Vida
Se não tivesse um só resquício de verdade, seria a mais inútil das metáforas, o que a faria pior que a própria morte, pois a vida só deixa de ser um simples fator de existência, quando experimentamos o que ela nos reservou como ingredientes responsansáveis do nosso comportamento, ou seja, as emoções e sentimentos que justificariam o viver, como por exemplo; tristeza, perdas, prazer, alegria, derrotas, conquistas, vitórias, decepções, felicidade, melancolia, saudade, indiferença, medo, coragem, culpa, inocência, dúvida, certeza, gratidão, perdão, inveja, orgulho, humildade, paciência, preconceito, igualdade, sofrimento, solidão, vaidade, vingança, compaixão, confiança, conforto, desconforto, piedade, desânimo, tolerância, intolerância, angústia, egoísmo, generosidade, ansiedade, atração, paixão, brio, ciúme, conflito, desejo, desilusão, amor e ódio, o que nos permitiriam vivê-la com intensidade, caso contrário, tudo perderia seu sentido, pois viveríamos tão somente para agradecer pelo óbvio da existência, ou no mínimo, pelo ar que meramente respiramos, o que prova que a vida não se resume em um simples respirar, mas no melhor da nossa existência, que é poder sentir toda dimensão comportamental do ser.