A LEI DO RETORNO
Prólogo
A lei do retorno nunca falha, ela é verdadeiramente infalível e implacável. Isso quer dizer que mais cedo ou mais tarde o retorno de uma boa ou má ação vem com força total.
Certamente o leitor e/ou notável amigo já ouviu o ditado, repetido pelos mais antigos que diz: “quem planta vento colhe tempestade.”. Decerto, há muita verdade nisso, pois muitas vezes aquilo que fazemos ruim pode retornar a nós com severa intensidade.
Não há dúvida. A verdade é incontestável! A lei do retorno é implacável, isto é, aquilo que foi semeado, querendo ou não, será colhido.
UMA HISTÓRIA VERDADEIRA
Às vezes entendemos que estamos sendo tratados injustamente, de forma cruel, indiferente ou de modo desagradável pelas pessoas que nos rodeiam. É como se estivéssemos recebendo menos do que queremos e precisamos ou julgamos que merecemos.
Revoltamo-nos, passamos a colocar a culpa do que nos ocorre tão somente nas pessoas, o que nos impede de nos enxergarmos como sujeitos de nossas histórias sem glórias.
Ah! Também, às vezes, imputamos uma mea-culpa ao mundo massificado, competitivo e intolerante com os menos aquinhoados social e financeiramente.
Existem muitos fatos verdadeiros sobre a lei do retorno. Particularmente conheço uma pessoa que se diz “cristão”, mas na verdade é apenas um medíocre, hipócrita e leviano que não parece levar a sério a implacável lei do retorno!
Outrora o meliante de meia-tigela plantou o ódio que se transmudou em ressentimentos danosos nas três “sementes do mal” (suas filhas).
Escrevi “sementes do mal” por entender que se essas moças tiverem filhos ou filhas e não forem suficientemente resilientes, certamente irão transferir seus desequilíbrios psicóticos, ressentimentos e rancores para suas inocentes crias.
O RELACIONAMENTO ABUSIVO E CRIMINOSO
Durante o inglório plantio (casamento fracassado), o malandro covarde e socialmente despreparado agredia a esposa com socos e pontapés por motivos torpes, jogava comida nas paredes, quebrava utensílios domésticos; danificava portas, janelas e fechaduras da casa do irmão mais velho, onde residia sem pagar aluguel, com a mulher e as três inocentes crianças do sexo feminino, e quando ia para a casa do pai – não conivente com a insanidade do filho – ligava para a esposa dizendo ao telefone: “estou comendo carne de primeira e tudo o mais de bom e do melhor.” – (SIC).
Enquanto isso a mulher sofrida e as filhas raquíticas do criminoso, abandonadas à própria sorte, se alimentavam de arroz e caldo de feijão na casa malcuidada e deteriorada pelo ódio disseminado e insanidade desmedida.
Hoje, o já velho criminoso, desempregado, mendigo, doente e subnutrido, está colhendo o amargo ódio, o crudelíssimo desprezo e justo abandono social e fraterno das filhas, demais familiares e amigos.
CONCLUSÃO
Os dias se sucedem e lamentando as supostas injustiças que estão sendo impostas ao semeador ruim e incompetente, recheando suas amarguras com o tratamento que julga descabido por parte das pessoas familiares ou não; sentindo-se cruelmente abandonado, incompreendido, e desvalorizado, pensa e diz:
“Ninguém parece me entender, compreender minha carência socioafetiva ou perceber a capacidade que possuo. Tenho potencial, mas estou sendo subutilizado em todos os setores de minha vida.” – (SIC).
Assim, ainda hoje pensa, às vezes, verbaliza o semeador inconsequente. Outrora o jovem meliante zombava sorrindo de sua mulher e das três esquálidas filhas, hoje o ogro velho desqualificado, não aposentado, está sofrendo a sua miserável vida causada e determinada pela LEI DO RETORNO.
Por essa razão é que jamais poderemos fugir ao enfrentamento de nós mesmos, analisando, racionalmente, o que fizemos, como nos comportamos; enxergando-nos, na forma como tratamos outrora as pessoas, nas palavras e ações, no tom de voz que colocamos, no olhar que dirigimos aos nossos familiares e demais afins.
Ora, o energúmeno, por ser um visionário cego não se enxerga, e apenas está recebendo de volta exatamente o que ofereceu (plantou). Por isso posso escrever sem receio de errar: A lei do retorno tarda, mas não falha!
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NOTAS REFERENCIADAS
– Textos livres da Imprensa Brasileira para consultas;
– Assertivas do autor que devem ser consideradas circunstanciais e imparciais.