S.E.T.E.M.B.R.O  AMARELO! 

SUICÍDIO!
“...Que não sejamos nós, quem ajudará apertar o gatilho da incompreensão humana

  Temos alguns ‘assuntos’ polêmicos em sua essência que quando abordados ou não surtem um resultado muito prático, ou suscitam discussões vagas, inócuas e até oportunistas.
  Temas como o preconceito racial, os direitos e a valorização das mulheres, das crianças, dos negros, ...os vícios em geral.
  Mas um... em especial, gostaria de exprimir minha humilde e leiga opinião:   -Trata-se do Suicídio, esse sério e tão temido assunto.
  Não almejo, abordando este tema, nada mais do que dar uma parcela de contribuição para disseminar a gravidade, despertar a inércia e a letargia social de uma sociedade hipócrita, a qual infelizmente me incluo.
  Como mencionei vou procurar fazê-los embasado num mínimo de pesquisa, alguma vivência e muita preocupação, pois meus caros, este é um dos tabus que sustentamos, evitando mencionar e acredito que isso já deva ser um flagelo presente em quase todas as famílias.
  À que se levar em conta os casos eminentes, aonde uma ou algumas tentativas desta prática por pouco não veio a consumar-se, salvaguardado por algum familiar ou alguém bem próximo.   Enganam-se quem atribua este mal aos cidadãos de poucas posses financeiras ou sem estudos, não mesmo, já é uma realidade inserida entre os mais abastados.
  Que se “
toquem” as autoridades, as entidades sociais representativas, governo, mas, sobretudo nós indivíduos, cidadãos comuns, pais, enfim a coletividade em geral.
  Temos que literalmente nos mexeremos e bem rápido dando a este mal, o peso correto que ele de fato tem.
Sem entrar em estatísticas precisas, mas sabe-se que já é um número muito alarmante, beirando a uma epidemia.
  Não tem nada de exagero nesta colocação se considerar-mos o que em minha opinião é o “
estopim” para este infortúnio, ou seja, a depressão, mal do século, mal do mundo!
  Tornássemos nós mais atenciosos uns com os outros perceberíamos sinais prementes evidenciados, explicando melhor diria que quando alguém manifesta um ou outro transtorno em menor ou maior escala estes sinais devem ser no mínimo monitorados e acompanhados por um bom tempo.
  Por certo revelará algum tipo de problema, um prenúncio de que alguma coisa está errada.
E é real pensar que pode vir a virar uma bola de neve, muito grave, irreversível e infelizmente, até fatal.
 
 -Um desinteresse geral por temas mais sérios, o choque de pensamento em atos dentro da própria família, vindo a estender-se na rua e em sociedade como sinal incontestável de anarquia, esta é uma das vertentes.

  -Em outra escala de observação temos aqueles que se isolam de todos ao seu redor, com isso é inevitável o desinteresse geral pela vida, pelas praticas do quotidiano como: Os esportes antes, a vida familiar, social e religiosa que fazem ruir todos os sonhos que de tanto serem sufocados vão morrendo e infelizmente vão minando o senso crítico, ético e moral deste indivíduo.

  Percebo em casos que ocorreram com conhecidos e próximos, que por algum motivo manifestaram certa persistência pelo interesse ao trabalho e quase sempre um relacionamento afetivo mais sério a nutri-lo como uma espécie garantia de sobrevida se mostra ainda presente, como disse mantendo-o ainda um certo controle de seus atos.
  Mas, se para os familiares e amigos mais íntimos o “laço” do perigo tende a ficar cada vez mais apertado e de difícil sustentação, não demora e aquilo que ainda o mantinha em ‘foco’, desmorona também feito pilha de tijolos, mal alinhadas.
  Com todas as características negativas enfileirando-se, a previsão para um desfecho indesejado e terrível se achega com uma voracidade atroz e avassaladora.   Começam depois disso as tentativas mais eloqüentes de chamar desesperadamente a atenção e um problema que no princípio se apresentou como indícios e sinais, tornam-se insolúveis e irremediáveis na verdade.
  Não demora se ouvirá que
fulano atentou contra própria vida, mas foi impedido a tempo por um familiar ou um amigo presente a tempo para evitar um mal maior. Só que sabemos que não serão todas as vezes que teremos anjos vivos por perto a impedir o pior.
  Lembram que mencionei o afastamento e o esfriamento da fé como um e principal sinal incipiente desse flagelo anunciado, pois bem fazendo isso nos enfraquecemos física, mental e o mais grave espiritualmente também.
  A contribuição, a nossa contribuição não poderá restringir-se a retórica, é importante também se falar, mas o fio dessa meada será sair da teoria dando um salto à prática do servir ao próximo.
 

"Abro está discussão com intenção de um alerta para que façamos, cada um à parte que o cabe!
Estamos aí para um sadio e consciente debate, um abraço... "!!