O CONGRESSO FEIJÃO MULATINHO E A PESTILÊNCIA INSTITUCIONAL
O CONGRESSO FEIJÃO MULATINHO E A PESTILÊNCIA INSTITUCIONAL
É BIOLOGICAMENTE CORRETA a mestiçagem tropicalista divina maravilhosa !!! Afinal, ninguém pode negar sua existência populacional preponderante, sua prevalência quantitativa, seu besteirol cultural, sua MPB tropicalista. A malandragem política e jurídica arrivista já constava nas cartas geográficas dos séculos XVI.
MAS, PERAÍ, CHICO MALANDRO, Gil e Caetano já existiam antes do Brasil ser descoberto pela cruz numa mão e a espada na outra ??? Antes de Cabral aportar com suas caravelas cheias de caras velhas, Porto Seguro, com toda certeza estava lá, na Bahia de Todos os Santos.
É VERDADE !!! O ADN HÍBRIDO da estirpe Homo Tropicalista já prenunciava os tipos variegados de artistas que poderiam sair das urnas, nem tanto quanto feministas, cantadas pelo poeta barroco, o “Boca do Inferno”. Não se sabe ao certo, dona Ciça, em que mão o colonizador trazia a espada, se na esquerda ou na destra a cruz se encontrava.
AFINALMENTE, O BRASIL NUNCA deixou de ser exuberante, sobrecarregado das influências e registros históricos variegados, trazidos nos porões negreiros dos navios cantados por Castro Alves, chegando à fluida aragem lírica trazida pela maresia do vento além mar, Atlântico, que no século XX balançou a rede do poeta Vinicius de Moraes nas tardes brejeiras em Itapuã.
A OCIOSIDADE MAROTA DA maresia na atmosfera das filhas vadias de dona Maria Joana, sempre fez o brasileiro espreguiçar-se nas varandas das Casas Grandes sob a influência, simplesmente vegetativa, knockout, do tumulto mental saudosista saído dos pulmões da Senzala a perpassar as narinas familiares da sinhá e do sinhozinho na sala de jantar da residência do engenho a moer a cana-de-açúcar.
TODA ESSA ATMOSFERA DE antigamente ainda hoje está presente no nosso belo quadro social pintado, nesse parágrafo, por Mário de Andrade nas cores do índio Macunaíma que governa o Piauí nos tons do caricato entusiasmo político do governador de São Paulo a arder sob o sol da veemência mal camuflada de ser candidato à presidência em 2022.
ENQUANTO O BAILE INSTITUCIONAL da impunidade é dançado todos os dias por congressistas à moda dos políticos ironizados por Machado de Assis, no STF os ministros (uns rococós, outros expressionistas) primam por impor a imunidade “pralamentar” usando e abusando do foro privilegiado de seus protegidos, para abrir a caixa de Pandora dos “habeas-corpus”.
NA CÂMARA ALTA E NO SENADO as imprecações, as inverdades preconizadas pelos muitos deputados que fazem o tipo “Zé Lorota”, continuam a querer fazer prevalecer as leis provenientes dos “atos secretos” soprados à boca pequena nos ouvidos de seus pares que continuam a negacear a vontade de vencer a corrupção institucional implantada por Lullalau aos brasileiros.
NO SEGUNDO QUARTEL DO século XVII o poeta Gregório de Matos nasceu na “Bahia, Terra da Felicidade”: A “terra da felicidade” estava sendo devastada pela cólera que havia avassalado o sul da França, parte da Inglaterra, Alemanha, Polônia... Índia, Tessália, Macedônia. Todos tinham horror à infecção pela peste.
HOJE, A PESTE SE CHAMA corrupção. E o Povo brasileiro está a lutar pela antissepsia. Mas a desinfecção das instituições na “Praça É Nossa” dos Três Poderes está difícil de se realizar. No Congresso os presidentes das duas casas, eleitos pelo voto popular para fazer prevalecer a vontade dos eleitores, se recusam a promover a LAVA-TOGA e a votar as 10 Medidas Contra a Corrupção. A Nova República dos Bandidos quer continuar.