A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A VIDA... "O Mundo das LEIS, a Origem do DINHEIRO, A História dos BANCOS, a 'Filantropia' dos BANQUEIROS e a Evolução da HUMANIDADE". - (11ª parte).

A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A VIDA... “O Mundo das LEIS, a Origem do DINHEIRO, a História dos BANCOS, os ‘Filantropos’ BANQUEIROS e a Evolução da HUMANIDADE”. – (11ª parte).

6ª versão – A HISTÓRIA dos BANCOS.

“Quando o DINHEIRO FALA, a VERDADE se CALA”. - (autor desconhecido).

“Quando MUITOS DINHEIROS FALAM, as VERDADES se CALAM”. (autor – Jorge Martins Cardoso).

No BRASIL, nos Séculos XIX e XX, surgiram os seguintes BANCOS PÚBLICOS, segundo informações obtidas de uma das fontes da INTERNET, no caso a enciclopedista WIKIPÉDIA: - BB, CEF, BASA, BNDES e BNB. Vamos conversar sobre o BB de modo sucinto.

Por causa da iminente invasão de Portugal pelas tropas francesas, lideradas pelo IMPERADOR Francês Napoleão Bonaparte, toda a Corte Portuguesa e uma grande comitiva, foram obrigadas a fugir para a sua maior Colônia, no caso a Colônia Brasileira.

Tendo em vista que o Exército Português era bem inferior que o Exército Espanhol (agora anexado à França) e o Exército Francês, então, desta forma, a Corte Portuguesa, o Exército Português e a População Portuguesa seriam esmagadas pelas Tropas Militares Espanholas e, principalmente pelas então temidas Tropas Militares Francesas.

No dia 29 de novembro de 1807, a Esquadra Portuguesa saiu do Porto de Lisboa (quatro naus, três fragatas, três brigues e duas escunas), escoltada por quatro naus da Marinha Real Britânica, atravessando o oceano Atlântico em direção a Salvador - BA, tendo na Comitiva Imperial a RAINHA Dona Maria I de Portugal (1734-1816) – afastada do cargo por problemas de saúde -, a INFANTA Espanhola Dona Carlota Joaquina de Bourbon (1775-1830) – {esposa de DOM João de Bragança}, - DOM Pedro (futuro IMPERADOR DOM Pedro I do BRASIL e DOM Miguel (irmão de DOM Pedro), e, ainda, tendo na comitiva, o Príncipe-Regente DOM João de Bragança – {1767-1826} - (futuro REI DOM João VI de Portugal), este último, o seu mais ilustre passageiro.

“FICARAM a VER NAVIOS” – Chegando a Lisboa na manhã de 30 de novembro de 1807, as Tropas Militares Francesas não encontraram mais a CORTE IMPERIAL PORTUGUESA, tendo, o principal alvo de sua missão invasora, o Príncipe-Regente DOM João de Bragança, fugido de navio. Daí surgiu a expressão “FICARAM a VER NAVIOS”. Mas, quem? O GENERAL Francês JEAN-ANDOCHE-JUNOT e seus comandados.

A Comitiva Imperial Portuguesa (os números são discordantes – de 7.000 à 15.000) -, desembarcou na Cidade de Salvador-BA no dia 24 de janeiro de 1808. Não demorou muito por lá, pois, no dia 08 de março de 1808 já estava desembarcando na Cidade do Rio de Janeiro - RJ.

Aproximadamente sete meses após a chegada ao Rio de Janeiro do Príncipe-Regente DOM João de Bragança, mais precisamente no dia 12 de outubro de 1808, ele fundou o BANCO do BRASIL (211 anos atrás).

O 1º BANCO do BRASIL foi instalado inicialmente na Rua Direita, esquina com a Rua de São Pedro, no Rio de Janeiro, com 1.200 CONTOS de RÉIS de Capital, iniciando as suas atividades a 11 de dezembro de 1809 (aproximadamente um ano depois).

No entanto, o 1º BANCO do BRASIL durou apenas 21 anos, pois, foi ordenada a liquidação do mesmo, por LEI de 23 de setembro de 1829.

Antes do Príncipe-Regente do BRASIL DOM João de Bragança retornar para Portugal, para assumir o cargo de Rei DOM João VI de PORTUGAL, (retornou para aquele País em 25 de abril de 1821), ele e a Família Real começaram a confiscar os fundos e a remoção das JÓIAS REAIS do BANCO do BRASIL, que ele mesmo havia criado.

Além do mais, o IMPERADOR DOM Pedro I do BRASIL, novamente foi obrigado a emitir PAPEL-MOEDA para a consolidação da INDEPENDÊNCIA do BRASIL.

Segundo alguns historiadores (as versões são discordantes), o 2º BANCO do BRASIL (chamado por alguns de BANCO do BRASIL de MAUÁ) foi organizado em 1851 (22 anos depois do 1º BANCO do BRASIL) pelo Barão de Mauá, que, depois receberia o Título Nobiliárquico de Visconde de Mauá, cujo personagem é o EMPREENDEDOR Gaúcho Irineu Evangelista de Sousa (1813-1899) – {comerciante, armador, industrial, construtor de estradas de ferro, banqueiro e político}.

Todavia, por iniciativa do Ministro da Fazenda, o MATEMÁTICO Fluminense Joaquim José Rodrigues Torres – {1802-1872} - (formado na Universidade de Coimbra, também jornalista e maçom), o chamado Visconde de Itaboraí, determinou pela LEI de 05 de julho de 1853 a criação do 2º BANCO do BRASIL, através da fusão do “BANCO do BRASIL de MAUÁ” com o BANCO COMERCIAL do RIO de JANEIRO (este, fundado em 1838), tendo, o novo BANCO do BRASIL exclusividade na emissão do PAPEL-MOEDA.

O Visconde de Itaboraí é considerado o fundador do BANCO do BRASIL que existe até os dias atuais.

Entretanto, posteriormente, foram criados o BANCO NACIONAL do BRASIL e o BANCO dos ESTADOS UNIDOS do BRASIL. Houve a fusão desses dois BANCOS dando origem ao BANCO da REPÚBLICA dos ESTADOS UNIDOS do BRASIL.

Em 1866, devido a uma CRISE INFLACIONÁRIA, foi cassada a exclusividade da emissão de PAPEL-MOEDA, permanecendo em operação com Depósitos, com Descontos e com Empréstimos Hipotecários.

Em 1893, o BANCO do BRASIL fundado em 1853, se fundiu com o BANCO da REPÚBLICA dos ESTADOS UNIDOS do BRASIL, dando origem ao BANCO da REPÚBLICA do BRASIL.

Em 30 de dezembro de 1905, por força do DECRETO nº 1.455 o BANCO da REPÚBLICA do BRASIL, volta a ter seu nome tradicional de BANCO do BRASIL, reabrindo suas portas em 03 de julho de 1906.

O Barão e depois Visconde de MAUÁ, sendo um empreendedor de “pavio curto” em 30 de abril de 1855 funda o BANCO Mauá, MacGregor & Cia, com matriz no Rio de Janeiro, com filiais em várias capitais brasileiras, e, outras filiais ainda em LONDRES, PARIS, NOVA IORQUE, MONTEVIDÉU e BUENOS AIRES. O BANCO Mauá, MacGregor & Cia fecha as portas em 1867.

Em 1º de janeiro de 1867, o Barão de Mauá funda o BANCO Mauá & Cia, em substituição ao BANCO Mauá, MacGregor & Cia. O BANCO Mauá & Cia vai a falência em 1878. Praticamente à beira da falência de todos os seus negócios, passa três anos de sua vida pagando a todos os seus credores, e, finalmente consegue alcançar o seu objetivo.

Existe um filme chamado “MAUÁ, o IMPERADOR e o REI” contando a história de IRINEU EVANGELISTA, filme disponível na INTERNET. Abaixo uma resenha crítica do filme feita pelo senhor Ademar Júnior.

Resenha Crítica do Filme “Mauá, o Imperador e o Rei”.

Publicado em 21 de maio de 2017 por Ademar Júnior.

CONTEXTO HISTÓRICO.

A aprovação da Tarifa Alves Branco, que majorou as Taxas Alfandegárias, e da LEI Eusébio de Queirós, que em 1850 aboliu o Tráfico Negreiro, liberando capitais para outras atividades, estimularam ainda mais uma série de Atividades Urbanas no Brasil.

Foram fundadas 62 empresas industriais, 14 BANCOS, 8 estradas de ferro, 3 CAIXAS ECONÔMICAS, além de companhias de navegação a vapor, seguros, gás e transporte urbano.

Nessa realidade, destaca-se a figura de IRINEU EVANGELISTA de SOUSA, o BARÃO e VISCONDE de MAUÁ, símbolo maior do emergente empresariado brasileiro, que atuou nos mais diversos setores da Economia Urbana.

Suas iniciativas iniciam-se em 1846, com a aquisição de um Estabelecimento Industrial na Ponta de Areia (Rio de Janeiro), onde foram desenvolvidas várias atividades, como Fundição de FERRO e BRONZE e Construção Naval.

No campo dos serviços, Mauá foi responsável pela produção de Navios a Vapor, Estradas de Ferro, Comunicações Telegráficas e BANCOS.

Essas iniciativas modernizadoras encontravam seu revés na manutenção da estrutura Colonial Agro-Exportadora e Escravista e na concorrência com Empreendimentos Estrangeiros, principalmente BRITÂNICOS.

Essa concorrência feroz, não mediu esforços e em 1857 um incêndio nitidamente provocado destruiu a Ponta de Areia.

Suas iniciativas vanguardistas representavam uma ameaça para os setores mais conservadores do governo e para o próprio IMPERADOR, que não lhe deu o devido apoio.

Sua postura liberal em defesa da Abolição da Escravatura, e, sua atitude contrária à GUERRA do PARAGUAI acaba o isolando ainda mais, resultando na Falência ou Venda por preços reduzidos de suas Empresas. Também se tornou Deputado pela Província do Rio Grande do Sul em diversas legislaturas.

Suas idéias e os agravamentos da instabilidade política da Região Platina acabaram tornando o Barão de Mauá, mártir dos conservadores.

Toda essa revolta, acabou falindo o BANCO MAUÁ, e ele acabou sendo obrigado a vender a maior parte das suas Empresas e alguns de seus bens pessoais para saldar as suas dívidas.

CRÍTICA x VAREJO.

Esse filme além de emocionar-me com a excelente direção fez com que eu passasse a entender o porquê até hoje somos considerados um país subdesenvolvido.

Esse filme demonstra o quanto o GOVERNO IMPERIAL prejudicou este país, e com certeza, ainda até os dias de hoje, temos pessoas como o VISCONDE de FEITOSA.

Adorei o filme, pois MAUÁ era um homem batalhador que queria revolucionar o Brasil com indústria, não conseguiu devido à Elite Brasileira que não aceitou ele industrializar o Brasil, pois achavam que ele queria dar um golpe. Só que o que MAUÁ queria realmente era modernizar o Brasil.

Com a promulgação da LEI Eusébio de Queirós, os investimentos empregados em escravos passaram a ser destinados a empresa, gerando muitas empresas industriais, aproximadamente uns QUATORZE BANCOS, além da criação de Companhias de Seguros e Transportes Coletivos, fazendo assim, de IRINEU EVANGELISTA de SOUSA um homem rico, acumulando uma enorme fortuna, a qual passou a influenciar nas AGÊNCIAS BANCÁRIAS do período.

Suas estratégias empresariais em pleno Século XIX estavam longe das praticadas pela Sociedade Escravista e bem mais próxima dos conceitos atuais, como GLOBALIZAÇÃO e Tecnologia de Ponta.

Num país essencialmente rural e dependente da exportação agrícolas de produtos como CAFÉ, o AÇÚCAR e a BORRACHA, a ação do maior empreendedor do Brasil contrariava os interesses do IMPÉRIO, pois MAUÁ oferecia a seus colaboradores mais próximos a participação nos lucros e incentivava-os na criação de novos empreendimentos.

MAUÁ aproxima-se da Gestão do Varejo e Atacado e na evolução do comércio com transformações econômicas, sociais e tecnológicas, Desenvolvimento Tecnológico da Indústria, criação dos Grandes Estabelecimentos Comerciais. MAUÁ tinha um espírito EMPREENDEDOR.

Varejo - "É a unidade de negócio que compra mercadorias de fabricantes, atacadistas e outros distribuidores e vende diretamente a consumidores finais e eventualmente aos outros consumidores". AMA - American Marketing Association (Las Casas, 1994).

"Qualquer atividade relacionada com a oferta de produtos ou serviços diretamente ao consumidor final, realizada através de uma Loja de Varejo, também conhecida como Empreendimento Varejista". (Kotler, 2000).

Um VAREJISTA é o último negociante de um canal de distribuição que liga fabricantes a consumidores. O desenvolvimento das atividades agrícolas ajuda a acelerar o comércio, e assim MAUÁ pratica Varejo numa época que o principal comércio era as atividades agrícolas, onde a produção agrícola, pecuária e mineração contribuem para alavancar o comércio brasileiro.

Segundo Kotler (2000, página 540), todas as atividades de venda de bens ou serviços diretamente aos consumidores finais, são definidas como Varejo.

O sucesso de um Varejista seja ele pequeno ou grande, depende principalmente do quanto ele incorpora o conceito de Varejo.

Este conceito é uma orientação de gerenciamento que faz o Varejista focar a determinação das necessidades de seus mercados-alvo e a satisfação das mesmas, mais eficaz e eficientemente que seus concorrentes.

Segundo Ruotolo & De Menezes (2001) ao idealizar um conceito de Loja o Varejista toma decisões sobre: - Nível de serviço oferecido; linha de produtos comercializados; política de preços; cobertura geográfica; acesso ao cliente; tamanho e localização da Loja.

O Capitalismo surge forte e incontestável, juntamente com a Revolução Inglesa Industrial (Revolução Industrial), Sistemas Socialistas, e Escravistas, no Sistema Socialista, havia contradições de interesses, pois ninguém estava disposto a dividir riquezas.

Quem não tinha queria receber de quem tinha, e quem tinha, não dava ajuda financeira nem ao menos queria saber se devia ou não distribuir suas riquezas a todos os outros.

No filme, é deixado o ponto de vista claro de que o autor nos diz como se deu a História do Capitalismo naquela época, região, local, e com as pessoas que estavam envolvidas naquela história.

O Capitalismo estava sendo introduzido no Brasil, forte e desajustadamente, sem noções de conseqüências e inúmeros problemas iniciais.

Aos poucos, as colônias deixavam de serem colônias, e davam lentamente, espaço para um país que viria a ser industrializado.

No enredo, há o personagem principal, que supostamente, como trata o texto, é a peça mais importante para o desenvolvimento da História e da Economia Capitalista.

O maior fato se deve que MAUÁ, com apenas 30 anos de idade, se torna o homem mais rico do país, e ainda entra como um dos mais ricos do planeta.

Ele larga todo o seu trabalho e sociedade, e investe na indústria, que lhe favorece muito e lhe deixa extremamente poderoso.

Aos 30 anos, IRINEU já é o homem mais rico do Brasil, numa escalada meteórica devida a associações vantajosas com BANQUEIROS INGLESES, inclusive com ninguém menos que o BARÃO de ROTHSCHILD, então um dos homens mais ricos do mundo.

Seus feitos incluem a fundação do BANCO do BRASIL, a construção da Primeira FERROVIA BRASILEIRA, a Iluminação do Rio de Janeiro, a instalação de Cabos Submarinos de Telégrafo até a Europa, o que lhe valeu o título de VISCONDE de MAUÁ.

Mas toda essa sanha empreendedora incomoda profundamente o IMPERADOR Pedro II, já que a visão de MAUÁ sugere um país que não necessita das Rédeas do IMPÉRIO para se transformar em uma potência.

IRINEU EVANGELISTA de SOUSA possuía a mentalidade Empresarial BRITÂNICA e um estilo altamente liberal para administrar.

Sempre mostrou ousadia, asseverando a utilização da tecnologia de ponta, sempre manteve uma política salarial direcionada a talentos, sendo ele um grande reconhecedor dos mesmos.

Com esse modelo de administração descentralizada e flexível o BARÃO de MAUÁ teve oito das dez maiores empresas do Brasil, foi um homem de idéias brilhantes, que trouxe da INGLATERRA a Revolução Industrial para o Brasil.

CONCLUSÃO.

"MAUÁ: O IMPERADOR e o REI" é um muito bom filme brasileiro que, antes de tudo, tem o grande mérito de mostrar a grande importância de MAUÁ no desenvolvimento do Brasil.

IRINEU queria modernizar o país, mas sofreria mais obstáculos do que seria capaz de imaginar, pois seria prejudicado por ESTRANGEIROS mais principalmente pelos Brasileiros que pertenciam a uma Oligarquia, que apenas queriam usufruir os bens sem nada produzir.

MAUÁ era empresário, industrial, BANQUEIRO, político. Esta resenha é uma pequena mostra do que é o retrato do filme e do livro, e serve para iluminar um pouquinho o entendimento sócio-econômico do BRASIL IMPÉRIO.

“O assunto principal é o desenvolvimento técnico-econômico do Brasil, e que leva a ter uma visão do desenvolvimento do Comércio e do Varejo e que segundo MAUÁ: - ‘A idéia conduz ao trabalho, e nos instiga a sempre estar inovando’”.

Os BRITÂNICOS foram responsáveis pela abertura do Brasil à Europa, no processo chamado de re-europeização, atendendo aos seus interesses, por um lado, e nos influenciando econômica, política e culturalmente, por outro.

Apesar dos INGLESES terem se concentrado nos produtos da Revolução Industrial, não deixaram de exercer sua influência sobre nossa política e nossa cultura.

A orientação INGLESA predominou desde a introdução de métodos educacionais, políticos e administrativos até o Exercício da Ciência.

Há um esforço de contar tudo, mostrando desde MAÇONS até a Poderosa Influência INGLESA, sem esquecer os feitos do BARÃO de MAUÁ, suas relações com o IMPERADOR, sua vida amorosa e o final melancólico.

Esta é a fantástica história de IRINEU EVANGELISTA de SOUSA, o BARÃO e VISCONDE de MAUÁ, um dos homens mais ricos e poderosos que o Brasil já conheceu.

EVANGELISTA de SOUSA começou a trabalhar ainda menino. Ambicioso e empreendedor, ele foi ocupando cargos, até que aos 30 anos de idade construiu a Primeira Indústria Brasileira.

Invejado e perseguido pelos INGLESES, que dominavam o mercado na época, MAUÁ passou por momentos de crise, mas soube dar a volta por cima.

Assistir ao BARÃO de MAUÁ construindo seu Império, vendo-o desmoronar e ainda assim mostrar o que é ter orgulho de ser brasileiro, através de uma produção nacional de tanta qualidade, é, para no mínimo, nos deixar orgulhosos do nosso cinema.

Embora, segundo o filme, IRINEU vá buscar Recursos de Outros Países num momento em que o PRÓPRIO IMPÉRIO lhe negava Tostões, o maior conceito que se tira dessa situação é no mínimo o patriotismo do personagem.

MAUÁ..., realmente é um filme de ótima qualidade com atores de talento atuando magnificamente.

Observações do escriba:

1ª - Após o texto escrito pelo senhor Ademar Júnior, estão disponíveis seis bibliografias. Se os leitores quiserem ampliar os seus conhecimentos é só consultá-las.

2ª – No filme em questão há um excesso de diálogos em inglês, o que atrapalha um pouco a compreensão das conversas. Exibicionismo dos autores do filme?

3ª – No filme, o ator que faz o papel do BARÃO de MAUÁ, apresenta-se com mania de grandeza ou megalomania. O IMPERADOR DOM Pedro II do BRASIL tem uma participação bem discreta.

4ª – Na vida real o VISCONDE de FEITOSA nunca existiu. O referido visconde (Othon Bastos), no filme, parece representar o papel de um Presidente do CONSELHO de ESTADO, uma espécie de Primeiro-Ministro na época do BRASIL IMPERIAL. Foi ele quem colocou mais obstáculos nas pretensões de IRINEU. Um aventureiro, segundo ele, com pretensões de derrubar a MONARQUIA! Coisa nenhuma!

5ª – Talvez por falta de atenção de minha parte, não me recordo de terem conversado sobre a Guerra do Paraguai. No entanto é mencionada a Invasão do Uruguai pela Argentina.

6ª – Diante do acontecido, um dos Conselheiros do IMPERADOR se dirige ao BARÃO de MAUÁ e pede a ele que dê ajuda FINANCEIRA ao Uruguai para vencer a GUERRA (inclusive CANHÕES que o BARÃO de MAUÁ fabricava), o que acaba acontecendo, segundo o filme. Embora não apareçam cenas de GUERRAS.

7ª – O Conselheiro do IMPERADOR bota uma faca no pescoço do BARÃO de MAUÁ, falando sobre futuros créditos, concessões, etc., por parte do GOVERNO IMPERIAL, e pede que ele atue SECRETAMENTE. Ele parece ter atendido ao pedido do Conselheiro, o que mancha a sua biografia, se a história for verídica.

8ª – Tal pratica de financiar GUERRAS, segundo vários historiadores recentes, é atribuída aos BANQUEIROS da FAMÍLIA ROTHSCHILD desde as Guerras Napoleônicas (foram os pioneiros). Depois dos ROTHSCHILD surgiram outras Famílias Dinásticas que também passaram a financiar GUERRAS ao longo da história da HUMANIDADE.

9ª – No filme em pauta, uma das primeiras pessoas a estimular o BARÃO de MAUÁ a entrar no MUNDO das FINANÇAS no Rio de Janeiro, foi exatamente um INGLÊS, que lhe forneceu alguns livros para estudar e incentivou-o a aprender o idioma inglês. O FINANCISTA Inglês foi direto ao assunto: - Meu NEGÓCIO é ganhar DINHEIRO.

10ª - Como IRINEU era muito jovem, omitiu qualquer assunto sobre GUERRAS. E, o FINANCISTA Inglês também omitiu o seu grau de amizade e a maneira de agir dos BANQUEIROS da FAMÍLIA ROTHSCHILD.

11ª – Se no BRASIL não conseguia um TOSTÃO do GOVERNO IMPERIAL, o BARÃO de MAUÁ tomou uma derradeira decisão para evitar a FALÊNCIA. Tal decisão está contida em uma das frases finais do BARÃO de MAUÁ no filme: - “Vou levantar em LONDRES o CAPITAL que o RIO me NEGA”. De LONDRES voltou sem conseguir uma única LIBRA ESTERLINA.

12ª - O GOVERNO IMPERIAL pode ter sido realmente ingrato, com o notável Empreendedor Brasileiro. Os BANQUEIROS ROTHSCHILD, foram mais ingratos e mais cruéis com o BARÃO de MAUÁ.

Em 1980, a então útil ONU (hoje quase inútil), a então útil OMS (hoje um cabide de empregos bens remunerados), além de outros Organismos Internacionais, declararam através da IMPRENSA MUNDIAL que a deformante e letal VARÍOLA estava ERRADICADA do Planeta TERRA. A “arma” usada para combater a terrível doença foi apenas uma VACINA!

Em 1980, um País Continental chamado BRASIL, dava um exemplo ao MUNDO, de que, era capaz de ERRADICAR a debilitante POLIOMIELITE usando apenas uma VACINA, exemplo este seguido por outros países da AMÉRICA do SUL, e, depois, um benéfico caminho que foi trilhado por quase todos os Países do MUNDO. Mas...

Em 1980, o Planeta TERRA foi “presenteado” com uma nova e misteriosa enfermidade chamada de SIDA ou AIDS. Após quase quatro décadas não existe uma única VACINA para evitar a enigmática patologia. Estranho ou muito estranho?

Então a luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. BOA leitura, BOA saúde, BONS pensamentos e BOM DIA.

Aracaju, capital do Estado de Sergipe, localizado no BRASIL, um País que combate ferozmente o ainda LÍCITO TABAGISMO e que quer legalizar na tora outras DROGAS ainda ILÍCITAS, inclusive a ESQUIZOFRÊNICA maconha. Não tem TREM na LINHA. Tem é TRAFICANTE “político” nessa estória.

Aracaju, terça-feira, 28 de janeiro de 2020.

JORGE MARTINS CARDOSO – Médico – CREMESE nº 573.

Fontes: (1) – INTERNET. (2) – Google. (3) – Wikipédia. (4) – Outras fontes.