IMPOSSIVEL TER O MELHOR DE DOIS MUNDOS

O melhor dos dois mundos, muitos querem ter mas quase sempre é impossível a busca da melhoria do seu próprio mundo é aceitável, mas querer viver em dois mundos com regras conflitantes é impossível querer viver no casamento e ainda ter regras de liberdade de ter outros relacionamentos fora dele não é possível; querer viver como Imigrante ilegal não é possível pois não é seu mundo, mas o pior é que alguns destes Imigrantes querem ainda querem levar os seus costumes consigo.

Estamos sempre entre dois mundos. Os motivados que fazem... E os desmotivados que reclamam! Os otimistas que enxergam possibilidades nas dificuldades e os pessimistas que enxergam dificuldades nas oportunidades. Há os que acham o trabalho um prazer transformando a vida numa alegria... E os que acham o trabalho um dever, fazendo de sua vida uma escravidão Gilclér Regina Maringá / PR (Nossa casa está perto da cidade, mas em uma área bem silenciosa — é o melhor dos dois mundos!) Tocador de áudio 00:00 00:00 Use as setas para cima ou para baixo para aumentar ou diminuir o volume.

This car is very fast, but doesn’t spend much fuel, so it’s the best of both worlds.

(Esse carro é bem rápido, mas não gasta muito combustível, então é o melhor dos dois mundos).

Agora em 2018, no livro “Iluminismo Hoje. Em Defesa da Razão, da Ciência, do Humanismo e do Progresso”, Pinker reforça a sua aposta nos anjos bons e diz que as pessoas, normalmente, subestimam o progresso que a humanidade está fazendo. Para ele, o mundo é cerca de 100 vezes mais rico do que 200 anos atrás e, ao contrário da crença popular, sua riqueza é distribuída de forma mais uniforme. A participação das pessoas que morrem anualmente nas guerras é menor bem menor do que nas décadas anteriores e meio por cento do que morreram na Segunda Guerra. A mortalidade por causas externas (acidentes de carro, incêndios, acidentes de trabalho) também diminuiu .

Ele diz que o progresso incrivelmente rápido, possibilitou que a grande maioria dos americanos pobres usufruíssem de luxos não disponíveis para os Vanderbilts e Astors de 150 anos atrás, como eletricidade, ar-condicionado e televisores a cores.

Os vendedores ambulantes do Sudão do Sul têm melhores telefones celulares do que os magnatas da primeira metade do século XX. As pessoas têm tempo livre e a Amazon e a Apple oferecem uma deslumbrante variedade de entretenimento para preenchê-lo.

As pessoas também estão crescendo mais inteligentes e mais humanas. As pontuações de QI aumentaram cerca de 30 pontos em 100 anos. Isto se deve à melhor nutrição e mais estimulação cerebral.

Para Pinker, o progresso e os valores iluministas estão prevalecendo no mundo. A ciência e a tecnologia estão resolvendo os problemas lateriais da humanidade.

O filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716) costumava dizer, 300 anos atrás, que “Vivemos no melhor dos mundos possíveis”. Em resposta, Voltaire (1694-1778) escreveu o livro “Cândido ou o Otimismo”, onde ironiza o otimismo de Leibniz. Apesar de Cândido, em toda a história de vida, apenas presenciar desastres e dificuldades, os ensinamentos do Dr. Pangloss sempre insistiam no mantra de que “tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis”.

Desta forma, enquanto Pinker tenta reviver e requentar o otimismo de Leibniz, parece que a maioria do mundo se identifica com os apuros de Cândido.

Do ponto de vista dos interesses da humanidade, a ideia abraçada por Steven Pinker de que “vivemos no melhor dos mundos” não é incorreta, pois os dados mostram que o avanço da humanidade desde o início da Revolução Industrial e Energética foram realmente inquestionáveis. Contudo, ele esqueceu de avaliar o estado do meio ambiente e comparar o que aconteceu com a natureza nos últimos 200 anos desde o início do uso generalizado de combustíveis fósseis e produtos químicos na agricultura e pecuária.

Seria um erro extrapolar as tendências positivas dos últimos dois séculos para os próximos 200 anos. Por exemplo, houve realmente uma queda impressionante da mortalidade na infância que era de 400 por mil e caiu para 40 por mil. Com isto a esperança de vida que era de menos de 30 anos passou para mais de 70 anos.

Mais pessoas vivendo mais tempo puderam investir em capital humano e terem um grande retorno no mercado de trabalho. Ganharam os indivíduos, as famílias e as nações. Contudo, o atual aumento da longevidade só aumenta o envelhecimento populacional e a razão de dependência demográfica, que representam um ônus para a economia. O custo para manter uma população envelhecida é muito alto e tende a depreciar a economia. Ou seja, o fim do bônus demográfico será um dos grandes desafios do século XXI.

Combine um pouco da rigidez e da competência germânica com a flexibilidade brasileira, e o resultado será ainda melhor do que cada cultura tomada separadamente.

Isso é o que defende Geraldo Carvalho, fundador do Instituto Werther, que oferece cursos de alemão em Juiz de Fora, Minas Gerais. “Nosso maior desafio é fazer com que os alunos tenham um olhar crítico não apenas sobre a cultura dos países de língua alemã, mas também sobre a própria forma de viver no Brasil”, diz o importante parceiro do Goethe-Institut nesta entrevista. Como foi esse primeiro encontro com o goethe-Institut?

O presente ensaio visa demonstrar o problema gerado por Leibniz ao tentar provar que o “melhor dos mundos possíveis” em nada torna as ações livres dos homens como determinadas logicamente por Deus. O ensaio não pretende apresentar uma solução (nem culpa a Leibniz por não a apresentar), mas apenas demonstrar que a questão é de longe de difícil solução, restando para muitos filósofos a procura por um caminho mitigado ou extremado.

O que na Filosofia abarca a física e a metafísica (sob vieses ontológicos e éticos), na Teologia, todavia, acentua-se a questão “ontoteológica”, para lembrar Heidegger. A questão da liberdade envolve dois seres que, ‘teoricamente’, necessitam responder por sua própria ação: Deus como o SER que É, e o homem como o ser que existe como determinação Daquela Vontade anterior. A Essência e a existência têm a mesma realidade acerca da Vontade. A questão é se a Essência (Deus) tem a sua Liberdade dirimida em detrimento à noção da existência que o homem tem de sua liberdade e a representação que ele faz desta em Deus.

O problema parece consistir no fato de que, ao possibilitar a liberdade do homem, o próprio Deus demonstra-se sem liberdade. Para suscitar a questão, será utilizada a obra de Leibniz, Discurso de Metafísica; o artigo “Leibniz, Arnauld e os decretos livres divinos”, de Valéria da Silva Paiva, bem como o artigo de Edgar Marques intitulado “A noção de ‘possível em si’ e a solução leibniziana do problema da liberdade” (nestes artigos, os autores procuram inviabilizar a liberdade, a qual Leibniz julga existir, mesmo no melhor dos mundos possíveis).

Segundo Leibniz, o entendimento divino é a região onde os infinitos mundos possíveis, ainda que só um, tem de ser necessariamente ‘atualizado’. Isto se apresenta como um problema, posto que pareceria que o mundo criado está atravessado por uma fatalidade da qual nenhum de seus componentes poderia escapar.

A teoria de Leibniz separa o plano da possibilidade do da existência, a partir do conceito da liberdade divina, obrigada sempre a escolher “o melhor dos universos possíveis”.

Os princípios fundamentais da metafísica leibniziana parecem, ao menos prima facie, incompatíveis com a concepção enfaticamente defendida por Leibniz, de acordo com o qual, tanto Deus quanto os seres humanos devem ser encarados como agentes livres. Essa presumida incompatibilidade fundamenta-se na consideração de que as condições de possibilidade de atribuição de liberdade de qualquer sujeito aparentemente entram em contradição com a estrutura ontológica da realidade tal como estabelecida pela própria filosofia de Leibniz. Seria assim porque, afirmados simultaneamente, o Princípio da Razão suficiente, o Princípio da Identidade dos Indiscerníveis e a tese de que a noção completa de uma substância individual contém todos os modos dessa substância não permitiriam a afirmação de que o sujeito de uma ação determinada realmente poderia ter agido de outro modo.1

Para Leibniz, a liberdade não é simplesmente a escolha entre A e B, senão, em agir com a perfeição segundo a razão soberana. E, para constituir-se em mundos possíveis, basta, tão somente, que seja inteligível. Entretanto, tais possíveis constituem maximamente consistentes, isto é, cada conjunto está em relação de disjunção com os demais. Em virtude disto, se faz necessário ver que sucede ao interior de cada conjunto, a partir da noção de substância individual completa, com o fim de estabelecer um ‘super-essencialismo’.2

O filósofo introduz o conceito de noção de substância individual completa (ainda não considerada Mônada),3 para a qual dá uma primeira definição nominal: “quando vários predicados se atribuem a um mesmo sujeito e este sujeito não se atribui a nenhum outro”.4 Pois bem, se se concebe que toda predicação verdadeira goza de algum fundamento na substância, daí que se pode atribuir positivamente a ações pertencentes às substâncias individuais, donde o conceito individual completo contém em si tudo aquilo que corresponde a um indivíduo, bem como tudo o que lhe há de acontecer.

No filme limites, Um senador faz de refém uma consultor do FBI, que tinha o direito de tomar um comprimido de AZT, do qual o Senador tinha um enzima que neutralizava os efeitos colaterais do uso do comprimido e como o senador tinha o antidoto, exigia do usuário que fizesse favores e não podia este falar com ninguem nada e nunca. Era uma chantagem para conseguir favores e informações, mas entre estas chantagem que obrigava o mesmo nunca a revelar a existência do antidoto, levava o FBI a acreditar que o consultor era uma pessoa especial porque podia tomar o remédio que não causava efeito colateral o que não era comum dos conhecimentos de todos. Mas as chantagens não era só de contribuição de informação, eram também de ameaças contra a família, era mais ainda de ameaça de obrigar o Consultor para que o mesmo eliminasse, matasse, traísse sua supervisora que ele tinha muito respeito e que ajudava a cuidar do mesmo.

É certo que o Consultor que nunca foi uma pessoa especial, capacitada, realizada na vida, com o comprimido se tornava um gênio, e isto era importante pra ele, pois fazia dele uma pessoa especial e aceita pelo FBI, que também levava vantagens muitas com a sabedoria sem limite que vinha da ingestão do comprimido.

O problema tudo é ou limite ético, até que ponto a chantagem pode exigir uma ação do chantageado.

É como o EUA negociar ou não com Terrorismo, pois abre um precedente perigoso, Atender exigência sem limite, cria problemas éticos incontroláveis, como exigir que se mate a melhor amiga, para impedir que ela caminhe investigações contra o Senador e tudo isto sem poder falar nada com ninguém, nem com a família, nem contra a supervisora e amiga, que tinha que eliminar/matar para impedir que a mesma caminhasse investigação em direção ao Senador.

Por outro lado a Investigadora tinha muitas investigações a fazer, mas esta em direção a Senador era importante, pois levava a desvendar que o Senador era responsável pela morte do pais da Supervisora, pelo motivo de uso do referido comprimido de AZT.

A investigadora/ supervisora, podia escolher as suas lutas/investigações, para não ser pressionadas ou morta, e assim muito se tem na vida real, o Investigador escolherá lutar/investigar uma quadrilha perigosa de traficantes/assassinos, que vingam contra a família do investigador, como no caso do filme, ou procurará se puder escolher outra luta para lutar, muitos são os caminhos nesta vida. As vezes as pessoas tem a oportunidade escolher as lutas que querem lutar, as vezes não tem esta oportunidade/escolha; as vezes está tão envolvido que não tem mais volta. O problema ético de poder escolher ou não as próprias lutas/investigação/ação, nem sempre são fáceis de escolher, as vezes por pressão superior, as vezes por problemas de chantagem, as vezes por um outro problema qualquer, as vezes até por ter iniciado e não ter mais retorno.

Este limite ético de poder escolher a luta, ou o que fazer em uma determinada situação, como denunciar ou não um crime, de prender ou não um criminoso, nem sempre é muito fácil, pois muitas vezes a pressão que vem de cima ou da proteção dos mais próximos é tão grande, que faz com que se tome uma decisão ética não muito aceitável.

O mesmo é muito comum em negociação entre pessoas, empresas ou até países, como é os casos que os países “boicotam” outros países para força-los a ter um determinado comportamento em negócios ou mesmo em direitos humanos, sob pena do “boicote”, o pais ou pessoa tem que escolher qual luta quer travar, nem sempre vale a pena continuar na sua linha de interesse de luta, pois se tiver que enfrentar o boicoto, as vezes o prejuízos, os ônus de tal ação é muito grande tem que trocar coisas muito valiosas para continuar naquela luta que gostaria de lutar.

É como em caso de “estupro”, a expressão relaxe e goze, onde os efeitos traumáticos de lesão seria menor, pois a luta contra uma força que não se consegue vencer, não leva a nada, somente a mais lesão, a mais risco, e até mesmo a morte, então a solução por outro lado é aceitar o estupro, relaxar e gozar.

É como oferecer a própria vida, para salvar uma outra vida em caso de agressão em situação de refém, as vezes funciona, as vezes não funciona e não tem o que se fazer, parece uma problema ético, ou de escolher a luta ou não lutar.

É como fragar um grupo violento praticando barbáries como um grupo indefeso, que ainda não percebeu a sua presença, assim como deverá agir, assistir escondido e em silencio, ou lutar, mesmo sabendo que não alterará o resultado da violência que os indefesos terão, pois a sua intervenção não resultará de força suficiente para alterar o resultado e ainda você com certeza também sofrerá a morte, será um herói morto. São situação de escolher qual luta irá querer lutar, e quando, pois se não tiver qualquer chance de vencer, nem sempre valerá a pena morrer na luta, pois não alterará em nada as coisas, nem mártir se tornará.

Em muitos casos, não será possível ter o melhor resultado pretendido, pois a luta, o enfrentamento não levará aquele resultado, terá que escolher a luta a enfrentar e quando para conseguir o melhor resultado que nem sempre terá.

A omissão, ou a decisão de não enfrentar poderá também gerar resultados de violência que o culpará pelo resto da vida, trará traumas irreparáveis, contudo a omissão poderá deixar em condições de enfrentar a luta em outra oportunidade quando então poderá ter vantagem no resultado pretendido.

A exigência do pais boicotador, ou do violento causador de dor e trauma em nossos próximos poderá ser de natureza insuportável, como estupro, escravização, furto, expropriação, sequestro, morte de nossos próximos, mas seja qual for o mal que estão fazendo aos nossos próximos, não é covardia escolher um outro momento para o enfrentamento, de buscar uma outra oportunidade para a luta, escolher uma outra luta para lutar e deixar esta para um momento que vislumbre uma vantagem.

Assim o melhor dos dois mundos pode representar querer viver em dois mundos querendo o melhor dos dois mundos, como liberdade no casamento que prometeu excluvidade/fidelidade, ou seja abstenção de ter liberdade com outros seres. Poderá ser em viver em um mundo de liberdade como seguidor das leis, com responsabilidade, mesmo que isto lhe custe deixar de fazer muitas coisas. Como no caso de atender a exigência de outro pais que exige a abstenção de praticar atos sejam de direitos humanos, ou de comercio, sob pena de represália de boicote. Ou ainda seja de abster-se de lutar uma luta em algum momento por um motivo de chantagem, ou ainda de incapacidade de poder vencer e com danos previsíveis e prováveis de forma irreparável.

Queremos sorver o sabor do bom vinho, mas não queremos a ressaca do dia seguinte, e nem sempre é possível ter o melhor dos dois mundos, muitas vezes temos que ser comedidos em nossas ações.

Na escolha do candidato seja de esquerda ou seja de direita, seja da preferência de um grupo ou de outro grupo e sendo certo que nenhum nunca agradará a todos (impossível agradar gregos e troianos), pois a população é formadas de muitos grupos heterogêneos com interesses em benefícios diferentes; mas é certo que concluído o pleito eleitoral e por mais que torçamos para um lado, devemos respeitar o outro lado e torcer para que no dia a dia do mandado não venha o mesmo a agir de forma a não atender os nossos anseios.

É certo que existe precedentes legislativos inclusive constituição que determina as regras de convivência futura e não poderá seja quem for o vencedor impor suas vontades, ideias ou projetos de forma unilateral para atender somente os seus eleitores, pois acima de todos está a lei, e além da lei o “sistema de freios e contra freios” que impede a ação descontroladas de um mandatário de forma ilegal, temos o congresso que poderá propor o “impecheament”, temos o ministério publico e a policia que poderá levar ao judiciário a decidir contra o governante que descumprir a lei, seja de forma civil ou criminal, impondo ao mesmo as penalidades pelos atos praticados.

É certo que se estivermos do lado que nosso candidato não venceu ainda temos a lei, e ainda temos nossos deputados e senadores que farão fiscalização e aprovações inclusive do orçamento de como os tributos arrecadados serão gastos na gestão do ano seguinte, propondo as emendas que julgarem favoráveis ao seu grupo de interesse ou sua região de interesse.

Os eleitos governarão e legislarão para todos os brasileiros e todos os brasileiros na medida de necessidade de benefícios ainda terão o direito de “brigar”, “lutar” por seus interesses de forma publica, pois vivemos em uma democracia e nos termos da lei temos liberdade de expressão.

Não podemos esquecer que existe limite não só para os eleitos, mas também para os eleitores, e a lei poderá punir quem agir fora dos termos da lei, assim podemos reivindicar mas nos termos da lei.

É certo que pensamentos e ideias antagônicos, debates enriquecem os conhecimentos, o radicalismo de direita versos de esquerda levam ao meio, desde que o debate seja nos extrito termos permitidos em lei, atos diferentes poderá serem tidos como de terrorismo. Existem regras legais para as lutas.

Para concluir, não podemos esquecer que todos são trabalhadores, os mais velhos, aponsentados ou inativos já foram, os jovens ainda serão, não importa o que cada um faça, são trabalhadores de alguma forma, seja militar, seja professor, seja carpidor, plantador de alimento, seja gari, ator, cantador, funcionário publico, todos são trabalhadores até mesmos os políticos são trabalhadores. Então se houver um partido que se diga do trabalhador, este partido é de todos, pois todos são trabalhadores, a não ser que seja um partido de somente alguns trabalhadores. 29.10.2018

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 29/10/2018
Reeditado em 01/12/2021
Código do texto: T6488767
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