Os globalistas são capitalistas ou socialistas?

A História da Humanidade nos mostra que, invariavelmente, a concentração de poder nas mãos de indivíduos ou grupos levou ao domínio de pessoas ou nações.

Os globalistas são antigos capitalistas cujas fortunas ultrapassaram o trilhão de dólares.

Esse acúmulo de dinheiro representa um poder que dificilmente pessoas de espírito fraco resistiriam de usar para impor pontos de vista pessoais.

Nessa condição, as fortunas, de tão grandes, não justificam mais a preocupação e o esforço de aumentá-las, aí o foco muda e elas passam a ser instrumentos de dominação.

Mas qual seria o princípio ou a finalidade das ações visando o controle dos povos a nível mundial?

A previsão para o crescimento populacional da Terra é de 8 a 10 bilhões de pessoas em 2100.

Com isso, a demanda mundial por alimentos, água e energia exigirá esforços sempre maiores para seu suprimento.

Esse número pode não parecer tão elevado em relação a população atual contudo, países como a China e a Índia, cujas populações somadas chegam a 2,7 bilhões de pessoas, e que pretendem melhoria de vida para seus povos, podem impactar de forma acentuada a demanda por esses recursos.

A intenção dos globalistas é adequar a população do planeta à oferta dos recursos e não prover recursos para uma população sempre crescente, o que exigiria esforços também crescentes.

Porém, o ser humano é normalmente resistente à mudanças e quanto mais convicto de seus princípios e valores mais difícil é para ele aceitá-las.

Como então convencer as pessoas a nível de planeta que a população não pode passar de, digamos, cinco a sete bilhões e que elas devem ser comedidas em seu consumo de recursos naturais?

Será necessário controlá-las, mas para isso deve-se é quebrar a resistência e a capacidade de reação das sociedades.

Com esse propósito, os globalistas se associaram ou usam os socialistas como instrumento de mudança, porque os que seguem o marxismo ou o Pensamento de Esquerda de forma geral são os responsáveis por todo o ativismo que envolve legalização do aborto, identidade de gênero, causas LGBT, extinção do direito de propriedade, questionamento de valores culturais e religiosos, etc. Tudo associado com crescente participação do Estado nas relações sociais, além da Economia, como pretenso solucionador de todo tipo de conflitos e carências.

Esse conjunto de ações tem o fim único e exclusivo de desestruturar a Sociedade, tornando-a fraca e expondo seus componentes ao controle externo.

Destruindo os valores e as convicções dos cidadãos, tornando-os dependentes financeiramente do Estado e amarrados por uma infinidade de leis que dizem até o que se pode pensar ou não, cria-se uma nova ordem onde tudo será planejado e executado matematicamente.

Quanto aos estados, depois de cumprido esse estágio de controle total, será muito fácil ordená-los por um governo central.

Uma prova de que a preocupação com a Sociedade inexiste nessas áreas de pensamento, é a atitude do PSOL, que com tantos problemas que ainda existem no Brasil, e que estão relacionados no próprio programa de ação do partido, ele despende um esforço fora do comum para implantar a ideologia de gênero nas escolas, mesmo indo contra a vontade da maioria dos cidadãos.

Por quê o sexo deve vir antes da comida, das brincadeiras de criança e do aprendizado?

Por quê, de repente, acreditar em Deus e Jesus Cristo se tornou empecilho para a “real” felicidade das pessoas?

Em quê o Socialismo contribuiu para o bem estar material da Humanidade que justifique ainda sua existência, senão servir de instrumento para uma vontade maior?

A resposta a essas perguntas poderão definir se o projeto da Nova Ordem Mundial é fato ou ficção.

Atentando para o fato de que, se for real, qualquer tentativa de provar sua existência será fatalmente considerada teoria da conspiração.

Quanto à pergunta do título do texto, a resposta é, tanto o Capitalismo como o Socialismo, são apenas instrumentos, usados cada um ou os dois ao mesmo tempo em cada momento.

No final da guerra restarão os fortes que resistirem ou um mundo de vendidos e vencidos.