A BANALIZAÇÃO DA FÉ E O SINO DE 6 MILHÕES

Eu não defendo e acho muito sério a corrupção nas Igrejas. Aliás, todas as corrupções etc. Precisamos fazer este debate! Disse nas Igrejas (católica, evangélica, etc.). Não podemos achar porque é padre, madre, pastor(a) ou religioso que deve ser amenizado. A estrutura das Igrejas e as lideranças gozam de confiança do povo, por isto eles (elas) deitam e rolam. Muitos padres, pastores (as), madres vivem de mordomias (sei de muitos casos), confortos e riquezas, e que não se tornam públicos. Fica tudo escondido. No caso deste Padre Robson, é uma agressão à pobreza e miséria de tantas (os) brasileiros (as), ele ter a cara de pau de dizer, para o jornalista, que o sino custa um pouco mais. Dai ele, diz, custa R$ 6.000.000,00 (seis milhões). Vamos para a realidade! Faça a conta ai! Um pai ou uma mãe de família, que ganha salario mínimo, vai demorar quase 500 anos para receber o que vale o sino. O esbanjamento do padre Robson é uma agressão, uma humilhação, um soco na cara da pobreza brasileira. Não podemos ser coniventes com charlatões ou quem quer que seja, a enganar a as pessoas. Edirs, Waldomiros, Malafaias, Robsons, Flordelis, Evaldos e tantos outros, que se enriquecem da confiança das pessoas humildes. Trata-se de um povo que vive em meio à vulnerabilidade, pobreza e sofrimento! O próprio Jesus foi veemente com os mercadores da fé, o seja, em João 2:13-16 esclarece, "estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e também os cambistas sentados; e tendo feito um azorrague de cordas, expulsou a todos do templo, as ovelhas bem como os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai uma casa de negócio."