Irracional aquele que não tem motivos.
Toda pessoa que tem motivo a engrendar ou fazer determinado ato é racional. Independente da crítica gerada pelo ato, os motivos que levaram a esse feito concede racionalidade por parte da pessoa que o fez. Por exemplo, o ladrão que assalta um banco tem a determinada motivação de obter dinheiro para que possa usá-lo da maneira que ele bem entender, logo é um ato racional. Quando o homicida não tem motivos para fazer homicídios, este define-se como irracional, pois não há proveniência mental para que cometa tal ação. As pessoas tendem a interpretar mal o sentido da racionalidade ou talvez não saibam como adequar a palavra ao que realmente é coerente, então a racionalidade vem da ideia mútua social. Independente do que seja desumano ou humano, as pessoas vão usar a palavra em finalidade do que acham que acreditam ser coerente ao senso comum. Se vivéssemos em uma sociedade onde o furto é uma prática cotidiana de gerações de séculos e que seja prosaico ao senso comum, haveria preconceito para aquele que não cometeria. A racionalidade é completamente customizável porque seu fator de aceitação é a crença e o acreditar da pessoa sobre o que se discute. Para quem furta, um dos prováveis motivos do feito é a necessidade de ter aquilo que foi roubado, consequentemente sua mentalidade tende a aceitar a racionalidade no ato que cometeu, contudo para quem não furta e afirma dizer que essa ação é crime, isso não há racionalidade em nenhum momento. Há ignorância clara quando a racionalidade é discutida, dado que cada ser é único e seus motivos são de interesse próprio. Tão somente irracional aquele que não tem motivos.