QUER SER FELIZ?

Prólogo

Tão logo li a declaração de Regina Blois Duarte, mais conhecida por REGINA DUARTE, escrevi este pequeno texto para minha filha Fabianne. Tenho certeza de que as palavras de meu escrito poderão ser úteis para muitas outras pessoas. São valiosas para mim e até mesmo para os mais cuidadosos, pragmáticos e resilientes como eu mesmo me considero.

O ENSINAMENTO QUE TRANSMITO

Ora, todos nós queremos ser felizes. Mas para isso há uma regra básica e fundamental: É preciso esquecer o passado feliz ou infeliz que não voltará jamais. Você poderá ter outros muitos momentos de tristezas e alegrias, mas aqueles vivenciados, passados, ficaram para trás e por isso devem ser esquecidos. Quem ocupa a mente com o passado esquece de viver o presente!

É claro e normal entender uma verdade: É preciso aproveitar as lições desse passado brilhante ou inglório. Mas quer ser feliz? De verdade? Então tente viver intensamente o presente, com responsabilidade fraterna e social, fazendo e acreditando nos excelentes planos para o futuro.

Leia este belo e proficiente exemplo... Recentemente a veterana atriz Regina Blois Duarte escreveu, com conhecimento de causa, o seguinte período:

“Se você falar vida, do lado tem a morte. Sempre houve tortura, censura. Sou leve, estou viva. Estamos vivos, vamos ficar vivos? Não vive quem fica arrastando cordéis de caixões” – (SIC). – (Palavras de REGINA DUARTE).

EU JÁ HOUVERA ESCRITO ISSO

Li a declaração da Regina Duarte e gostei. É cristalina a intenção e conselhos da atriz. Ela se referia, principalmente, aos “anos de chumbo” (Termo que remete ao período da Ditadura Miliar no Brasil.) que alguns recalcitrantes insistem lembrar e relembrar. Com outras palavras a atriz, por quem nutro profunda admiração e respeito, disse o que outrora escrevi nos termos que abaixo transcrevo:

"Valorize e mantenha sua autoestima à frente de todos os obstáculos. Ame-se antes de tentar gostar de alguém. Desapegue-se da matéria e não crie expectativas das quais não tenha o controle absoluto. Acredite em si e chegará um dia em que, valorizando seu amor-próprio, todos os outros, até os desafetos, invejosos e oligofrênicos não terão outra escolha senão acreditar em você.” – (outrora escrevi isso.).

“Quer ser feliz? Esqueça o ontem e viva o hoje! Amanhã será mais um dia de conquistas e sorrisos que justificará sua esplendorosa vitória. Tire de sua mente a autocomiseração ou vitimização destrutiva e doentia. Imponha-se ao negativismo! Mantenha-se ocupado (a)! Sinta-se útil e necessário (a)! Sobretudo... Ame-se!” – (outrora escrevi isso).

SITUAÇÕES ADVERSAS INDESEJÁVEIS

É fato que, de um jeito ou outro, nos ocupamos com nossas dores, sejam elas grandes ou pequenas, reais, factícias ou imaginárias. Situações adversas podem nos visitar em algum momento da vida como, por exemplo, o desamor que desalma, o desafeto que desumaniza, o assédio que ofende, o abuso que agride, a ofensa que magoa, a dependência que aprisiona, a subserviência profissional, a convivência com companheiros desleais de trabalho ou chefe tirano, a afetividade conturbada (casamento malsucedido) que escraviza.

CONCLUSÃO

Você quer vencer seus medos? Então siga sem receio meus ensinamentos. Ponha em prática seus projetos com amor e disciplina. Com determinação e amor-próprio bem trabalhados é possível sobreviver às tempestades da vida.

É claro que dificuldades, dúvidas, desconfianças e outros obstáculos vão surgir, mas você conseguirá superar e vencer a exposição que humilha, a traição que desola, a desonra que desgraça, o julgamento que condena, a arrogância que aliena, o autoritarismo que intimida, o repúdio que descarta, a inflexibilidade que rotula, a intolerância que cega, o desprezo que repudia, a avaliação canhestra perpetrada pelo chefe especialista na identificação de pequenos deslizes que atrasa.

Hoje ganho menos do que preciso, mas recebo mais do que mereço. Eu consegui. Portanto, você também conseguira!

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NOTAS REFERENCIADAS

– Textos livres para consulta da Imprensa Brasileira e “web”;

– Assertivas do autor que devem ser consideradas circunstanciais e imparciais.