Elixir da Vida

Desde criança já pairava em minha mente as ideias do Positivismo. Talvez motivado por minha mãe que, detentora destes parâmetros de vida, apelava pelo poder da mente. Vez ou outra quando reclamávamos de estar com algum probleminha, como pequenas dores de cabeça ou de barriga, ela logo retrucava: “Isto não é nada, menino. Vá fazer alguma coisa que logo melhora”. Porém, nunca deixava de dar a devida atenção, ministrando algum remédio caseiro, como a famosa ‘marcelinha’, a losna ou o boldo em forma e chá acompanhado de uma prece.

Ao longo da vida, especialmente no meio empresarial, às vezes as pessoas costumavam vir até nossa presença choramingar seus problemas. Nós, habilmente, costumávamos sair pela tangente, os encorajando a enfrentá-los de frente e sem medo que logo seriam resolvidos. Quanto aos problemas de saúde, costumo expor que ela, a doença ou os terríveis fracassos estão mais é na mente das pessoas. “Você será como crer” – Incentivar, escrever e falar com as pessoas a trilhar o Positivismo.

Certa época em Barretos/SP, quando cursava o colegial, havia um colega, amigo mesmo de verdade. Ele era uma pessoa estimada por todos e também incentivador. Seu nome é Ismael Vilela de Queiroz, parceiro de sairmos juntos nos finais de semana, apreciando as boas coisas barretenses. Embora de família abastada, trabalhava em um banco. Se não me falha a memória, era o Mercantil do Brasil. Em uma de nossas conversas Ismael me disse de ter mudado sua vida para mais positiva ao ler o livro ‘O poder do pensamento positivo’, de Norman Vincent Peale. Emprestou-me e eu o li e reli várias vezes, por achar muito importante onde o autor trabalha o positivismo da mente em cima da vida diária dos seus consulentes, sobre a égide das frases bíblicas, quando o leitor esclarecido se livra do desânimo, da depressão se enchendo de sonhos e vitalidade através do elixir revitalizador da mente positiva.

Como disse incialmente, desde criança já tinha esse dom positivista, como aquele slogan que todos conhecem: “Do limão faça uma limonada”. Tive a sorte de, em 1980, ter entrado para a Maçonaria, meses depois de ter conhecido a Seicho-No-Ie, na qual hoje sou preletor.

Todos nós somos, mais ou menos, iguais quanto aos sentimentos. Certa vez, escrevi que nosso estado de bom ânimo trilha as fases lunares. Ora com mais ânimo, ora com menos, embora este estado de melhor saúde e mais prosperidade podemos conseguir com meditação, conversando mais com Deus. Sonhando mais. Os sonhos entremeados à fé é o que nos coloca avante.

Lembrei que meu pai costumava exclamar: “Hoje estou uma ‘macaca’”, (referindo-se estar cansaso ou extressado) estar com quando fazia referência ao bom ânimo no decorrer das fases da Lua ou na virada dos solstícios das estações do ano (Primavera, Verão, Outono e Inverno).

Na Seicho-No-Ie, em uma palestra domingueira falávamos sobre saúde e bom ânimo no enfoque da prosperidade e na reativação dos sonhos, esperança e olvidar que todos nós passamos por momentos de alta e baixa. Que o bom ânimo está dentro de nós mesmo e que devemos aprender a extrair esta força interna alojada em nosso íntimo, que é a base de um bom viver. Saber se auto energizar com as auroras das manhãs, com o cantar dos pássaros que gorjeiam ao raiar do Sol. Considerar o paraíso já presente.

Rever álbuns da família, ouvir as músicas prediletas, fazer leitura do que gostar, passear ao ar livre, ou uma viagem (mesmo que seja a negócio). Eis os motivadores da alegria, da saúde e do bom ânimo. No meu caso, o item ”ver fotos antigas da família” torna-se algo motivador, seguido de um bom rosqueado de viola, e um passeio, nem que seja na propriedade rural já são motivos para me energizar.

Escrever esse trabalho é um sonho que acalento há muitos anos. Posso estimar em mais de trinta anos. Um fato que me emocionou muito foi ter presidido na Maçonaria a comissão pró-faculdade desde os anos 80 e ter podido ver nosso sonho se tornar realidade.

No início, fui até certo ponto insistente em demasia, ter ouvido muitos ‘não’ de segmentos da nossa sociedade, e o ‘sim’ de vários outros, e poder ver hoje a semente transformada em árvore dando frutos. Graças à soma de muitos irmãos batalhadores que hoje estão na frente diretiva de nosso projeto.

Falávamos de escrever. Então muitos de nossos escritos já foram publicados em jornais locais ao longo destes 30 anos, quando a inspiração nos elevava a falar sobre positivismo, família, política e história, sempre no afã de também ser útil a alguém ou de estar contribuindo de alguma maneira com a sociedade.

ACRESCENTAR

IGREJA, HOJE DOS CUMPRIMENTOS

CITAR INÍCIO DA DÉCADA DE 60

FRUTAL 1967

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 12/09/2019
Código do texto: T6743585
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.