PAGANDO UM ALTO PREÇO

Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2020

PAGANDO UM ALTO PREÇO

Na matéria anterior, onde citei a respeito da baixa qualidade profissional que encontramos em grande parte das pessoas em nosso país, lembrei-me da época em que comecei a trabalhar. Salvo erro, em 1967. Então com quinze anos de idade, por acontecimento profundo na família, não restou-me alternativa em seguir em frente na vida profissional, logo cedo.

Se comparado com os dias atuais, as diferenças podem ser consideradas radicais, profundas e surpreendentes. E por uma série de fatores, detalhes e circunstâncias. E a primeira delas era a ausência que tínhamos de tecnologia que temos hoje, e que atinge o que classificamos de ponta.

Tudo era executado através de manufatura, mecânica e eletricidade. Não havia, ainda, a informática. Até a eletrônica era muito limitada nesse período se comparada a de hoje em dia. E a participação humana era imprescindível, também muito diferente de atual, onde se possui recursos adiantadíssimos que nem precisam dessa presença.

Não se pode ser contrário ao progresso, à evolução, bem como a toda e qualquer melhora em nossas vidas. Mas que não exageremos, não é? As novas gerações não possuem parâmetros de análises e nem medições para as profundas diferenças entre as mais antigas.

No entanto, quem anda nas faixas de idades acima da cinquentenária, pode muito bem fazê-lo. E uma afirmação pode muito bem ser dita e mostrada: o custo de se viver hoje em dia é muito superior ao de outrora, mesmo que se tenha à disposição essa parafernália eletrônica ao dispor.

Mas isso são detalhes aos quais poucos se preocuparão. E até na maioria dos casos, passa despercebido. Mas o incômodo que muitos sofrem/sentem, é a base para que se determine essas últimas mudanças radicais em nossas vidas e mundo afora. Digamos que esse seja o preço a pagar nessa vida dita moderna.

Atento Observador
Enviado por Atento Observador em 15/01/2020
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