"Ahs da vida"

Ah, se eu não tivesse me casado com fulano (a) ou beltrano (a).

Ah, se eu não tivesse saído daquele emprego.

Ah, se eu tivesse mudado de país ou Estado.

Ah, se eu tivesse outro namorado (a).

Ah, se eu não tivesse engravidado.

Ah, se eu tivesse me casado.

Ah, se eu tivesse permanecido solteiro (a).

Ah, se isso, aquilo outro, etc.

Muita das vezes ao longo da vida a gente vai criando "Ahs" como forma de lamentação por aquilo que fizemos, não fizemos ou que deveríamos ter feito. O problema é que a vida não é como a antiga fita cassete que rebobinava, ou seja, voltava do início. Não! Além do mais, quem garante que as coisas seriam do jeito que hoje queríamos que fosse? O que precisamos entender (e não sejamos hipócritas: não é fácil) é que muitas coisas não não voltam mais e que, portanto, precisamos aprender a conviver com elas do jeito que são ressiguinificando-as e dando nova direção. Talvez, não seja a melhor solução, mas com certeza é uma razoável opção!

Danilo D
Enviado por Danilo D em 10/09/2020
Reeditado em 11/09/2020
Código do texto: T7059583
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