A infelicidade por trás das redes sociais
O brasileiro está entre os mais anciosos do mundo.
Isso se deve em vários fatos a modernidade. Por trás das grandes massas seguidoras de redes sociais, que se escondem num papel fictício de felicidade contínua, sem altos nem baixos, férias intermináveis, indefectíveis defeitos.
Quantas pessoas conhecemos ou já vimos em shows de costas ao palco, fazendo filmes e selfies, enquanto rolava "Aquela performace de som!" Nos restaurantes, ambientes bacanas, em alguns casos, uma oportunidade rara para aquele ser humano, e a menor das preocupações é o ambiente, os aromas o sabor, o atendimento, apenas aquela foto do prato com o filtro certo, e pronto! Já alimentou o seu ego.
O Papa Francisco comentou que o Argentino suicida, se jogando do alto do seu ego. O Brasileiro não fica atrás, porém o nosso ego é maior, fútil e desprezível.
Uma grande diferença entre os hermanos é a sua concepção de interação social, palpável, sóbria e sobretudo intensa!
Nos orgulha dizer que fazems várias coisas ao mesmo tempo, e acaba por não fazer nada corretamente, ou não concluir nada, tudo advindo da tão famosa ansiedade, do stress.
São tantas atividades diárias que recomendamos às próximas gerações, e criamos a geração da imediata frustação, inseguras, infelizes, inconformadas com o insucesso rápido.
Sem mostrar o que realmente são, e sim o que os outros querem ver, sem intercambio social real genuína, essa interação foi perdida.