UMA HOMENAGEM AO SOFRIDO POVO BRASILEIRO!
POR VALÉRIA GUERRA REITER
Este povo brasileiro é emotivo, forte e sofrido – E do alto de suas mazelas; esta gente chora por vezes copiosamente a perda das ditas “celebridades” que suprem suas parcas vidas. E imensamente doloroso observar o quanto há injustiça; e o quanto a palavra “forjar” é oportuna (em seu emprego) no cotidiano linguístico; isto pela simples razão de que fomos forjados através de uma trágica colonização.
O nosso país realmente é colonial, e o povo que aqui foi parido adveio do caldeirão dos três pilares étnicos (em sua matriz indígena, negra e branca): Braços e pernas trabalhando para dar fortuna a uma eterna corte senhorial.
A paz e a luz são a essência de nossa alma, sim, é premente que pautemos nossas vidas por estas duas forças. Como nadar em um mar de iniquidades e injustiças? Como entender o que ocorre com o sistema engendrado pelo capital. Este capital/protagonista dos tempos; que através dos séculos dita regras e normas de convivência.
Este astro medieval que fez do Homem um ser comercial. Vítimas e algozes convivem de forma passiva – entre tantas sublevações sufocadas. Lamentável ver pessoas se desintegrando – não se pode criar ou viver: quando há pirâmides sociais desproporcionais.
A trajetória da população brasileira é ESCRAVAGISTA, IDÓLATRA E SUBSERVIENTE. O que poderemos fazer para mudar esta lógica? Onde simplesmente os indivíduos estão comendo as migalhas psicológicas de shows televisivos que primam por uma eterna alienação; já que debaixo das patas ferozes de governos autoritários vestidos, ou não, com o manto de populismo existe público/povo que apenas aplaude e sofre.
Professores, por exemplo, que estudam anos a fio são submetidos a salários de fome; e os alunos ficam sujeitos a uma incipiente educação tradicional dentro de um Sistema público que retroalimenta um bando de hienas em seus altos escalões.
Enfim, em sua odisseia o povo brasileiro, só começou a minorar suas dores quando optou de forma real escolhendo um governo como os modelos: Lula da Silva, e Dilma Rousseff, porém as forças da Casa Grande golpearam tal fomento, e hoje a opressão ocupa o lugar de destaque em um palco político lúgubre e insano.
A escuridão tomou conta dos poderes regentes neste grandioso Brasil, e a vilania da mentira chegou aos tribunais. A existência sem dúvida é frágil; em um piscar de olhos podemos passar do estado de vida ao estado de morte; porém alguns seres humanos continuam plantando desigualdade - até seu último suspiro.
E como bem disse o presidente Lula no livro organizado pelo querido Mauro Lopes Lula e a Espiritualidade: “Em tempos de exploração da fé e manipulação política promovida por falsos profetas, que semeiam a ganancia e o ódio, este livro é um sopro de esperança”.
Um sopro de esperança é o mínimo que esta sociedade massacrada pelo ópio da incoerência necessita para “virar o jogo” nesta cena atípica nacional, onde uma minoria teleguiada pela força do capital estrangeiro tenta novamente prender a ideia: Lula.