FUNK: LINDO OU LIXO?

O que é cultura? De acordo com o dicionário cultura é todo complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro. Também pode ser definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Feita tais observações, existe em nossa sociedade todo um debate para saber se o ritmo do funk é ou não cultural. Os que dizem que são vão alegar que ele é um grito social, ou seja, um tipo de subversão contra o sistema opressor aos mais pobres e vulneráveis. Um tipo de linguagem com o intuito de dizer: "Ei, nós existimos." Já os que são contrários dirão que além de não ser cultura é uma total depravação moral. Um verdadeiro lixo ambiental. No entanto, o que chama a atenção é que o funk já não é mais um privilégio das camadas pobres da sociedade. Ele também já é ouvido e admirado nas classes média e alta da chamada sociedade nata. Isso é bastante perceptível em aniversários ou em ambientes universitários, quando se vê os mesmos ritmos de músicas sendo tocadas regadas obviamente a muita droga, sexo, álcool e som alto. Letras do tipo: "Vou chupar sua xereca, comer o seu cuzinho, vem sentar no meu pauzinho, etc, é tocada tanto no complexo do alemão quanto no Leblon (Rio de Janeiro). Ou na favela do Heliópolis como também em Perdizes bairro nobre. Na tem jeito: o funk é igual barata e já está inserido em tudo que é camada. Minha opinião: o funk é um lixo sim. Quando falo lixo não falo dos seres humanos, mas sim das letras. Sejam elas tocadas na periferia ou no meio da burguesia, deveria ser, a meu ver, proibido no Brasil (podem dizer que é autoritarismo, moralismo, preconceito, etc, não importa), o funk é para mim uma grande droga. "Ah, mas o sertanejo, rock, samba e outros ritmos também falam de sexo, drogas, etc, e ninguém fala nada." Sim, mas não há comparação. Desculpem. O mais engraçado é que os intelectuais almofadinhas (ou seriam pseudos?) que defendem tal ritmo geralmente moram em bairros distantes, portanto, sem perturbação. Quero ver eles morando nas grandes periferias com gente urinando, se drogando e transando na porta de suas casas e dizer que o funk é cultura. Enfim, se é ou não cultural não sei. Aliás, pelo dicionário pode até ser. Mas, para mim continua sendo um lixo que da face da terra deveria desaparecer!

Danilo D
Enviado por Danilo D em 08/09/2020
Reeditado em 08/09/2020
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