DISCUSSÃO NÃO - POLITICA, RELIGIÃO E FUTEBOL
POLITICA, RELIGIÃO E FUTEBOL
Bem futebol cada um tem o seu time pelo qual torce da forma que pode defendendo nas vitórias e justificando nas derrotas, mas se é seu time, nunca será convencido a torcer para outro time.
Religião também cada um tem a sua, defende o seu profeta, suas doutrinas, suas formas de sobreviver, etc., quem acredita no seu Deus, de sua forma, tende a defender isto como única forma certa é certo que muitos não são radicais e não brigam pessoalmente por isto, mas entre Cristãos e mulçumanos travam guerras milenares e invasões a um ou outro território por milênios.
Quanto a Politica não é diferente, cada um tem seus ídolos que defende por interesse próprio ou de seu próximo, porque este ou aquela política lhe proporcionaram vantagem no passado ou por que vende um ideal mais favorável a si ou a seus próximos.
Tudo é na verdade egoísta, pois todos torcem no melhor para si e seus próximos, mas na verdade é da natureza humana pensar no melhor para si e para os seus e apesar de egoísta não é uma coisa errada querer o melhor.
Dito tudo isto, e levando em consideração que estamos chegando a época das eleições de 2018, e mesmo ainda não tendo candidatos aprovados temos torcidas por todos os lados a favor e contra, também tudo isto faz parte da natureza humana.
A continuidade ou a alternância de poder, mesmo via eleição democrática é muito trabalhosa, é uma luta árdua para aqueles que tem pretensão em ocupar um cargo e para aqueles que torcem e trabalham para os mesmos.
São milhares de cargos, e de cinco a dez vezes os números de candidatos que irão preitear ocupar os mesmos e nesta disputa que deveria ser franca, transparente, exemplar, onde cada um exaltaria as qualidades próprias, na verdade estão entrincheirados militantes que buscam diminuir os adversários, derrubando-os de forma justa ou injusta na medida que ameacem a candidatura próprio o de seus preferidos.
Assim além da imprensa televisiva, a falada e a escrita, temos os particulares que através da mídia social, veiculo novo de grande ou até maior influência que disparam rajadas no sentido de diminuir e rebaixar uns para que outras acabem por sobressair.
A qualidade dos interessados em candidatar-se para representar cada facção e cada interesse das comunidades que os venha indicar com certeza são vezes duvidosas.
Mas como no caso de “Madalena”, quem não tiver nenhum pecada atire a primeira pedra, e assim tanto os candidatos como os militantes, como aqueles que vão votar não sobra quase ninguém isento de algum tipo de culpa, pois se formos colocar todos os seres humanos brasileiros no RAIO X, da ética, moral e isenção por qualquer tipo de atividades reprováveis, não sobrará candidatos, nem eleitores, pois ninguém é santo, e todos tem alguma culpa.
A esperança seria no sentido, que o debate seja uma forma de poder melhorar tanto os candidatos, quanto os eleitores que irão indica-los aos cargos em abertos.
Todas as pessoas são boas até ficarem ruins, e todos os ruins poderão se tornar bons; assim temos que ter esperança que se não acertamos na indicação de alguém bom, pelo menos que o ruim que venha a ser eleito posse ser bom.
Quanto a disputa por interesses de grupos pequenos ou grandes sempre haverá, tendo ficado muito difícil filosoficamente conceituar interesses puros onde todos deverão apoiar e trabalhar, pois na disputa para atender o egoísmo pessoal ou do grupo pouco sobra de coletivo a sustentar.
Muitos tentam simplificar jogando rico contra pobre, principalmente no ideal que os pobres poderão ter o que os ricos tem, sendo este um ideal a ser alcançado e buscado na escolha de candidatos, pecando neste idealismo até a igreja em seus sermões que pregam até a desobediência civil de lei injusta.
Aqueles que vivem do serviço publico tem que zelar para o empresário que recolhem os tributos que sustenta o estado. Assim os empregados para que os empresários continuem podendo atuar e o emprego seja garantido no futuro, não importando nestas relações quem é pobre ou rico e sim se todos estão abaixo da lei, justos ou injusta.
Aos transgressores da lei, que se valha a lei, aos injustiçado que lutem na forma legal para altera-la e que tenham paciência para esperar as mudanças.
Que todos visem sim o egoísmo pessoal e dos que estão proximos, mas com trabalho produtivo e respeito aos direitos de outros e do próximo, pois é com muito trabalho que o progresso pessoal e familiar pode se elevar e progredir.
Tanto são os ideais de esforços para a aplicação contra a intolerância, seja racial, de gênero, e mesmo de classes sociais, mas ao mesmo tempo muitos se esforçam no instigamento de luta de classes sociais de pobres x ricos, como se trabalhar e acumular para si e seus próximos fosse o maior pecado da existência, pecado este que mesmo estes desejam aos pobres e a si mesmos.
O ideal deveria ser no sentido de ser intolerante contra aquele que desrespeita a lei em vigor, seja rico ou seja pobre, pois a lei mesmo que injusta a alguém foi feita de caráter geral e sua mudança depende de esforço e tempo para adequação aos injustiçados.
Nenhuma religião defende que se pratique o mal ao próximo em proveito particular, assim também a politica que teria que subexistir abaixo dos preceitos legais.
A intolerância aos ideais e ideias de outrem é algo insustentável seja na religião ou na politica. Deveriamos pedir licença para discordar e exibir o nosso melhor e defender o nosso melhor ideal. Sabemos que o tempo urge passando muito rápido, contudo não teremos sucesso com intolerância, verbal, física.
Se impusermos nossos ideais guela abaixo, mesmo que tenhamos vencidos não teremos paz para agir de forma solidária com o apoio de nossos adversários. se vencermos com métodos errados seremos sempre contestados e não teremos condições de levarmos nossos ideais avante pela resistência dos opositores.
O tempo urge para que nossas decisões em se candidatar, de votar em pessoas que possam melhor nos representar, mas temos que ter paciência, não praticarmos a intolerância no debate que está chegando.
Devemos ainda respeitar a decisão da maioria nas urnas e seja qual for o resultado apoiar os vencedores nas boas coisas que tentarem proporcionar, não agindo de forma vingativa e destruidora no sentido de derrubar os mesmos.
Os embates são por tempo determinados, vamos após o pleito economizar forças para o próximo embate eleitoreiro.
É certo que diferente do clube sem interesse financeiro, ou do time de pelada, que após escolhidos cada lado joga-se o bom jogo dentro das regras e após o termino do jogos todos vão para o churrasco juntos comemorar a oportunidade de ter participado do acontecimento.
Na politica há interesse financeiro, e quem pensar diferente estará com ideologia ficcionista, pois todos os eleitores são egoísta como dissemos, todos visam interesses próprios particulares e neste sentido também os eleitos, que irão trabalhar para atender os grupos de interesses que os elegeram, e é por isto que a “lei do contra peso” da revolução francesa de Russeau” instituiu “Executivo, legislativo e judiciário”, onde o executivo na forma da lei executa e fiscaliza os serviços públicos e particulares; o Legislativos fiscaliza e controla o Executivo, inclusive cassando os referidos mandatos quando não executa a atividade Executiva na forma legal; e o Judiciário concilia ou diz a lei onde todos os atos seja públicos ou particulares forem praticados, dando a quem o direito que a lei atribui. 30.03.2018.