Consciência Negra
Não há nada que possa alimentar, de forma tão profunda a hipocrisia, do que a ideia de tentarmos coexistir numa sociedade tosca e rota, que cria, em “tubos de ensaios”, determinados feriados, expelidos por mentes férteis e inúteis, que a princípio, só servem para aumentar a frequência dos shoppings e o acúmulo de carros no sentido das praias.
É tudo comercial. Só pode ser essa a explicação.
Essa história de consciência negra, além de absurda, demonstra bem a falta de consciência daqueles que a apregoam, num misto de incompetência e falta de respeito ao cidadão. O dia internacional da mulher é a mesma coisa. A quem pertencem os outros 364 dias do ano?
O negro, a mulher e o idoso, não precisam de um dia especial para eles. Eles só querem respeito, até porque fazem jus ao mesmo tratamento que qualquer cidadão deveria estar recebendo, sem qualquer requinte a mais.
Além disso, falando ainda dos negros, tem toda aquela conversa sobre as quotas nas escolas e privilégios inexplicáveis, por motivos, dizem, históricos.
O próprio negro não dá a menor importância a esses monstros esquisitos que a sociedade amamenta, parecidos que são com aqueles que permeiam a vida do povo da terceira idade, que também é adulada, dissimuladamente, com “privilégios” absurdos e inexplicáveis.
É tudo de mentirinha. A sociedade gosta e se extasia. E a burguesia?
Tem uma música que diz que ela fede.
O negro brasileiro não precisa de um dia de “consciência negra”.
Essa sim é uma atitude extremamente racista, que devolve às mãos de muitos, o chicote, a borduna e o soquete.
A sociedade, partícipe de uma íntima e abstrata reunião de velhos “alquimistas”, nos instiga, cada vez que cria datas como essas, em uníssono, a entoarmos aquele rock do grupo ultraje a rigor, sucesso em outros tempos, que tinha o seguinte refrão:
“ A gente somos Inútel ”.
Na verdade, nesse contexto social, nós é que somos, absurdamente inúteis.
É tudo comercial. Só pode ser essa a explicação.
Essa história de consciência negra, além de absurda, demonstra bem a falta de consciência daqueles que a apregoam, num misto de incompetência e falta de respeito ao cidadão. O dia internacional da mulher é a mesma coisa. A quem pertencem os outros 364 dias do ano?
O negro, a mulher e o idoso, não precisam de um dia especial para eles. Eles só querem respeito, até porque fazem jus ao mesmo tratamento que qualquer cidadão deveria estar recebendo, sem qualquer requinte a mais.
Além disso, falando ainda dos negros, tem toda aquela conversa sobre as quotas nas escolas e privilégios inexplicáveis, por motivos, dizem, históricos.
O próprio negro não dá a menor importância a esses monstros esquisitos que a sociedade amamenta, parecidos que são com aqueles que permeiam a vida do povo da terceira idade, que também é adulada, dissimuladamente, com “privilégios” absurdos e inexplicáveis.
É tudo de mentirinha. A sociedade gosta e se extasia. E a burguesia?
Tem uma música que diz que ela fede.
O negro brasileiro não precisa de um dia de “consciência negra”.
Essa sim é uma atitude extremamente racista, que devolve às mãos de muitos, o chicote, a borduna e o soquete.
A sociedade, partícipe de uma íntima e abstrata reunião de velhos “alquimistas”, nos instiga, cada vez que cria datas como essas, em uníssono, a entoarmos aquele rock do grupo ultraje a rigor, sucesso em outros tempos, que tinha o seguinte refrão:
“ A gente somos Inútel ”.
Na verdade, nesse contexto social, nós é que somos, absurdamente inúteis.