O FEMINICÍDIO NÃO DEVE SER SÓ UM CASO DE POLÍCIA, MAS SIM PRINCIPALMENTE, SOCIAL E POLÍTICO

8 de março, dia internacional da mulher, se pensarmos bem não deveria existir, pois quando se tem um dia específico, uma data é para mostrar que aquele grupo, a raça,o gênero esteve e ainda está em situação inferior e que precisa lutar em prol dos seus direitos.

Mas que bom que a luta das bravas guerreiras no passado chamaram atenção do mundo, mais especificamente do mundo ocidental onde houve uma maior abertura, uma precedência para um resfolegadouro para o entendimento dessa luta.

Sim, muito se conquistou e ainda por conquistar.Em se tratando de Brasil os debates, os colóquios deveria ser focado não só em março, porém, durante este ano no que concerne ao feminicídio, uma situação que não deve ser mais tratado como caso só de polícia,mas principalmente no âmbito social e político. É de estarrecer como a sociedade como um todo não fica indignada com essa tragédia. De um modo geral o que se observa é a passividade, letargia,sem uma tomada de decisão.

'Em 2018 foram 4.254 homicídios dolosos. Uma mulher é morta a cada duas horas no país". "Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) , o número de de assassinatos no país chega a 4,8 para cada 100 mil.

A taxa de feminicídios no Brasil é a quinta maior do mundo". Não conseguir através do google dados de 2019, mas tão somente um dado inquietante, em 2019 em São Paulo no primeiro trimestre teve um aumento de 76% de feminicídios.

Assim, não se deve silenciar ou achar que são acontecimentos individuais, pessoais, familiar.