FALANDO DE MÚSICA E DE EMOÇÃO...

Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2020

Partindo da premissa sob a avaliação da sabedoria popular, que é soberaníssima, que em muitos de seus enunciados que fala da vivência humana, cito uma para abalizar um dos meus Hobbies preferidos que é ouvir música. Daí que ela diz: "quem não gosta de música, bom sujeito não é". Mas que tomei a liberdade de mudá-la, por minha conta, alterando a original que fala no "samba" em vez da música.

E desde garotão, dezesseis, dezoito anos, tornei-me um aficionado por isso. Com um pequeno reparo: acostumei-me a ouvir ótimos artistas, ótimas músicas, ótimas letras e ótimos arranjos. E até peço desculpas pelo uso exagerado do termo ótimo(a), uso supérfluo de palavras.

Hoje, já me aproximando dos setenta anos, faltam só dois para isso, continuo do mesmo jeito com relação aos meus gostos musicais. E, claro, não tecerei comparações com nada e nem ninguém nesse âmbito, porque sei que "gosto não se discute". Daí que cada um ouça e curta aquilo que gosta e/ou prefere.

Mas é claro que tenho muitas ressalvas com o que vejo e ouço nos dias e tempos atuais. Óbvio é que existem artistas excelentes, iguais aqueles do meu tempo de jovem. Mas a conceituação geral mudou bastante em relação àqueles tempos. Mas cada um que viva e aproveite os seus tempos, a sua geração.

E essa assertiva baseou-se num programa telesivo do SBT, aos sábados, o do Raul Gil, que possui um quadro chamado "Shadow Brasil". E nele se apresentam artistas que até são chamados/considerados "calouros", cuja classificação é totalmente infeliz porque ali só se apresentam verdadeiros profissionais, mas que ainda não chegaram ao conhecimento da população do país.

E eles são analisados por um juri misto, onde dentre eles tem um dos maiores artistas brasileiros: Moacyr Franco. Que é fértil em qualidades. Canta, compõe, redata, dirige, produz, apresenta e atua. Fora ser um dos maiores poetas do mundo com letras impressionantes e emocionantes.

A sua participação ali quebra a dureza da vida em que vivemos. Faltou dizer no outro parágrafo que ele é um dos maiores comediantes/cômicos brasileiros. E é aí que muda o clima que se forma ali, retirando a pressão psicológica, principalmente nos participantes, mas que transforma tudo numa baita de uma emoção nas coisas que diz após cada apresentação de um dos participantes no programa.

E no dia 28 de Dezembro passado, realizou-se o último daqueles programas no ano de 2019, mas que teve ali todos os participantes, femininos e masculinos, aprovados com nota máxima, cinquenta pontos. E com muita justiça, frise-se. Mas tenho certeza que esse quadro continuará no ano de 2020, a partir de Fevereiro.

Me regozijo em assistir aquele programa. E o faço quase sempre através do Youtube, pelo meu computador (PC). Mas nesse último, Moacyr deixou a todos emocionadíssimos, reportando-se àqueles que um dia possuirão filhos ou até mesmo já o possuem.

Deixou uma observação e um recado profundo, bem apropriado para esses tempos modernos, onde os pais estão deixando muito a desejar na criação e educação dos filhos. E é com muita tristeza que vemos episódios e casos lamentáveis e tristes nesse nosso cotidiano.

Desta forma, deixo a sugestão para o leitor dessa matéria, que busque naquele site o referido programa. E o assistam do início ao fim. Torcerei para que fiquem aficionados, também.