QUEM NOS MERECE?
Prólogo
"Não deem o que é sagrado aos cães, nem atirem suas pérolas aos porcos; caso contrário, estes as pisarão e, aqueles, voltando-se contra vocês, os despedaçarão.” – (SIC) – (Mateus 7:6).
Hoje eu quis escrever algo motivacional. Não apenas meus merecidos leitores e leitoras serão beneficiados com este escrito, mas sobretudo os leitores ocasionais, às vezes, desesperançados, cercados de lobos sob a pele de cordeiros; pessoas já sem o mínimo de ânimo e esperança, com pouca crença em suas capacidades de superação de limites.
Ao final deste texto espero responder à questão proposta: QUEM NOS MERECE?
OS CAMINHOS DA SUPERAÇÃO
Aonde você for e até onde possa ficar à espera do sol brilhar, certamente encontrará alguém solidário e disposto a lhe dar uma primeira, segunda ou terceira chance, estendendo-lhe a mão, sem lhe pedir nada em troca. Creia nisso!
Todavia, em todos os locais, por mais ermos que sejam, há obstáculos mil, dificuldades medonhas, bruxas e feiticeiros; malignas outras criaturas à espreita, com especialização na identificação de insignificantes lapsos, pequenos deslizes, com o propósito único de macular boas intenções e atrasar o progresso individual e coletivo de quem precisa e merece.
Nunca devemos prestar atenção em quem nos ignora porque essa perda de tempo, antes de ser considerado erroneamente masoquismo, é extremado pessimismo com nossa capacidade de superação. Entendo, salvo outro juízo, que devemos aceitar cada qual a sua maneira e com o seu jeito de ser e pensar, mas QUEM NOS MERECE?
O que realmente prende invejoso e invejado um ao outro SÃO AS CONVENIÊNCIAS pessoais e socioeconômicas recíprocas! Merece-nos uma família bem estruturada, um empregador que valorize seu preposto com qualificação esmerada. Não nos merece quem nos desrespeita! Quem nos vilipendia em benefício de um ego estribado na arrogância e rudeza estremadas!
Tampouco nos merece quem nos puxa para baixo por incompetência e inveja, tendo sempre em vista suas ascensões (promoções) sob o manto das ações (bajulações) escusas, ao invés de sublimar nossas virtudes, incentivar nosso progresso, dar-nos um afetuoso abraço parabenizando-nos por nossas conquistas.
CONCLUSÃO
Qual o real objetivo deste meu escrito? Quero que compreendam a verdade pela análise das ações positivas dos que lhes rodeiam. Essa tendência para ver e julgar as coisas pelo lado mais desfavorável; disposição de quem sempre espera pelo pior não é só pessimismo.
Trata-se de autocomiseração, vitimização descontrolada, força negativa capaz de nos fazer descer os dez degraus de uma escada de vinte com a desculpa de haver ficado cansado no meio do caminho.
Portanto, que o medo de falhar nunca supere sua vontade de conseguir. Que a capacidade de subir nunca lhe permita descer. Que seja capaz de compreender: O cair de vez em quando é essencial para aprender a se levantar e seguir em frente sem mágoas, sem ressentimentos contra quem lhe provocou o tombo. Que a atitude positiva seja a ferramenta mais adequada à superação de seus limites.
Enfim, que seja capaz de se ver numa superfície reflexiva e vislumbrar positividades nas adversidades, atitudes positivas nas acomodações medonhas. Quando isso ocorrer compreenderá ser possível superar limites sem a necessidade de superar ninguém!