DE TANTO DELIRAR O BRASIL ACABOU NO FUNDO DO MAR
DE TANTO DELIRAR O BRASIL ACABOU NO FUNDO DO MAR
QUANTO MAIS FUNDO O MAR, sabemos, mais venenosas as criaturas que nele transitam. A zona abissal é um lugar escuro, trevoso, frio. Tão absurdamente frio que se chega à comparação com o inferno que dizem ser quente. Muito quente. Um mar de fogo e tormentos. Dantesco.
O PAÍS MERGULHOU FUNDO nos delírios impensados de um demagogo malvado chamado Lullalau. Ele na sua fala, assim como na propaganda de bravatas de seu partido, fazia o Povo acreditar que o Partido dos Trambiques estava a conduzir a pátria à uma região onde o Paraíso Perdido das fadas seria reencontrado do nada.
A ALUCINAÇÃO, O DESATINO, a insânia do demagogo e de sua musa e diva de partido político levou o país de bicicleta a pedalar cada vez mais acelerada mente rumo às profundezas da corrupção política onde habitam os seres marinhos chamados de “peixes abissais” que se sentem bem nas trevas das fendas e rochedos do mar da peita.
DESSE MAR, UM DE SEUS habitantes conseguiu chegar até a superfície onde o sol está a banhar os indivíduos com luz e calor. O presidente Bolsonaro lutou muito para estar na dimensão da tona, onde os seres venenosos do abismo não se sentem bem e morreriam se das trevas da profundidade da corrupção endêmica e institucional, emergissem.
LULLALAU HABITUADO AO discurso alienado mantinha o Povo brasileiro no fundo abissal das aparências atípicas. Os animais dos abismos marinhos são aterradores. Mas, muitas vezes, devido aos cosméticos e a um exército de cabeleireiros, escondem a enorme periculosidade às suas vítimas que vivem na mais profunda escuridão. Por falta de saúde mental e educação.
LULLALAU ERA FORTE EM sua profunda fragilidade. Ele encarnava fácil os inimigos do país como se estivesse em defesa dos interesses da pátria amada. O que houve de positivo nele é que revelou a malignidade irreversível desses políticos que lutam exclusivamente pelo poder.
PODER PELO PODER FICAR ricos com as atrocidades políticas e jurídicas que se tornaram triviais. A vulgaridade dessas autoridades (ditas “excelências”) em seus discursos vendiam (ainda vendem) o peixe podre da revolução bolchevique brasileira, como se o país estivesse a nadar em direção ao passado e às concavidades e depressão da ex-União Soviética. Hoje gerida pelo ditador Putin.
A EXTREMA OPRESSÃO QUE Lullalau representava, fascinava, e ao mesmo tempo adormecia o Povo eleitor brasileiro mais ingênuo, incauto e pueril. A ignorância preguiçosa de Macunaíma habita o abismo do convívio solidário na pobreza, na miséria e na fragilidade mental do azul marinho anil (e verdes mares não tão pacíficos).
OS TUBARÕES MARINHOS sentem-se em casa para explorar as criaturas que habitam essas profundezas nas intimidades oceânicas, onde se desenvolve fácil a farsa do totalitarismo fantasiado de danças e festanças na ação entusiasta do entretenimento vil e trivial da gesticulação e impostura banal do “Domingão do Buldogão” e programas afins.
LULLALAU VITUPERAVA CONTRA as “zelite” imperiais das profundezas frias do inferno quando ele mesmo não passava de um Nero a incendiar os corações e mentes ingênuos e crédulos. O Brasil dele era a Roma antiga de Vespasiano, Calígula e Nero abduzida do passado para o presente dos césares, romantizado e atualizado no Brasil de Tânatos como se fosse de Eros.