RESPEITO
Todos nós passamos por situações dificultosas em nossas vidas e o que varia é a intensidade, a duração, as seqüelas, a superação etc.
Mesmo assim, não aprendemos ainda respeitar a dor do outro. Por mais empáticos que possamos ser (isso quando as pessoas se predispõem) jamais alguém saberá exatamente a intensidade da dor do outro.
Pior ainda muita gente rejeita, tem pena e se afasta ou então por algum tipo de interesse se mantém próximo.
Difícil na verdade tratar com naturalidade o que segundo o olhar de cada um, o que se passa como o outro “não é legal” ou é “imoral” ou “engorda”. Não consegue “acionar o botão” da HUMANIZAÇÃO e perceber que aquilo que eu rejeito no outro eu tenho um pouco ou posso ter de uma maneira diferente.
A necessidade de RESPEITAR e ACEITAR o diferente são básicos para melhora da convivência humana. Todos nós querendo ou estamos SIM, no mesmo barco. Ricos, muito ricos, pobres, muito pobres, religiosos ou não.
Somos tão “sem noção” que quebramos “imagens de santos” cultuados em várias religiões e seitas, batemos no peito e gritamos “eu tenho Deus, você não”. Faço, erro, falo mal de todo mundo (esquecendo das minhas seqüelas), julgo, acuso, aponto o dedo e assim vai. Se tiver dinheiro envolvido aí é pior ainda vou “pisar no outro”, vou humilhar.
Quem é esse Ser Humano, que se julga detentor da verdade, que se julga melhor do que os outros que “olha por cima” e se percebe “UNO” filho do Criador e a ele tudo é permitido, esquecendo-se que enquanto praticar o ‘ATO DE PENSAR”, este sujeito a sentimentos de indiferença, inveja, nojo, pena, raiva, ódio e todos os demais que se julga AUTO-IMUNE. Não há problema nenhum não saber como resolver o problema de outra pessoa, nós nem sempre estamos preparados para resolver os nossos próprios. Não precisa se sentir culpado no âmbito de considerar responsabilidade sua. Não somos responsáveis por todas as coisas que acontecem no mundo o que nos cabe é o RESPEITO e o auxílio quando sentir-me apto.