos.

Notamos a criatividade de um empresários que adaptou caminhões 4x4, uma Scania, um fuskão, um cargo, com mudanças de carrocerias de cargas para uma tipo de ônibus, com reforços especiais de ferragem e vidros, dando a aparência de um ônibus rústicos, com pneus especiais muito largos que custam mais de dez mil reais cada um, estes veículos tem a finalidade de receber os turistas cariocas, paulistas, ou de outras regiões no aeroporto de Palmas-TO (capital) e levar para a primeira recepção em Ponte Alta-TO, onde as pessoas descansam para começar a aventura de embrenhar na natureza selvagens dos areiões e lagunas das dificuldades.

É logico que com caminhões como estes, abastecidos de alimentos, aguas, guias experientes, com proteção contra tombamento, com rodas especiais, os trajetos aventureiros se torna possível e até seguros, apesar de provocar cansaço pela dureza não só do veículo especial, como do trajeto de dificuldades que enfrentarão com mais de dez horas de travessia entre Ponte Alta e Mateiros no coração do Jalapão.

Poderíamos gastar muitas páginas para tentar descrever estas dificuldades, estes perigos de atravessar o areião desértico coberto de cerrados pobres, mas é impossível transferir com palavras as adrenalinas do perigo de ficar preso nas dificuldades do areião, do visual que cada vez piora mais e mais e fica imaginando que o próximo monte de areai que terremos que atravessar será o atoleiro que nos deixará preso no deserto, que com sorte poderá ter socorro de algum transeunte que venha de passagem, coisa rara, uma vez que na maior parte das vezes são comboios um apoitando o outro, muitas vezes do mesmo empresário, que passam, e se estes já tiverem passados então talvez o destino encalhado do areião seja passar a noite isolada.

Um dos pontos deste trecho como ponto turístico importante são as “DUNAS”, formada pelos ventos que sopram das falésias de uma montanha que fica próxima de mateiros, que entre pó branco e vermelho constroem a duna “ALARANJADA”, onde a visita é permitida com guias especiais, que ficam a espera no “corredor estradeiro”, distante a uns 5 km das referidas dunas margeada por um lago com um custo de R$.150,00, para ir junto no carro do turista, salvo se já tiver com um guia acompanhado desde a cidade, que serio o mais seguro de ser feito, a contratação de um guia experiente para adentrar no desconhecido.

O trajeto do corredor até as dunas com um grau de dificuldade para veículos especiais 4x4, e alto, pois os areiões dos trajetos altos no meio das rodas ficam a espera para enroscar os peitos de aço dos veículos e deixar os mesmos atolados e nestes pequenos trechos com certeza o grau de dificuldade é grande, mesmo com os guias e com os veículos especiais.

O nosso Jeep 4x4, diesel, não é um veículo apropriada para este turismo no jalapão, além do fato de mesmo com guias experiente a viagem exigir “um comboio” de apoio, para não se ficar isolado no meio do nado.

O trajeto cheio de montanhas de falésias calcarias é fascinante aos olhos cheio de adrenalinas de cada perigo que vai se passando.

No trajeto de volta, saindo por mais de 120 km de terra, único acesso para caminhões na região em direção a Dianópolis, e após 600 km se chega ao parque nacional do Veadeiros em Alto Paraiso do Tocantins, onde as aventuras poderão continuar também com grandes dificuldades, e com grandes caminhadas, onde os pontos de atração turísticas ficam de 10 a 20 km de caminhadas sem acesso de carro e onde sempre só é permitido os acessos com guias locais contratados.

Neste trajeto me chamou a atenção o paredão de falésias calcárias de centenas de quilômetros divisando o Tocantins com a Bahia, e mesmo do lado do Tocantins podemos viajar sobre estes chapadões e ver esbanjar centenas de quilômetros de plantação e soja e milho, e apesar de não ter visitado ou visto, sobre os paredões do lado Baiano, sabemos estar Luiz Eduando Guimarães e Barreiras, oeste Baiano, com centenas de milhares de hectares de soja e milho, que nos últimos 20 anos vem enriquecendo o pais e a região, formada então pelo encontro dos estados do Tocantins, Maranhão, Piauí, e Bahia. Poucos sabem, e mesmo aqueles que sabem não imaginam a riqueza produzidas nestes confins do Brasil sertão. 17.12.2020.

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 20/12/2020
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