A TAL FELICIDADE
Via de regra, todos gostam de pensar sobre a felicidade e falar a seu respeito. Ora usando o linguajar coloquial e despojado do cotidiano, ora recorrendo às explicações filosóficas contemporâneas, a temática subjetiva é alvo de interesse de muitos, sobretudo por suas características relativas e abstratas. De pronto: a quem é dada a autoridade de falar a essa referência? Partindo de qual pressuposto? Em tese, falaria de felicidade quem é, de fato, feliz, e, usando de tal estado, formaria seus juízos a partir.
No entanto, é meramente improdutivo tentarmos empreender tendo esse pensamento como norte. Se usarmos tal lógica, mataríamos a dialética e inviabilizaríamos o mundo. Muitos opinam em relação ao gosto pela cerveja, escolhendo essa ou aquela, como boa ou ruim, sem serem, necessariamente, mestre cervejeiros ou acadêmicos no assunto. Assim, conceber somente as considerações dos homens felizes em detrimento aos incautos e sisudos, pouco sentido há.
Ninguém é feliz o tempo inteiro, mas todos deveriam, em princípio, buscar plenitude a cada instante. Daí, gera um falso entendimento relacionando felicidade com euforia, como se o ser feliz fosse aquele sujeito constantemente risonho e inclinado a dar pulos a cada ação realizada. Felicidade tem mais a ver com um projeto de vida, o qual visa algo significativo para seu detentor.
Do corolário acima, chegamos a um arremate, e talvez o mais importante do pensamento, consistindo em afirmar que a felicidade não pode ser uma meta de futuro. Se pensarmos assim, viveremos numa tórrida e presente insatisfação. A felicidade deve ser entendida como um meio, e nunca como um fim. Ela reside no centro das condições às quais ostentamos para conseguirmos inúmeras outras coisas. Trata-se, então, de valorizarmos os meios disponíveis em contrapartida aos objetivos almejados.
Logo, seja feliz, e em função disso, com apreciação positiva e com o estabelecimento de metas claras, terá as condições necessárias para o tento. A felicidade é o instrumental, o caminho percorrido à procura de algo desejado. É imperativo afirmar, em suma, a impossibilidade de alguns frente a essas disposições. Nesse sentido, é razoável se pensar na mudança do método a fim de chegar nos resultados esperados, e nada muda em relação à consistência do argumento.
Além disso, regimentando essa ideia, precisamos nos atentar para o protagonismo existencial cabido a cada um. Ninguém será feliz tendo sua vida dependente de terceiros. Se você atrelar sua felicidade ao modo como as pessoas te cumprimentam pela manhã ou pelas palavras proferidas por seu político favorito, de certo viverá frustrado. Sua estabilidade interna diz muito sobre seu estado de bem-estar. É claro que o externo tem a capacidade de nos alterar, mas é necessário cultivarmos certos parâmetros os quais nos permitam frear as oscilações e nos mantermos dentro de um padrão saudável.
Obviamente, esse minúsculo recorte epistemológico é inerte quando confrontado com as diversas variantes existente inerentes ao assunto. Seria insano esperar o esgotamento do tema em linhas curtas de um artigo. Ao nosso favor, por hora, é compreendermos algo acerca da felicidade e o quão ela está em nossas mãos, bastando apenas direcionarmos o foco às possibilidades, esquecendo os fins. Isso, entre outras coisas, é ser protagonista da própria vida.
No entanto, é meramente improdutivo tentarmos empreender tendo esse pensamento como norte. Se usarmos tal lógica, mataríamos a dialética e inviabilizaríamos o mundo. Muitos opinam em relação ao gosto pela cerveja, escolhendo essa ou aquela, como boa ou ruim, sem serem, necessariamente, mestre cervejeiros ou acadêmicos no assunto. Assim, conceber somente as considerações dos homens felizes em detrimento aos incautos e sisudos, pouco sentido há.
Ninguém é feliz o tempo inteiro, mas todos deveriam, em princípio, buscar plenitude a cada instante. Daí, gera um falso entendimento relacionando felicidade com euforia, como se o ser feliz fosse aquele sujeito constantemente risonho e inclinado a dar pulos a cada ação realizada. Felicidade tem mais a ver com um projeto de vida, o qual visa algo significativo para seu detentor.
Do corolário acima, chegamos a um arremate, e talvez o mais importante do pensamento, consistindo em afirmar que a felicidade não pode ser uma meta de futuro. Se pensarmos assim, viveremos numa tórrida e presente insatisfação. A felicidade deve ser entendida como um meio, e nunca como um fim. Ela reside no centro das condições às quais ostentamos para conseguirmos inúmeras outras coisas. Trata-se, então, de valorizarmos os meios disponíveis em contrapartida aos objetivos almejados.
Logo, seja feliz, e em função disso, com apreciação positiva e com o estabelecimento de metas claras, terá as condições necessárias para o tento. A felicidade é o instrumental, o caminho percorrido à procura de algo desejado. É imperativo afirmar, em suma, a impossibilidade de alguns frente a essas disposições. Nesse sentido, é razoável se pensar na mudança do método a fim de chegar nos resultados esperados, e nada muda em relação à consistência do argumento.
Além disso, regimentando essa ideia, precisamos nos atentar para o protagonismo existencial cabido a cada um. Ninguém será feliz tendo sua vida dependente de terceiros. Se você atrelar sua felicidade ao modo como as pessoas te cumprimentam pela manhã ou pelas palavras proferidas por seu político favorito, de certo viverá frustrado. Sua estabilidade interna diz muito sobre seu estado de bem-estar. É claro que o externo tem a capacidade de nos alterar, mas é necessário cultivarmos certos parâmetros os quais nos permitam frear as oscilações e nos mantermos dentro de um padrão saudável.
Obviamente, esse minúsculo recorte epistemológico é inerte quando confrontado com as diversas variantes existente inerentes ao assunto. Seria insano esperar o esgotamento do tema em linhas curtas de um artigo. Ao nosso favor, por hora, é compreendermos algo acerca da felicidade e o quão ela está em nossas mãos, bastando apenas direcionarmos o foco às possibilidades, esquecendo os fins. Isso, entre outras coisas, é ser protagonista da própria vida.