A marcha dos desvalidos

O brasileiro foi a rua e continua indo a elas todos os dias, engaiolado nos transportes coletivos urbanos e nos engarrafamentos das grandes cidades brasileiras e até nas pequenas cidades que cresceram mal planejadas ou ASSALTADAS pelas máfias gananciosas estruturadas em partidos políticos e também em grandes e médias empreiteiras.

O brasileiro é um lutador nato, porém, sofredor por ofício. Transpira solidariedade nas classes desassistidas pelo governo. Luta, contudo, pouco reage. É presa FÁCIL ao convencimento de quem oportunamente o alimenta com migalhas.

Desconhece seus direitos, silencia quando lhe impõe as obrigações, entretanto, muitas vezes ignora mínimos deveres, como observar e respeitar uma faixa de pedestres, e digo RESPEITAR; não porquê ela existe demarcando um espaço no asfalto cinzento, todavia, porque ela É e representa a SEGURANÇA do DIREITO À VIDA de nossos semelhantes.

O brasileiro tem ido a rua seguidamente manifestando seu desejo de mudança, TELEGUIADOS por movimentos políticos ou sociais, partidários e apartidários, com e sem bandeiras, com e sem bonecos, adeptos e não adeptos de causas e COISAS.

Entretanto, a quem esta multidão de desvalidos tem SERVIDO, pelo quê tem se MANIFESTADO? A CAUSA anticorrupção, pelo fim do FORO PRIVILEGIADO, por candidaturas FICHAS LIMPAS, pelo direito de IR e VIR sem ser vitimado por balas perdidas ou endereçadas num assalto. AGORA retiram o mofo das estatísticas delineando as COISAS como SÊ, pela incapacidade, ingerência e omissões, NÃO ACONTECESSEM TODOS OS DIAS.

HÁ DE CHEGAR O DIA, que sob a bandeira da Pátria todos marcharemos, sem divisões por cores e raças, credos e crenças, sem o temor do enfrentamento, (E HÁ QUEM CRIA ESTE SENTIMENTO E DELE SE VALE). Devemos UNIR ESTÁ NAÇÃO ou perecer na MARCHA DOS DESVALIDOS que tem dado rumo incerto aos filhos da VENEZUELA fugindo da fome, aos filhos da SIRIA fugindo de uma guerra Civil, aos filhos de nosso chão, fugindo da seca, da violência, do desemprego.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 22/10/2018
Reeditado em 09/04/2019
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