O NUTRÓLO QUE ERA ANTROPOFÁGICO.
 
A polícia militar de São Paulo acaba de prender o nutrólogo Abib  Mandaun Neto, médico que segundo a Justiça teria perpetrado delitos de “violação sexual” de uma[U1]  paciente mediante fraude...Além, consta de seu “curriculum” ou vida pregressa :  abusar de pelo menos 21 pacientes mulheres vitimas em seu consultório, situado nos Jardins, área nobre de São Paulo.Profissão rendosa.
O médico com 56 anos foi condenado neste ano a dois anos e oito meses de prisão em regime semiaberto, por um único crime, mediante denúncia.Isso por enquanto.
Entenda-se que a pena é branda, porém a investigação prossegue. As mulheres vitimas tem imenso receio de denunciar tais delitos. São e estão sempre fragilizadas. Daí a impunidade.
O que não se admira é o fato de que em sendo “nutrólogo” havia em sua vida pregressa a vontade imensa de comer...muito embora  casado e no ato da prisão estava com sua mulher  e mais um advogado. Pelo andar da carruagem iam fugir...com malas e o nutrologo com dois celulares.
Por outro, nota-se uma paranoica social com infinitas mulheres que nunca estão satisfeitas com o corpo que tem. Daí o sucesso do médico em receitar métodos de emagrecimento. Coisa e tal.
Ocorre que essa mania feminina de ter sempre um corpo ideal já fez e faz história. Nunca ou quase sempre elas não aceitam o peso e a estética corporal. O caso é mais para psicanalista do que para nutrólogo. Porém Abib defendia o seu. Aliás há na história policial e criminal um outro seu colega –cujo nome parece serem primos- daquele  médico especialista em inseminação artificial.  Foi condenado a mais de 100 anos. Coisa espantosa. Todos sabem quem é.
Criou-se um conceito errático na sociedade de que toda mulher tem que parecer com Gisele Buntchen. Magra, bela, rica e com imenso sucesso. .Pura bobagem. Embora isso já no tempo de Cleópatra já haviam produtos de beleza... A coisa é atávica e aí entra a genética.
Enganam-se quase todas eis que tudo não passa de “merchandise” e de propaganda enganosa das chamadas grifes internacionais impondo gosto e estilos duvidosos e que jamais alguém sairia com aquelas parafernálias. É a ditadura da moda e convenhamos nesses desfiles não entra qualquer um. Paranoica total. A indústria da moda procura exatamente o que as mulheres desejam: admiração, desejo, etc. Também “vanitas” do latim  chega-se na vaidade.
Tive uma irmã que levou para o resto da vida o conceito errático de professora primária (absente de no mínimo de psicologia como pedagoga ),  no velho Grupo Escolar (antigo primário) afirmou com extrema convicção “a menina era gorda e estava doente. Estava inchada.”
A mulher  –além de se cuidar- deve se impor não só pela vaidade, mas dar-se o respeito.  Cada vez mais se impor como gênero num ambiente machista onde vivemos...sem perder a feminilidade e o encanto.
Procurar só nutrólogo não resolve a auto-estima. Pior ainda se o nutrólo é um comedor...inveterado. 
Esse exemplo não serve.Nem sua receita.