O que está certo
Faz tempo que tenho vontade de escrever um texto, falando nas verdades ou não, inerentes ao ser humano.
Em setenta anos de vida, já estive convencido que determinadas afirmações, eram verdadeiras, hoje vejo que se trata de grande engano.
O fato é que a sociedade, de uma forma geral, tanto atual, quanto do passado, em função das suas convicções de época, tinham como certas as coisas do seu tempo, tipo; pessoais, ideológicas, comerciais, políticas e familiares.
As convicções pessoais, são aquelas refletidas pelos conceitos externos, trabalhadas pela inteligência humana. As comerciais, decorrem da necessidade econômica (para gerar venda de serviços ou produtos, criam-se nomes, situações e componentes inexistentes, que com o passar do tempo, passam a ser tratadas como verdadeiras).
As mentiras políticas já começam pela ideologia. Em qual devemos confiar? na direita, na esquerda ou na de centro. Eu sei que no final das contas, todos entram e se juntam comendo no mesmo prato, no qual se pregam as “verdades” políticas, deste ou daquele partido.
No âmbito familiar, podem existir todas as outras, logicamente em função do próprio convívio externo, moldado aos princípios de cada família. Ainda, para estes, podem surgir aquelas mentirinhas para não causar sofrimento ou alarde e, ainda, por transgressão às normas desse Lar.
Conclusão, tanto as verdades, quanto as mentiras, em se tratando, de credos, política, estrategia e moralidade, não podem ser determinantes, pois sempre, uma pode se sobrepor à outra, vai do convencimento de cada um em julgar.
Fernando Amaro