EDUCA-SE VIOLÊNCIA COM VIOLÊNCIA!
Prólogo
Tenho consciência de que este texto será discutido, duramente criticado, e é justamente a isso que ele se propõe. É claro, não se trata da palavra final ou a verdade absoluta sobre um assunto tão complexo, mas sim o início de uma conversa com as autoridades e a sociedade como um todo.
Ao escrever e defender a violência como meio de educação contra a violência corro o risco de ser comparado a um criminoso torturador. Não fui. Não sou. Jamais apoiarei quem faz uso da violência, que considero arbitrária, a não ser quando já se esgotaram todas as formas de socialização e/ou ressocialização.
UMA EXPLICAÇÃO OPORTUNA E NECESSÁRIA
Não quero e não devo concitar ninguém ao uso da violência, mas ao ler todo o escrito o leitor consciencioso provavelmente compreenderá meu convencimento e, quem sabe? Passará também a defender o tema: EDUCA-SE VIOLÊNCIA COM VIOLÊNCIA!
No ambiente familiar, quando criança e adolescente, assim como durante o período em que estive incorporado, mais de trinta e dois anos, ao glorioso Exército Brasileiro, fui educado com todos os rigores da disciplina que os notáveis leitores puderem imaginar.
Nem por isso me tornei um irresponsável recalcado, um revoltado mal-educado; um criminoso cruel e desalmado. Sou um homem que cultua, estribado nas virtudes teologais, imoderadamente, a família, a saúde, a cultura e a paz.
UMA VIDA HUMANA SEM VALOR NENHUM
Creio e defendo que DIREITOS HUMANOS só devem ser concedidos aos humanos! Quem desrespeita, humilha, bate e/ou comete crimes diversos contra: Mulheres, crianças, idosos e animais NÃO DEVE SER CONSIDERADO HUMANO! Quem faz isso, independente da idade biológica, é um lixo que precisa ser tratado como tal.
Em nosso Nordeste costumamos dizer que a vida de um criminoso que agride mulher não vale um centavo. A polícia prende o agressor e a justiça solta, por fundamentada decisão do delegado ou juiz, com ou sem fiança, a depender do caso, porque as leis brasileiras são fracas, mas a família da vítima nem sempre esquece. Quase nunca perdoa!
EXPLICANDO O TEMA ORA ESCRITO
Portanto, eis o meu recado para os criminosos (ladrões, esbulhadores, assaltantes, homicidas, traficantes, estupradores, corruptos, agressores, desrespeitosos e assemelhados): Só se educam covardes com pau para comer sabão e pau para saber que sabão não se come! Essa é a minha explicação para o tema em questão: Quando as leis, a educação familiar, formação escolar e religiosa falham... EDUCA-SE VIOLÊNCIA COM VIOLÊNCIA!
Esse meu comprometimento positivo e firmeza de caráter devo à família (pai e mãe), aos professores, aos superiores hierárquicos da caserna e a tantos mais que me ensinaram e ainda ensinam a conviver pacificamente num ambiente social.
EDUCAR SEM VIOLÊNCIA
O educar sem violência está em moda! Muitos escrevem e publicam excelentes trabalhos com os dizeres: “Não bata. Eduque.” Ou urdem tratados muito oportunos sobre uma frase que já é um axioma: “Violência gera violência.”. Ora, se “Amor com amor se paga” por que é errada a frase “Violência com violência se educa.”?
Não quero e tampouco desejo incitar a violência contra criminosos violentos. Quero sim que assistam ao vídeo disponibilizado pelo “YouTube” – (1,37 min) – em que um meliante travestido de ser humano bate violenta e descontroladamente em uma mulher advogada. Sim o criminoso é forte. A cena é forte!
Todavia, o meliante já está nas ruas em busca de outras vítimas até que um "justiceiro", parente da vítima ou não, faça o trabalho considerado pelas leis brasileiras e pelos representantes dos direitos humanos como sendo ilegal, inaceitável e sujo.
De fato, o exercício arbitrário das próprias razões ou a "justiça" com as próprias mãos é ilegal. É crime! (Vide artigo 345, do CP). O crime se configura quando o agente (justiceiro) faz justiça pelas próprias mãos, para satisfazer a uma pretensão.
A pretensão se assenta em um direito que o agente (justiceiro) tem ou julga ter, ou seja, pensa de boa-fé possuí-lo. É claro que se exclui a antijuridicidade da ação nos casos em que a lei permite a violência privada: legítima defesa, estado de necessidade, cumprimento do dever legal, restituição de posse incontinenti, nos casos de turbação ou de esbulho.
NADA JUSTIFICA A VIOLÊNCIA OU ATO CRIMINOSO
Sem entrar no mérito da causa da agressão perpetrada contra a advogada creio que o bandido covarde e agressor estava, provavelmente, sob os efeitos de algum entorpecente. Mas isso justifica o ato criminoso?
E se essa senhora advogada agredida e humilhada estivesse com um revólver ou uma faca nas mãos, talvez sob o travesseiro? Será que ele (O agressor) continuaria nessa sanha medonha? Tenho minhas sinceras dúvidas!
Sim. Poderia, no caso de a mulher agredida estar armada, acontecer um crime de maiores e mais graves consequências. Mas aí faço a pergunta que não quer calar: Como disciplinar, educar e punir exemplarmente um energúmeno agressor desse baixíssimo nível social?
Vou dar minha RESPOSTA/SUGESTÃO sem nenhum receio de estar fazendo apologia à tortura ou violência. Antes, explico e repito mais uma vez para não restar nenhuma dúvida no espírito dos diletos leitores. Esse meu alvitre é apenas para o caso dos incapazes de se ressocializar por conta de COMPROVADA FALHA na educação familiar, na formação escolar, na crença religiosa e na aplicação das leis brasileiras.
EIS O TEOR DA REPORTAGEM
“Com um celular escondido dentro do quarto, a advogada Luciana Sinzimbra, de 26 anos, gravou o momento em que foi agredida pelo ex-namorado na madrugada do último dia 15, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil de Goiás, um inquérito foi aberto na Delegacia da Mulher da capital goianiense e deve ser concluído ainda nesta semana. O autor das agressões, identificado como Victor Augusto do Amaral Junqueira, de 24 anos, filho de um ex-prefeito de Anápolis (GO), já foi ouvido pela delegada Ana Elisa Gomes, responsável pelo caso, e liberado em seguida. A vítima se manifestou por meio de seu perfil no Instagram na madrugada desta quinta-feira, frisando que não divulgou as imagens nas redes sociais, mas como elas se alastraram pela web, está se fortalecendo para "ajudar no combate à violência doméstica".”. – (SIC).
Se depois das agressões esse sujeito agressor fosse preso e impedido de dormir e se alimentar por apenas setenta e duas horas... E depois desse tempo fosse colocado sentado desconfortavelmente na conhecidíssima “cadeira do dragão” ou “pimentinha” e a senhora agredida (poderia ser outra pessoa) fosse convidada a “brincar” de torturador (a) por apenas cinco minutos, mas deixando o torturado vivo para contar a história e fazer palestras pelo Brasil afora sob o tema: “VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES NUNCA MAIS”... Tenho a absoluta certeza de que mais mulheres seriam respeitadas e menos mulheres seriam agredidas e/ou assassinadas.
OBSERVAÇÃO OPORTUNA E PERTINENTE
“CADEIRA DO DRAGÃO” ou “PIMENTINHA” é uma espécie de cadeira elétrica, com assento, apoio de braços e espaldar de metal onde um indivíduo é colocado e amarrado aos pulsos por cintas de couro. São amarrados fios em suas orelhas, língua, em seus órgãos genitais (enfiado na uretra), às vezes, no ânus, dedos dos pés.
As pernas são afastadas para trás por uma travessa de madeira que faz com que a cada espasmo causado pelo choque elétrico as pernas do ‘machão’ covarde, que bate em mulheres, batam violentamente contra a travessa de madeira causando ferimentos profundos.
Aliado a esse “amaciamento” e por igual período (cinco minutos) o criminoso covarde levaria pauladas nas juntas dos pés, joelhos, mãos e ombros. Ao término do corretivo ele estaria totalmente convencido que, em crianças, mulheres, idosos e animais – não necessariamente nessa ordem – NÃO SE BATE NEM COM UMA FLOR!
CONCLUSÃO
A violência contra a mulher acontece principalmente em casa, sendo parceiros e ex-parceiros, na maioria dos casos, os principais perpetradores desse tipo de crime. A violência contra a mulher ainda é uma grande chaga em nossa sociedade. Os números de ocorrências como essa são os que mais chamam atenção. Segundo dados divulgados pelo Instituto Avon, em parceria com o Data Popular, três em cada cinco mulheres já sofreram violência em um relacionamento.
A solução: Direitos humanos só para os humanos! Educar e punir exemplarmente o agressor comprovadamente desumano!
A violência, ao ser abordada pela sociologia, é considerada como um aspecto inerente a qualquer tipo de sociedade. Dentro dessa perspectiva, a violência é a manifestação do conflito de desejos, vontades e exercício de poder entre os sujeitos que vivem uma realidade assimétrica, em que a divisão desse poder é inerentemente desigual.
A solução: Tornar homens e mulheres iguais em deveres, obrigações e salários!
O dia 26 de junho – É consagrado o Dia Nacional pela Educação Sem Violência. A Lei Menino Bernardo (13.010/2014) completou quatro anos em junho deste ano (2018). A Rede Não Bata, Eduque (RNBE), que acompanhou e incentivou a tramitação do marco legal que previne o uso dos castigos físicos e humilhantes como forma de educar crianças e adolescentes, lança na data o Dia Nacional pela Educação sem Violência. Apesar do avanço legislativo, na prática o Brasil além de estar defasado não faz alusão às mulheres.
A solução: Valorizar o princípio da igualdade entre homens e mulheres nas relações interpessoais e profissionais sem prioridades quaisquer.
A violência contra a mulher é todo ato que resulte em morte ou lesão física, sexual ou psicológica de mulheres, tanto na esfera pública quanto na privada. Às vezes considerado um crime de ódio, este tipo de violência visa um grupo específico, com o gênero da vítima sendo o motivo principal. Este tipo de violência é baseada em gênero, o que significa que os atos de violência são cometidos contra as mulheres expressamente porque são mulheres.
A solução: Alguns compreendem outros não. Eu entendo! EDUCAR VIOLÊNCIA COM VIOLÊNCIA é um erro à luz do artigo 345, do Código Penal Brasileiro. Todavia, grande parte da sociedade aceita (não sou exceção) que, quando a educação familiar e a formação escolar e religiosa falham, associadas com leis fracas, incapazes de ressocializar... EDUCAM-SE OS COVARDES E VIOLENTOS COM VIOLÊNCIA!