"POBRE NÃO É SANTO!"

Criou se no imaginário popular a ideia de que pobre é sempre um pobre coitado (desculpem o trocadilho). De que sempre será a vítima da sociedade. Será? Será mesmo que pobreza é sinônimo de pureza? Não, não é. Vejam: Quando falo pobre não estou me referindo aqueles que vivem abaixo da linha da miséria. Não (embora estes tbm não deixem de ter suas responsabilidades). Falo de gente que não é nem classe média e muito menos rica, mas sim daquelas que embora residam nas chamadas: periferias, tem o que comer, onde dormir e morar. Então, existem muitos que por serem periféricos acham que tem o direito e até mesmo a obrigação de serem "porcos," relaxados, bocas sujas (palavrões), mal educados, barulhentos, etc. Isso se vê muito, por exemplo, em parques e praças públicas onde pessoas jogam lixo no chão estando a menos de 2 metros de um lixão, com som alto, motos barulhentas, e assim vai. Oras, pergunta-se: Tais atitudes tem haver em ser rico ou pobre, ter doutorado ou ser semi analfabeto pé rapado? A meu ver, bem pouco ou quase nada.Tem mais haver com falta de educação e de caráter que não se adquirem em universidades, mas sim em casa. Mas tbm isso é provocado por uma espécie de "glamourização" ou como dizem: "sentimento de pertencimento e empoderamento das comunidades" (favelas), onde se tenta passar a imagem de ambientes de paz, amor e solidariedade. Engano! Sim, não se nega que há muita gente boa, trabalhadora, honesta e digna nas periferias do Brasil à fora. Negar isso seria desonestidade e preconceito. Agora, acreditar que nestes ambientes só existem santinhos, gente do bem, mansas e pacíficas, ou é acreditar em papai Noel ou na politicagem da mídia e de certos filósofos e sociólogos que falam somente bem destas comunidades porque eles mesmos moram em lindos e nobres bairros da cidade. Aí, fica fácil fazer filosofia e sociologia, não é verdade?

Danilo D
Enviado por Danilo D em 25/04/2020
Reeditado em 25/04/2020
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