O que temos para hoje? É fascismo.

O que temos para hoje?

É fascismo.

Por Valéria Guerra Reiter.

No dia 31 de agosto de 2016, Dilma Rousseff foi afastada do cargo de presidenta da República com supremacia de 61 votos contra 20, em ambiência senatorial da República.

Em seu discurso após o tão festejado evento, Dilma enfatizou: “Hoje, o Senado federal tomou um decisão que entra para a história das grandes injustiças. Os senadores que votaram pelo impeachment escolheram rasgar a Constituição Federal. Decidiram pela interrupção do mandato de uma Presidenta que não cometeu crime de responsabilidade. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar”.

Rousseff foi eleita por 54,5 milhões de votos; e a partir do tal logro político caminhamos por um campo minado: direitos e pessoas estão explodindo a cada desmando.

Decretos são assinados com o sangue dos pobres, que sem garantias, confundem democracia com teocracia; os laços constitucionais estão fragilizados, e os três poderes em desequilíbrio: são diluídos em algo parecido com uma Diarquia.

Por sorte, ainda existem cavaleiros da Esperança; que com o farolete da verdade (em mãos) possuem a missão de iluminar o breu das armações ilimitadas.

Um desses cavaleiros é Glenn Greenwald conjuntamente com sua equipe de jornalismo investigativo comprometido com a idoneidade e a licitude.

As revelações que saltam da Caixa de Pandora do Intercept Brasil orgulhariam políticos do naipe de Leonel de Moura Brizola, um homem comprometido com as minorias, como fora a presidenta Dilma e o presidente Lula. Assim como a primeira mulher criada por Zeus (a mitológica Pandora), Glenn mantém a esperança bem no fundo de sua caixinha mágica.

Um verdadeiro mosaico antidemocrático está sendo criado com a incrustação das pedras do nazismo, conchas do autoritarismo e os panos do fascismo. “A informação gera a ação” frisou Hegel, filósofo alemão, e com certeza a desinformação cria a alienação.

A miséria da filosofia escrita pelo filósofo Karl Marx afirma que a escravidão é uma categoria econômica como qualquer outra; mas existem estudantes de Direito, Sociologia, e até mesmo Filosofia em nível de graduação e pós-graduação que desconhecem esta conclusão do escritor acima citado. Enxergo com gravidade tal estatística, já que o Brasil está forjando em seus fornos educacionais, cidadãos limitados historicamente.

E infelizmente o que temos para hoje é o fascismo: aquele pano constitutivo do novo mosaico imperialista, cujo conceito é governo autocrático, centralizado na figura de um ditador.

#BRASILLIVRE

#LULALIVRE

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 01/09/2019
Código do texto: T6734717
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