QUATRO PALAVRAS

O amigo leitor talvez não saiba.

Mas a "Revolução Francesa" trouxe ao mundo quatro palavras que passaram a ser "sagradas".

O homem, o tempo e o historiador, por conveniência reduziram-nas a três; uma dela foi isolada.

As palavras moldadas pelos franceses foram:

"Liberdade, Igualdade, Fraternidade e Terror".

Sim, incauto pensante, "terror" era uma palavra que nunca fora pronunciada antes da "Revolução Francesa".

E para ser completa, tratava-se de "Terror do Estado".

A regência de Robespierre, de curto período, é conhecido como "Reino do Terror".

Nesse "governo", centena de milhares de homens e mulheres foram rotulados por Robespierre como "inimigos do Estado".

E com base nesse rótulo foram encarcerados, torturados , deportados e pouco mais de 40.000 foram executados.

Nas palavras de Robespierre:

"Virtude e terror são os dois imperativos da revolução. Terror nada mais é que justiça - justiça imediata, severa e inflexível."

Palavras que hoje estão na cabeça e boca dos apoiadores do Mussoline Caboclo.

Naquele tempo, (e depois em outras revoluções pelo mundo), "Terror" era dirigido pelo Estado, como política pública.

Robespierre, o "terrorista" da ocasião, foi déspota de boa criação, que arrotava arrogância, autoridade da lei e do governo".

Deu no que deu.

Acabou vítima do próprio remédio.

Hoje "terrorista" é uma palavra para designar os que perpetuam atos ignóbeis para impor as próprias razões.

Iniciou-se o uso da palavra "terrorista" em 1914, quando um sérvio ("terrorista"), assassinou o arquiduque da Áustria e deflagou a Primeira Grande Guerra.

Enfim... é isso ai.

Tente leitor fazer correlação com os momentos atuais do Brasil.

É muito útil pensar.

E como dizia Eliezer, meu aloprado amigo e parente distante: "Cabeça não serve só para usar chapéu".

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Obrigado pela leitura.

Fiquem com Deus.

Baguaçu, setembro de 2015 + 3

Sajob